O relatório PLATT foi um marco importante a respeito das condições da criança hospitalizada, publicado em 1959, foi elaborado por um comitê de Bem-Estar da Criança no Hospital e constituído pelo Conselho Central de Serviços de Saúde de Londres. O relatório, realizado a partir de vários estudos relacionados ao desenvolvimento físico e emocional da criança, à contribuição de pais de crianças hospitalizadas, às instituições hospitalares, pôde contar também com dados estatísticos sobre a hospitalização infantil na Inglaterra. Alertava, sobretudo, para as condições de privação e isolamento físico e social, tão nocivos ao desenvolvimento físico e emocional da criança(3).
Nos hospitais, que já incorporam a permanência do acompanhante em suas unidades de internação pediátrica, observa-se a ausência de um programa formalmente estabelecido, sendo o papel do acompanhante indefinido e variável de hospital e, até mesmo, em relação à equipe de plantão, numa mesma instituição. A permanência do acompanhante nas unidades de internação pediátrica ocorre, de modo geral, por força de lei, sem um programa que oriente e facilite esse processo.