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ID
206167
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

K. Anders Ericsson, sueco grandalhão, barbudo e entusiástico, é professor de Psicologia na Florida State University, na qual recorre à pesquisa empírica para determinar o quanto do talento é "natural" e o quanto é adquirido. Conclusão: o atributo que em geral denominamos "talento bruto" é muito superesti­mado. "Muita gente acha que as pessoas nascem com limitações inatas", diz. "Mas dispomos de muito poucas evidências concretas de que alguém seja capaz de alcançar qualquer espécie de desempenho excepcio­nal sem se dedicar ao autoaperfeiçoamento". Ou, em outros termos, a excelência - no futebol, no piano, na cirurgia ou em programação de computadores - quase sempre é conquistada, não inata.

E é verdade, como sua avó sempre lhe dizia, que a prática realmente faz a perfeição. Mas não só a prática desordeira, ao acaso. O domínio de uma área, a mes­tria, decorre do que Ericsson denomina "prática delibe­rada", o que significa mais que tocar ao piano a escala de C menor 100 vezes ou treinar saques de tênis até deslocar o ombro. A prática deliberada tem três com­ponentes básicos: definição de objetivos específicos, obtenção de feedback imediato e concentração tanto em técnicas quanto em resultados.

As pessoas que se tornam excelentes em determinada área nem sempre são as mesmas que parecem "super­dotadas" quando crianças ou jovens. Isso sugere que, quando se trata de escolher o que fazer na vida, as pessoas devem fazer o que amam - sim, sua avó tam­bém lhe disse isso - porque, se você não amar o que faz, dificilmente se empenhará o suficiente para ser bom no que faz.

LEVITT, Steven D.; DUBNER, Stephen J. Super Freakonomics. O lado oculto do dia a dia. Trad. Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010, p. 56-57. (adaptado)

Analise as alternativas abaixo e assinale a correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá, gostaria de maiores esclarecimentos sobre essa questão. Fiquei em dúvida pela letra "c" e pela letra "d" e optei marcar pela leltra "c", que achei mais coerente com a norma culta da lingua portuguesa.

     

  • Então, a alternativa C está errada sim, veja bem:

    C (errada) "Tentei falar com a professora, mas ela estava fora" e "Tentei falar com a professora, mas a mesma estava fora" 

    Não se deve usar a palavra "mesmo" ou "mesma" como pronome pessoal. Na verdade, o pronome "mesmo" é demonstrativo. Sua função é retomar uma oração ou reforçar um termo de natureza substantiva.

    O termo pode ser usado ainda como valor reforçativo, advérbio, adjetivo, ou com o período composto por subordinação...

    Espero ter ajudado!
    Abçs
  • Ref. alternativa D:

    Crase diante de nome próprio feminino é facultativa.

    3 hipóteses de crase facultativa são:

    1. Diante de pronomes possessivos femininos no singular (Viajou devido a/à sua doença)
    2. Posposto a "até" (Dirigiu-se até as/às autoridades)
    3. Nomes próprios femininos
  • Atenção, nem sempre a crase diante de nome próprio feminino é facultativa. Há casos em que ela é NECESSÁRIA para evitar ambiguidades.

    Ex:
    Peguei a carta e levei à Danielle (levou a carta para Danielle)

    Peguei a carta e levei a Daniele (levou Daniele)

     

  • uso facultativo da crase

  • A Faculdade da CRASE

  • Em se tratando de nome de MULHER, a crase é facultativa.

  • De ante de nome de mulheres é facultativo ,se for personalidade é proibido e usa para evitar ambiguidade

  • Porque a letra a está errada ?
  • Cristiano, não entendi sua observação...

    -Posposto a "até" (Dirigiu-se até as/às autoridades)-

    Aprendi que Crase é proibida depois das preposições.

    Estou equivocada?!!!

  • D

    Crase facultativa quando:

    -Antes de nomes próprios femininos

    -Antes de pronomes possessivos

    -Depois da preposição até antecedendo substantivos femininos

  • AHHHH, que ódio. Como o uso da crase pode ser opcional, a regra tinha que ser uma só.