SóProvas


ID
2044585
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos conceitos fundamentais de microeconomia, julgue o item a seguir.

Situação hipotética: Um funcionário que atua como gerente na filial de determinada organização comercial foi convidado a ocupar um cargo na diretoria dessa organização. Para tanto, ele teria de se mudar da pacata cidade onde a filial está localizada para a capital do estado, onde fica a sede da organização. Mesmo ciente de que essa transferência demandaria um processo de adaptação às condições de deslocamento e de segurança típicas de uma metrópole, bem como implicaria maiores custos de moradia, o funcionário aceitou o convite. Assertiva: Nesse caso, o custo de oportunidade do funcionário foi ampliado, uma vez que teve de se mudar de uma cidade pacata para uma metrópole.

Alternativas
Comentários
  • Custo de Oportunidade: é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada ou, ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação alternativa.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Custo_de_oportunidade

    Bom, não sei se a lógica do meu pensamento está correto, se não estiver, me corrigem.

    Quando se fala de custo de oportunidade, eu imagino que eu tenho um prédio, construido por mim, que esteja sendo ocupado pela minha empresa. Eu poderia muito bem alugar o meu prédio, ao invés de usa-lo. Dessa forma, o valor associado a essa alternativa não escolhida, seria um exemplo de custo de oportunidade.

    Sendo assim, uma pessoa que trabalha em uma cidade pacata tem menos oportunidade de emprego do que em uma metrópole, ou seja, o custo de oportunidade ( Ao se decidir por uma empresa, deixa-se de lado as outras) da metrópole é maior.

  • Quase tudo certo João. Porém, o custo de oportunidade é o que o cidadão abriu mão, em troca do crescimento profissional. No caso, abriu mão da segurança, do custo de vida mais baixo, em prol do crescimento profissional.

    A questão é relativa, pois a análise dependeria muito da visão de mundo do trabalhador. Se ele não gosta da vida no interior, o custo de oportunidade seria bem menor.

  • Para quem não entende os comentários e nao tem acesso a resposta. Gaba: CERTO

     

     

    Custo de Oportunidade: é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada ou, ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação alternativa.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Custo_de_oportunidade

    Bom, não sei se a lógica do meu pensamento está correto, se não estiver, me corrigem.

    Quando se fala de custo de oportunidade, eu imagino que eu tenho um prédio, construido por mim, que esteja sendo ocupado pela minha empresa. Eu poderia muito bem alugar o meu prédio, ao invés de usa-lo. Dessa forma, o valor associado a essa alternativa não escolhida, seria um exemplo de custo de oportunidade.

    Sendo assim, uma pessoa que trabalha em uma cidade pacata tem menos oportunidade de emprego do que em uma metrópole, ou seja, o custo de oportunidade ( Ao se decidir por uma empresa, deixa-se de lado as outras) da metrópole é maior.

     

     

     

     

  • Achei a questão muito subjetiva, dando margem a várias interpretações. Pode ser que eu não tenha assimilado a matéria bem ainda.

  • Eu parti do raciocínio de que o trabalhador antes da proposta não tinha custo de oportunidade. Ou seja, custo 0. Após receber a oferta mais vantajosa, ele teve de abrir mão de algo, sendo assim, foi ampliado.

  • Não se pode medir custo de oportunidade, então não há como falar que aumentou, questão subjetiva pra deixar em branco.

  • Quanto maior o preço do produto, maior o custo de oportunidade, ou seja, mais temos que abrir mão de outros produtos;

    O mesmo argumento se aplica a questão.

  • Medimos pela melhor escolha que abrimos mão. Antes de ter essa oportunidade o funcionário vivia na sua cidade pacata e no máximo abria mão de ficar em casa fazendo nada. Agora que passou a ter uma oportunidade de trabalhar na capital, se quiser aproveitá-la, terá que abrir mão de algo muito mais valioso, que é a própria vida na cidade natal, ou seja, ampliou o custo de oportunidade. Certamente aumentou o custo de oportunidade.  

     

  • O custo de oportunidade também é conhecido como custo alternativo, ou implícito, não está envolvido custos monetários. No caso explanado na assertiva, o funcionário deixará de morar na cidade pacata, onde reside com qualidade de vida, e terá que se mudar para a capital. Logo, ao optar por assumir o cargo de direção na capital, os benefícios de residir na cidade tranquila, ora descartado, deverão ser considerados como custo de oportunidade, já que o funcionário não considera somente o novo salário no processo de tomada de decisão, ele avalia o ônus do da viver em uma cidade menos segura, as dificuldades do deslocamento, maiores custos de moradia.

    Gabarito: “Correto".
  • Questão muito subjetiva. Porém se analisarmos por uma ótica quantitativa, tendo em mente que o custo de oportunidade é tudo aquilo que o funcionário em questão deixa de ganhar ao fazer sua escolha, pode-se concluir que ficando na sua cidade natal ele abriria mão apenas do cargo de diretor (custo de oportunidade = 1), no entanto se ele optar ir para a capital o custo de oportunidade será ampliando, pois ele irá abrir mão da tranquilidade da cidade pequena, do baixo custo de vida e não demandaria nenhum processo de adaptação de deslocamento (Custo de oportunidade = 3).

  • Custo da Escolha:

    Está se abrindo mão de "3" vantagens, para a escolha de "1" só vantagem.

    Hipoteticamente, se o universo de vantagens seja 100, então:

    Escolha de ir para a metrópole: 100 - 1 = 99 vantagens restantes;

    Escolha de ficar na cidade pacata: 100 - 3 = 97 vantagens restantes;

    Indo para a metrópole o "universo de vantagens" está se ampliando 97 para 99 vantagens não escolhidas.

    Se o custo de oportunidade é o custo de se abrir mão de algo quando se faz uma escolha, indo para metrópole onde se há mais(numericamente) vantagens DISPONÍVEIS, está se ampliando o o custo de oportunidade fazendo-se essa escolha.

  • O custo de oportunidade é o custo de abrir mão de algo.

    É o caso deste funcionário que se muda. Ao mudar de cidade, o funcionário deixará o conforto e a segurança da pequena cidade. Ou seja, ele abrirá mão de morar numa cidade pequena para morar em uma metrópole.

    Resposta: C

  • Quanto mais valor há nesse "algo" que você está abrindo mão, maior o custo oportunidade. Nesse caso, há um grande valor em morar em uma cidade pacata, devido a questões como: deslocamento, segurança e custo de vida. Como podemos afirmar isso? A partir desse trecho do enunciado: "Mesmo ciente de que essa transferência demandaria um processo de adaptação às condições de deslocamento e de segurança típicas de uma metrópole, bem como implicaria maiores custos de moradia, o funcionário aceitou o convite". Assim, ao se mudar, o custo de abrir mão disso é alto.

    Em outras palavras, quando o trabalhado está na cidade natal, está abrindo mão de pouca coisa (viver em uma cidade grande tem muitos problemas - parece que é a inferência que a banca queria que fizéssemos, pelos dados do enunciado). Digamos que, para estar na cidade natal, seu custo oportunidade (o que ele está abrindo mão) é 1 (pequeno). Ao se mudar, o custo de oportunidade aumentará. Por quê? Porque para estar na cidade grande, o trabalhador está abrindo mão de muita coisa, digamos, custo de oportunidade 10 (grande - deslocamento, segurança, custo de vida barato, etc.).

  • Mais uma vez: custo de oportunidade é o benefício perdido por causa da melhor alternativa abandonada quando se toma qualquer decisão. Quanto maior o benefício que você abre mão, maior se torna o custo de oportunidade. A banca quis demonstrar com essa questão que o fato de o funcionário aceitar a proposta e se mudar para uma cidade maior, implicará em maiores benefícios (salário maior, cargo melhor, mais opções de lazer, mais opções de cultura, oportunidades maiores de crescimento, etc), mesmo contando com algumas desvantagens (deslocamento, segurança, custos). 

    Parte-se do pressuposto que ele aceitou a oferta justamente porque as vantagens superam as desvantagens; sendo assim, a partir daquele momento, o seu custo de oportunidade aumenta, pois ele terá mais benefícios do que tinha antes para abrir mão em uma situação futura de escolha. 

    Em outras palavras, quando o trabalhador está na cidade natal, pacata, está renunciando a pouca coisa. Quando ele se muda para a capital, terá muitos novos benefícios e, em uma futura escolha, terá que renunciar a muito mais coisas do que antes. Ou seja, o custo de oportunidade cresceu. 

  • Faltou leitura do GRECO, prezada. rs.

  • Faltou leitura do GRECO, prezada. rs.

  • CERTO

    1. O funcionário atuava como gerente na filial da cidade do interior (utilidade A). Essa era sua escolha antes de receber o convite, certo? Mesmo antes do convite, ele tinha outras opções nenhuma delas trazia mais utilidade porque se alguma opção trouxesse mais utilidade, ele não teria escolhido trabalhar no interior. Então sabemos que seu custo de oportunidade era inferior a A.

    2. Ele recebe o convite para trabalhar na capital e aceita! Portanto, trabalhar na capital traz mais utilidade do que trabalhar no interior, porque se não trouxesse, ele não teria aceitado e trabalho e mudado de cidade, né? Então, o benefício de trabalhar na capital chamarei de utilidade B, que é maior que A.

    3. Agora, depois de ter aceitado o convite, qual passou a ser seu custo de oportunidade? Passou a ser o benefício que ele receberia ao trabalhar no interior, ou seja, o custo de oportunidade é de A.

    Nesse caso, o custo de oportunidade do funcionário foi ampliado!

  • CEBRASPE possui o entendimento do GRECO, não adianta ir por essas!

  • É necessário ter em mente que o custo de oportunidade implica em escolhas e isso acarreta vantagens e desvantagens.

    Quando o trabalhador decide mudar da filial na cidade pacata para a metrópole demanda um processo de adaptação às condições de deslocamento, segurança e custos maiores relacionado ao novo custo de vida (tudo isso está no enunciado).

    Dessa forma, podemos concluir que o custo de oportunidade será maior devido às mudanças citadas acima.

    OBS: Muito cuidado com os comentários que extrapolam o enunciado.

    Um forte abraço e bons estudos!!!

  • Como comentou nossa colega Maíra Ribeiro:

     "Na primeira hipótese, existe uma relação de hierarquia entre o agente que cometeu a infração e aquele que é o competente para responsabilizá-lo administrativamente. (...) Na segunda modalidade de condescendência criminosa, prevê a lei penal uma espécie de delação entre funcionários que tenham o mesmo nível hierárquico, ou mesmo hierarquias distintas. Nesse caso, como o funcionário não possui competência para, ele próprio, responsabilizar o agente infrator, sua obrigação limita-se a comunicar o fato à autoridade competente" (Rogério Greco, Código Penal Comentado, 2011).

  • Pessoal, sendo bem objetivo. Quando estudamos o custo de oportunidade, a única forma de não sermos completamente subjetivos é partirmos do pressuposto de que os seres envolvidos são RACIONAIS, ou seja, pautam suas escolhas única e exclusivamente pelo prisma do melhor custo benefício. Assim, se ele efetivamente OPTOU pela nova função na diretoria da empresa, certamente abriu mão de uma vida "pior" para uma "melhor". Seu custo de oportunidade anterior era a vida e o emprego na cidade pacata e passou a ser a vida e o emprego na capital, portanto MAIOR que o anterior. O "pulo do gato" do enunciado é apenas se ater ao fato de que ele efetivamente TOPOU a proposta de ir para a capital. Espero ter sido claro. Abraços e bons estudos a todos!

  • Acho que a colega entendeu errado. O artigo 320 não fala "superior hierárquico", fala em funcionário.

    Deixar o Funcionário de responsabilizar subordinado...

    Deixar o Funcionário, quando lhe falte competência, de levar o fato ao conhecimento da autoridade...