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ID
2025517
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Com base no disposto no Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), julgue o item a seguir, que versa sobre correspondências oficiais.

Nas comunicações oficiais, deve-se evitar o jargão burocrático, com vistas a garantir a clareza, a padronização e a impessoalidade dos documentos oficiais.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

     

    É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.

     

    MRPR

  • GABARITO CERTO

     

     

    Outras questões ajudam no entendimento desse assunto! 

     

    (CESPE - MTE - 2013) A linguagem clara e inteligível deve pautar a comunicação oficial. Desse modo, o uso de jargão técnico colabora para a clareza na comunicação. GABARITO ERRADO 

     

    (CESPE - CPMR - 2013) O emprego do padrão oficial de linguagem em comunicações oficiais, o qual se traduz pelo uso do padrão culto de linguagem e de jargão técnico apropriado, confere à redação a uniformidade e a clareza necessárias a esses tipos de documentos. GABARITO ERRADO 

     

    (CESPE - SEE/AL - 2013) Nas comunicações que partem dos órgãos públicos e das entidades públicas federais, deve-se evitar o emprego de expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, uma vez que esses documentos devem ser compreendidos por todo e qualquer cidadão brasileiro. GABARITO CERTO 

     

    (CESPE - PC/AL - 2012) O uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais deve atender à finalidade do documento redigido, razão pela qual, na elaboração de documentos da administração pública, deve-se primar pelo emprego do jargão burocrático, próprio à natureza desses expedientes. GABARITO ERRADO 

  •      A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidadeuso do padrão culto de linguagemclarezaconcisãoformalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: "A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)". Sendo apublicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais.

     

     Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um "padrão oficial de linguagem"; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.
     

  • MDRO/02)

    Acrescente-se, por fim, que a identificação que se buscou fazer das características específicas da forma oficial de redigir não deve ensejar o entendimento de que se proponha a criação – ou se aceite a existência – de uma forma específica de linguagem administrativa, o que coloquialmente e pejorativamente se chama burocratês. Este é antes uma distorção do que deve ser a redação oficial, e se caracteriza pelo abuso de expressões e clichês do jargão burocrático e de formas arcaicas de construção de frases. A redação oficial não é, portanto, necessariamente árida e infensa à evolução da língua. É que sua finalidade básica – comunicar com impessoalidade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao uso que se faz da língua, de maneira diversa daquele da literatura, do texto jornalístico, da correspondência particular, etc. 

    #FÉ

  • Deve-se evitar 

    • Linguagem administrativa específica

    • Jargão burocrático

    • Coloquialismo 

    • Contorcionismos sintáticos 

    • Figuras de linguagem próprias da língua literária

    É permitido

    • Linguagem técnica (apenas em situações que a exijam) 

     

  • CERTO. Segundo o próprio MRPR (2002, p. 5): "O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada".

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/ManualRedPR2aEd.PDF

  • Concordo que os uso de jargões prejudica a clareza, quanto a isso não há dúvidas. Mas de que maneira interfere na padronização? Esta será mantida se o uso da forma descrita no MRPR for respeitada. Não ocnsegui entender como a padronização é prejudicada pelo uso de jargões!

  • Do manual de redação da presidência da república: 
    "Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada."

  • Tá, mais a impessoalidade não é comprometida com um jargão tecnico

  • Vamos a fonte.

    "Esses mesmos princípios (impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão e uso de linguagem formal) aplicam-se às comunicações oficiais: elas devem sempre permitir uma única interpretação e ser estritamente impessoais e uniformes, o que exige o uso de certo nível de linguagem. Nesse quadro, fica claro também que as comunicações oficiais são necessariamente uniformes,(..) Acrescente-se, por fim, que a identificação que se buscou fazer das características específicas da forma oficial de redigir não deve ensejar o entendimento de que se proponha a criação – ou se aceite a existência – de uma forma específica de linguagem administrativa, o que coloquialmente e pejorativamente se chama burocratês. Este é antes uma distorção do que deve ser a redação oficial, e se caracteriza pelo abuso de expressões e clichês do jargão burocrático e de formas arcaicas de construção de frases.

     

    Gabarito Correto.

  • Ok... sei que o jargão burocrático nao deve ser usado, mas o que a impessoalidade tem a ver com isso? A mente do examinador é confusa. Ora diz que faz parte da impessoalidade, outrora diz que não faz parte. Assim complica...
  • CORRETO

     

    Jonathas Batista

    A impessoalidade, propriedade dos textos oficiais, não se confunde com o uso de uma forma de linguagem administrativa caracterizada pela presença de expressões do jargão burocrático e por padrões arcaicos de construção de frases. CORRETO - CESPE 2015/DEPEN

  • QUESTÃO CORRETA.

     

    PRINCÍPIO DA CLAREZA

    Entedimento imediato e único. As comunicações oficiais devem ser entendidas por todo e qualquer brasileiro.

     

     

    NÃO EMPREGAR (PROIBIÇÃO):

    1. Vocabulário rebuscado (requintado) em que há excesso de primos, esmero, requinte.

    2. Linguagem regional (regionalismo).

    3. Jargão: linguagem específica, restrita a um grupo.

    4. Linguagem figurada, conotação.

     

    NÃO EMPREGAR INDISCRIMINADAMENTE (RESTRIÇÃO): pode utilizar, mas não o tempo inteiro.

    1. Linguagem técnica: quando for necessário.

    2. Inversões sintátivas (hipérbatos).

     

    Na Redação Oficial não existe um padrão oficial de linguagem!

  • O jargão prejudica a clareza, mas não afeta nem a impessoalidade nem a padronização do texto

  • Certo.

    É exatamente isso o que diz o MRPR (2ª e 3ª edições):

    […] não existe propriamente um padrão oficial de linguagem, o que há é o uso da norma padrão nos atos e nas comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.

    Por isso, deve-se evitar o jargão burocrático (burocratês), de modo a garantir a clareza, a padronização e a impessoalidade dos documentos oficiais.

    Questão comentada pelo Prof. Bruno Pilastre

  • O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada. MRPR.