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ID
204547
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos últimos anos, a matriz energética brasileira vem-se diversificando, sobretudo com a incorporação dos agrocombustíveis, como o etanol.
O principal produto empregado na fabricação desse agrocombustível no Brasil é a(o)

Alternativas
Comentários
  • Vale lembrar que o outro "produto" empregado na fabricação desse agrocombustível é a mão-de-obra em condições desumanas.

  •       O etanol (CH3 CH2OH), também chamado álcool etílico e, na linguagem popular, simplesmente álcool, é uma substância orgânica obtida da fermentação de açúcares, hidratação do etileno ou redução a acetaldeído, encontrado em bebidas como cerveja, vinho e aguardente, bem como na indústria de perfumaria. No Brasil, tal substância é também muito utilizada como combustível de motores de explosão, constituindo assim um mercado em ascensão para um combustível obtido de maneira renovável e o estabelecimento de uma indústria de química de base, sustentada na utilização de biomassa de origem agrícola e renovável.

         No Brasil ele é produzido em grande escala utilizando como matéria-prima a cana-de-açúcar . Há também a produção em outros países como os EUA e a França, que utilizam o milho e a beterraba, respectivamente. Entretanto o processo brasileiro é o mais avançado, pois, para cada unidade de energia utilizada no processo, são geradas cerca de 8 unidades de energia na forma de etanol enquanto no processo americano essa relação é de cerca de 1 para 1,3 atualmente. O processo francês alcança a marca de 1 para 1,5 . Além disso, no processo brasileiro começa a tornar-se cada vez mais comum a utilização do bagaço da cana, sobra do processo, para a geração de eletricidade.

         O bioetanol ainda é muito criticado por alguns grupos de pessoas que consideram desperdício de alimentos que poderiam alimentar seres vivos

  • Uma curiosidade: O coco babaçu também é utilizado como agrocombustível. Há diversos estudos sobre a sua possível utilização como fonte de energia, principalmente na região norte.


    Biomassa de babaçu é alternativa energética

    As 985 mil toneladas de cascas do coco babaçu obtidas anualmente com o aproveitamento industrial de castanhas, no Norte e no Nordeste, poderiam gerar o equivalente a 104 mW por ano, o que corresponde a 5% da matriz energética nacional. É o que revelou uma tese de doutorado defendida recentemente na Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM) da Unicamp. Incluindo as cascas que as quebradeiras de coco jogam no mato, a biomassa de babaçu chega a 2,9 milhões de toneladas por ano, o suficiente para produzir 260 mW de energia em sistema de co-geração.

    "O estudo demonstrou que a biomassa de babaçu é uma alternativa energética altamente viável", diz o autor da tese, Marcos Alexandre Teixeira. Segundo ele, o aproveitamento da casca do coco como fonte energética poderia ser adotado principalmente em centros comunitários de beneficiamento da castanha do próprio babaçu. O fruto ocorre naturalmente em toda a Amazônia Legal além de nos Estados do Piauí e Maranhão. Todos os dias, as catadeiras de coco deixam nas matas de 5 a 7 quilos de casca.

    Segundo Teixeira, a tecnologia para geração de energia a partir do babaçu é a mesma usada em relação à biomassa de cana-de-açúcar. "São necessários apenas alguns ajustes nas caldeiras", explica. Além disso, segundo o pesquisador, o babaçu apresenta como vantagem adicional uma densidade 2,5 vezes maior e um teor de umidade menor, de 15% a 17%, enquanto o teor de umidade do bagaço de cana fica em torno de 50%.

    Isso significa que as cascas de babaçu armazenadas em um metro cúbico produzem 2,5 vezes mais energia do que o bagaço de cana e queimam melhor porque estão mais secas. "Outra vantagem é que o babaçu ocorre em abundância em áreas onde normalmente a cana não vai bem", diz Teixeira. Segundo ele, trata-se de um sistema de geração de energia ecologicamente correto em locais onde a cana não é uma boa opção.

    De acordo com Teixeira, a energia gerada poderia ser usada na própria cadeia produtiva do babaçu, alimentando máquinas de centrais de beneficiamento, onde se extrai o óleo das castanhas. "Ainda teríamos um vapor de média pressão, que poderia ser usado no aquecimento da pasta de babaçu, para separar o óleo, usado na indústria, e a torta, fornecida como ração animal".


    Fonte: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/marco2003/ju205pg10a.html


  • Mas um presente ,,,