Josué, muitos solos do Brasil e da região tropical, apesar de terem altos teores de argila, comportam-se, em termos de retenção de água, como solos arenosos. São solos com argilas de baixa atividade (caulinita e sesquióxidos), em geral altamente porosos. Solos de clima temperado, onde predomina a argila montmorilonita, geralmente apresentam alta capacidade de retenção de água.
Fonte: https://marianaplorenzo.com/2010/10/17/pedologia-%E2%80%93-morfologia-porosidade-do-solo/
Com relação à matéria orgânica, nos trópicos, em função da umidade e de temperaturas elevadas, a natureza produz biomassa com a mesma velocidade que ela decompõe a matéria orgânica. Os solos tropicais apresentam em média de 1-2% de MO, o que corresponde a uma variação de 30 a 60 toneladas de matéria orgânica por hectare na camada de 20 cm de profundidade. Em regiões tropicais, nos primeiros anos de cultivo do solo, mais de 50% da MO pode ser perdida por diversos processos, como a decomposição microbiana e a erosão. Fonte: https://www.ecodebate.com.br/2014/10/20/a-importancia-da-materia-organica-nos-solos-tropicais-artigo-de-raimundo-nonato-brabo-alves/
Quanto à fertilidade: Em condições tropicais predominam os solos cauliníticos, lateríticos e ricos em óxidos de ferro, alumínio e titânio caracterizados em sua grande maioria, por serem muito intemperizados e geralmente de fertilidade baixa a muito baixa. (http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/solos_tropicais/arvore/CONT000gn362j9v02wx5ok0liq1mqy0jc9b7.html)
Fósforo: Os solos tropicais são caracterizados como drenos de P pelo seu avançado grau de intemperismo. A baixa disponibilidade de P nos solos tropicais é decorrente dos seus baixos teores, da baixa solubilidade dos compostos de P, normalmente encontrados nos solos, e da sua imobilização devido às fortes interações que apresenta com os constituintes destes solos. (https://posagronomia.jatai.ufg.br/up/217/o/Leonardo.pdf?1348175483)