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ID
2023687
Banca
CESGRANRIO
Órgão
UNIRIO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Fisioterapia
Assuntos

A encefalopatia crônica da infância (ECI) ou paralisia cerebral pode ser caracterizada como uma desordem não progressiva, com comprometimento principalmente da postura e do movimento, além de deficit sensorial a partir de uma lesão precoce do sistema nervoso central. O sistema respiratório, secundariamente, também sofre prejuízos e pode levar a criança com ECI a internações hospitalares sucessivas. Considere as características do sistema respiratório da criança com quadriplegia espástica.

I - aumento da capacidade de realizar suspiros, o que auxilia na movimentação das secreções facilitando a expectoração.

II - padrão superficial de respiração que pode ocasionar hipoventilação alveolar, atelectasias e hipoxemia.

III - padrão restritivo pulmonar, com piora progressiva das trocas gasosas alveolares nos casos de mau posicionamento da criança por períodos prolongados.

IV - alteração da frequência respiratória, hipercapnia e encurtamento do diafragma, visto que é pouco solicitado na sua amplitude de movimento ideal.

São características do sistema respiratório da criança com quadriplegia espástica APENAS as apresentadas em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

     

  • Perda grave ou completa da função motora em todos os quatro membros podendo resultar de DOENÇAS CEREBRAIS, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL, DOENÇAS DO sistema nervoso PERIFÉRICO, DOENÇAS NEUROMUSCULARES ou, raramente, DOENÇAS MUSCULARES. A síndrome "trancada" é caracterizada por quadriplegia em combinação com paralisia do músculo craniano. A consciência é poupada e a única atividade motora voluntária que permanece está limitada ao movimento dos olhos. Esta afecção normalmente é causada por uma lesão no tronco ENCEFÁLICO superior que lesa os tratos córtico-espinhal e córtico-bulbar.

  • Segundo Slutzky (1997), as disfunções respiratórias resultantes da ventilação inadequada dos encefalopatas são pouco valorizadas. A desordem neuromotora proveniente da lesão cerebral pode promover alterações ao nível do trato respiratório que são decorrentes de alterações posturais, diminuição da mobilidade, deformidades torácicas, carências nutricionais, acentuado uso de medicações e infecções respiratórias de repetição, com consequente retenção de secreção traqueobrônquica. Dessa maneira, aumenta-se o risco de morbidade e mortalidade por afecções respiratórias nestas crianças.