PEDAGOGIA PROGRESSISTA
O termo progressista é usado para caracterizar correntes educacionais que, partindo de uma análise crítica da sociedade, defendem finalidades sociopolíticas da educação. Libâneo (1990) defende que a pedagogia progressivista não tem como institucionalizarse numa sociedade capitalista; daí ela ser um instrumento de luta dos professores ao lado de outras práticas sociais. Três pedagogias despontam como críticas: a libertadora, mais conhecida como pedagogia de Paulo Freire; a libertária, que reúne os defensores da autogestão pedagógica; a crítico-social dos conteúdos que, diferentemente das outras, acentua a primazia dos conteúdos no confronto com as realidades sociais. As versões libertadoras e libertárias têm em comum o antiautoritarismo, a valorização da vivência do educando, assim como, a autogestão. Sendo assim, esta prática somente faz sentido junto ao povo, razão pela qual preferem as modalidades de ensino “não formal”. A tendência crítico-social dos conteúdos entende a escola com mediação entre o individual e o social, exercendo ali a articulação entre a transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por parte de um aluno concreto.