SóProvas


ID
2062759
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-BA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Retrato da 'velha Bahia mundana'
    O professor e mestre Cid Teixeira diz que a literatura na Bahia é também feita por obras de autores desconhecidos do grande público e que atuam como formiguinhas editando seus próprios livros, quase sempre com tiragem que variam entre 500 e 1000 exemplares, com esforço próprio e ajuda de alguma empresa. A maioria das monografias sobre a vida dos municípios baianos foi produzida desta forma.
    A propósito, chega em nossas mãos e à leitura uma dessas obras, escrita por José Grimaldi Mariano, intitulada "Histórias ao Pé da Letra" com ilustrações de Simanca, Cau e Reinaldo, selo da editora Ponto & Vírgula, 125 páginas. São crônicas do cotidiano escritas por um funcionário de A Tarde, o qual tem grande parte de sua vida dedicada profissionalmente a este jornal de longo curso, com muitas histórias, pois, centenário essa 'folha' já comemorou.
    E Grimandi – assim é mais conhecido – traz aos leitores muitas dessas histórias em crônicas tecidas sem o pendor literário de um profissional, pero, de grande valia. Ou como diria o mestre Cid: – São exatamente essas pequenas histórias, os causos, o dia a dia de episódios da Bahia que compõem o cenário de nossa literatura que, infelizmente, não conta com circuitos literários, editoras de maior porte, feiras permanentes e assim por diante.
   Vê-se, pois, que José Grimaldi deve ter passado pelos mesmos problemas de centenas de outras pessoas que desejam publicar um livro, possuem escritos na gaveta, mas, não têm como fazê-lo. Felizmente, Grimaldi fez e sua obra é deliciosa, singela, de uma sinceridade sem par. O autor usa uma linguagem coloquial, caseira – como deve ser a boa crônica – descrevendo os cenários e os episódios com os personagens usando as palavras que vivenciavam em seus diálogos. (...) É um painel da 'velha Bahia mundana' com papos sobre o mercado publicitário, jornalismo, música, futebol, vida alheia, a mulherada, à boa mesa e assim por seguinte.
    Há quem entenda que a crônica é um dos campos da literatura mais fáceis de ser praticado. É possível. De fato, a ficção é mais complicada, mais tensa. Mas a crônica quando posta dessa forma, sem rebuscamento de linguagem, tratando o cotidiano de uma cidade é perfeita, maravilhosa. São pequenos detalhes da vida que compõem "Histórias ao Pé da Letra". Fácil de ser lido, agradável, pitoresco, um retrato fiel de parte da Bahia.
(Fonte: http://www.bahiaja.com.br/rosadelima/literatura/coluna/2015/06/07/rosa-de-lima-comenta-historias-ao-pe-da-letra-de-j-grimaldi-mariano,4458,0.html) - adaptado

A cronista, no início de seu texto, cita a opinião de um professor de Literatura, segundo o qual

Alternativas
Comentários
  • Na minha opnião a C não está errada, analisando o trecho  "O professor e mestre Cid Teixeira diz que a literatura na Bahia é também feita por obras de autores desconhecidos do grande público( se são desconhecidos é porque não contam com maior divulgação).."

  • Letra. D. A literatura na Bahia é também feita por obras de autores desconhecidos do grande público e que atuam como formiguinhas editando seus próprios livros, quase sempre com tiragem que variam entre 500 e 1000 exemplares, com esforço próprio e ajuda de alguma empresa. 

    São desconhecidos do grande público, porém do pequeno público é conhecida.

  •  Na minha humilde opinião a C não está errada, até porque o professor de literatura não menciona se as obras são boas ou ruins, não se fala em mérito. Quem elogia tais obras é o próprio autor e não o professor.

  • Na minhha opinião o ítem c é correto. Olhando para o ítem c e d os dois tem algo em comum (tiragem reduzida ou menor divulgação) a parte que os diferencia é que muitos autores desconhecidos publicam seus livros. 

  • Não vejo erro na "C". Além disso, o texto não afirma que uma triagem entre 500 e 1000 exemplares é muito reduzida, a questão de ser muito reduzida é implícita, interpretativa. 

  • C - muitos autores desconhecidos publicam seus livros, mas não contam com maior divulgação. – errada - segundo o professor, a literatura formada por pequenas histórias e causos e episódios da Bahia é que não conta com divulgação. Não há, portanto, respaldo para a afirmação de que os autores desconhecidos não contam com divulgação.

     

    FONTE:ESTRATÉGIA CONCURSOS PROFSSORA RAFAELA FREITAS.