Alternativas
A doença renal em estágio final ( insuficiência renal) é um problema crescente. Em
pacientes dialíticos, a chance de complicação após cirurgia de revascularização do
miocárdio é muito maior comparado com outro grupo de coronariopatas, porém o
prognóstico sem o tratamento cirúrgico torna se reservado. Embora a doença
coronariana não seja a principal causa de óbito entre os pacientes renais terminais, a
cirurgia tem suas bases bem estabelecidas.
A disfunção ventricular esquerda é um preditor de mortalidade para a cirurgia de
revascularização do miocárdio. Inicialmente os pacientes com disfunção ventricular
não eram encaminhados para a cirurgia de revascularização. Atualmente a disfunção
ventricular é considerada uma indicação e não contra indicação da cirurgia de
revascularização do miocárdio. Após o estabelecimento do conceito de miocárdio
hibernante e miocárdio atordoado, a revascularização melhora a performance do
miocárdio e aumenta a sobrevida desses pacientes.
É reconhecido que o diabetes mellitus apresenta elevado risco de complicação tanto
no tratamento percutâneo quanto cirúrgico. Diabetes é uma condição caracterizada
biologicamente pelo estado ativo inflamatório, proliferativo e pré trombótico. Os
pacientes diabéticos tendem a apresentar coronariopatia mais acentuada bem como
extensa, tendo o tratamento cirúrgico a melhor opção terapêutica.
Os pacientes idosos coronariopatas apresentam elevado risco quando são submetidos
a procedimentos de revascularização (percutânea ou cirúrgica). A despeito do risco, o
tratamento de revascularização deve ser oferecido aos idosos que apresentam sintomas
anginosos após esgotados todos os meios farmacológicos.