Gabarito: Letra E.
De acordo com o artigo ESTUDO DESCRITIVO SOBRE OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM À GESTANTE COM PRÉ-ECLÂMPSIA EM USO DE SULFATOTERAPIA.
O Sulfato de Magnésio a 50% (MgSO4 a 50%), é a droga de escolha, para prevenir e debelar a convulsão na Síndrome Hipertensiva Gestacional (SHG).
Cabe a enfermeira administrá- lo e manter observação continua quanto às intercorrências que possam ocorrer.
Para isso é importante manter bom débito urinário de no mínimo 30 ml/h e sonda vesical funcionante, avaliação mediante o balanço hídrico rigoroso assim como observar reflexos patelares que deverão estar presentes durante o tratamento e movimentos respiratórios que não devem ser inferiores a 16 mrp.
A equipe de enfermagem, é responsável pela prestação de cuidados relacionados a administração dessa droga.
O monitoramento contínuo é importante como também as reações adversas que possam ocorrer, à mãe e ao bebê.
Recomenda-se o uso de sulfato de
magnésio para prevenir eclâmpsia em mulheres com préeclâmpsia grave (grau de
recomendação A) e para a prevenção de eclâmpsia se a pré-eclâmpsia for leve,
porém com impacto diferente (grau de recomendação B).
O sulfato de magnésio pode ser
utilizado durante o trabalho de parto, parto e puerpério, devendo ser mantido
por 24 horas após o parto se iniciado antes do mesmo. Quando iniciado no
puerpério, deve ser mantido por 24 horas após a primeira dose.
A administração da dose de
manutenção deverá ser suspensa caso a frequência respiratória tenha menos de 16
incursões por minuto, os reflexos patelares estejam completamente abolidos ou a
diurese seja inferior a 100ml durante as 4 horas precedentes. Deve-se utilizar
agulha longa e técnica em zigue-zague para a administração intramuscular.
Resposta E
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde.
Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde,
Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010.