Prof Heber Viana - Estratégia concursos
A inclinação de uma curva de indiferença é a sua taxa marginal de substituição que
é igual à razão das utilidades marginais.
A dúvida reside na parte final da assertiva. Será que é possível a não existência de
utilidades marginais? Não encontrei esta resposta em nenhum lugar, mas posso
imaginar que o caso dos bens complementares perfeitos se encaixa. Nesta
situação, não temos utilidade marginal para os bens envolvidos a menos que ambos
os bens sejam aumentados na mesma proporção. Para estes bens
(complementares perfeitos), a inclinação da curva de indiferença seria indefinida.
Assim, a assertiva acaba sendo correta, apesar da parte final que é um pouco
estranha.
Gabarito: Certo
TMS= dY/dX = Px/Py=Umgx/Umgy
Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Teoria do Consumidor!
Apesar da redação confusa da questão, o que ela deseja saber é se a relação entre a inclinação da curva de indiferença e as utilidades marginais dos bens em questão.
E isso ocorre de fato!
Basta lembrarmos que a inclinação de uma curva de indiferença é dada, em módulo, por p2/p1 (isto é, o preço do segundo bem dividido pelo preço do primeiro bem). E que a condição de equilíbrio do consumidor ocorre quando:
p2/p1 = Umg2/Umg1
Ou seja, o equilíbrio do consumidor ocorre quando a inclinação da curva de indiferença (p2/p1) for igual à utilidade marginal do bem 2 dividida pela utilidade marginal do bem 1.
Assim, de fato, a inclinação da curva é função da utilidade marginal dos bens, dada a relação entre as variáveis.
Gabarito do Professor: CERTO.