“Começa a cúpula sobre clima para definir novas metas contra mudança climática. A cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudança climática, destinada a discutir metas para reduzir as emissões de gases do efeito-estufa, foi iniciada nesta segunda-feira (07/12/2009), em Copenhague, na Dinamarca. A maior reunião já realizada sobre o aquecimento global, que reúne 15 mil pessoas, delegados de 192 países, ambientalistas e ONGs, se propõe a superar a grande brecha entre países ricos e pobres para combater os efeitos das emissões de CO2 nas próximas décadas.”
(Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente. Acesso em: 10 dez. 2009.)
A emissão de gases de estufa reflete, essencialmente, o nível de industrialização e o modelo energético adotado pelos diferentes países. Nesse sentido, em se tratando da questão energética e os impactos ambientais, julgue os itens abaixo:
I – A queima do petróleo, do carvão mineral e, em menor escala, do gás natural, libera gases poluentes na atmosfera, entre eles os gases de efeito-estufa, diretamente associados ao aquecimento global.
II – A produção de energia elétrica em centrais termonucleares não produz emissões de gases causadores do efeito-estufa. No entanto, essa forma de produção de energia, além de possuir um alto custo, origina resíduos com alto poder de contaminação que não tem ainda uma solução suficientemente segura e satisfatória para seu descarte.
III – Nas usinas hidrelétricas, a eletricidade é obtida por meio do aproveitamento das águas dos rios. A força hidráulica movimenta turbinas que acionam os geradores responsáveis pela transformação da energia hidráulica em energia elétrica. Nesse sentido, essa forma de obtenção de energia elétrica não apresenta restrições ambientais, já que não gera poluição atmosférica.
IV – A produção de biocombustíveis apresenta-se como uma alternativa energética sustentável, uma vez que as emissões de gases decorrentes da queima do etanol e do biodiesel é menos poluente do que a queima dos derivados de petróleo. Além disso, o aproveitamento de mão-de-obra em grandes áreas monocultoras reduz o problema do desemprego.