A) Errado. O plano chamado Carta dos Catarinenses,
promovido por Esperidião Amin (PDS), em 1983-86, não foi a
primeira experiência de planejamento em Santa Catarina, já que existiam várias
iniciativas anteriores.
B) Errado. O Plameg foi resultado do Seminário
Socioeconômico promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Santa
Catarina (FIESC), em colaboração com a Confederação Nacional da Indústria (CNI)
e a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL), nos anos de 1959 e
1960, sob a coordenação de Celso Ramos, então Presidente da FIESC. Os objetivos
do plano resumiam-se na execução, aperfeiçoamento e autorização de obras e
serviços públicos e promoção do desenvolvimento econômico e social do Estado".
Do total previsto para o quinquênio 1961-65, 28,3% eram destinados a rodovias;
26,6%, à energia; 11,6%, à educação; 6,6%, à saúde; 5,7%, à participação em
empreendimentos pioneiros; 4,7%, à agropecuária; e 1,7%, ao crédito do Banco do
Estado, o Plameg II permaneceu com a estrutura do Plameg I. Fonte: O
planejamento estadual em Santa Catarina de 1955 a 2002, de Alcides Goularti
Filho.
C)Errado.
A Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina
S.A. - Badesc - sociedade de economia mista, de capital autorizado, criada pela
Lei nº 4.950, de 11/11/1973 e instalada oficialmente em 26/08/1975, segundo o
site
http://www.badesc.gov.br/portal/quem_somos.jsp. Sendo assim, a referida agência de fomento não foi
criada no período mencionado na questão, durante o POE.
D)
Correto. O Projeto
Catarinense de Desenvolvimento –PCD, implantado por Colombo M. Salles (Arena),
dentre 1971-74. nesse plano, do total dos recursos, 22,7% eram destinados à
agricultura; 21,98%, à indústria; 21,0%, aos transportes; 14,9%, a saneamento;
apenas 5,6%, à energia; 3,8%, a telecomunicações; 0,2%, à modernização
administrativa; e 3,7%, a outros. Fonte: O planejamento estadual em Santa
Catarina de 1955 a 2002, de Alcides Goularti Filho.
E)
Errado. Do ponto de vista político e social, até então, a proposta de Pedro Ivo
era a mais avançada para a sociedade catarinense: planejamento participativo e
participação permanente de todos. Já do ponto de vista econômico, mesmo
reconhecendo a importância do Estado como indutor, contraditoriamente advogava
em favor da austeridade fiscal e do saneamento do Estado. Dentro da proposta de
“austeridade", reduziu 1.706 cargos comissionados na área da educação, além de
desativar frotas de veículos e contratar menos de 50,0% de novos funcionários
em relação aos três governos anteriores. Tais medidas seriam, talvez,
necessárias para moralizar o Estado e não para reduzir a sua atuação como um
orientador e condutor do desenvolvimento econômico. Fonte: O planejamento estadual
em Santa Catarina de 1955 a 2002, de Alcides Goularti Filho.
Gabarito: Letra “D".