Pelo que entendi, há públicos mais importantes que outros. Vejamos:
Cada vez mais é preciso que a comunicação nas organizações seja direcionada a
segmentos específicos de públicos e como a organização influencia e se liga a
outros sistemas – públicos e outras organizações – no seu contexto ambiental.
O mapeamento de públicos proposto por França (2003) propõe um conceito de
caráter lógico e único, que defina o tipo e as interações com esses públicos,
atendendo aos seguintes objetivos:
Identificação dos públicos;
As formas de relacionamento;
Designações dos públicos;
Objetivos da relação;
A importância da relação(...)
(...) Percebe-se, aí, a existência de públicos que contribuem para a constituição da
organização, sua viabilização e a realização de negócios, bem como outros que
complementam as ações da organização, divulgando-a ou promovendo seus
produtos e/ou serviços. Esses públicos podem ser classificados em:
Públicos essenciais: divididos em constitutivos e não constitutivos, estão
ligados juridicamente à organização e são fundamentais para sua constituição,
manutenção, estrutura, sobrevivência e execução das atividades-fim, como
investidores, acionistas, sócios, empregados, fornecedores, clientes e/ou
consumidores, etc.;
Públicos não-essenciais: divididos em públicos de consultoria, setores
associativos, setoriais sindicais e setoriais da comunidade, não estão ligados aos
fatores produtivos da organização, mas aos de prestação de serviços, podendo
atuar externamente na promoção institucional e mercadológica da organização
ou intermediando relacionamentos políticos ou sociais, como as agências de
publicidade e propaganda, de relações públicas, conselhos profissionais,
sindicatos, associações da comunidade, partidos políticos, escolas,
universidades, etc.; e
Públicos de redes de interferência: divididos em concorrentes e os de
comunicação de massa (mídia impressa e mídia eletrônica), são representados
por públicos especiais do cenário externo das organizações e podem exercer
fortes influências (negativas ou positivas) junto ao mercado e à opinião pública –
o que pode favorecer ou prejudicar a organização – tendo em vista seu poder de
liderança operacional ou representativa.