SóProvas


ID
2063149
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Desenvolver habilidades para o bem estar é tão importante quanto construir pontes

O especialista em educação emocional e social João Roberto de Araújo, criador da campanha Ribeirão Pela Paz, defende prioridade de um ensino cidadão: “É preciso ensinar para a vida”.

Para o Mestre em Psicologia Social e fundador da organização Inteligência Relacional, pode-se e deve-se aprender na escola, além de Matemática e Português, como ter tolerância, desenvolver diálogos e ter controle dos estados emocionais: “É preciso criar condições para que não se formem apenas pessoas que passem no vestibular e tenham sucesso socioprofissional, mas que sejam pessoas que possam aprender a conviver em sociedade”.
João Roberto teve esta clareza maior quando trabalhou pela ação Ribeirão Pela Paz, no começo dos anos 2000, e tentou encontrar outras formas de combater a violência por outro caminho, não o já sempre pensado da repressão.
Na cidade ideal do psicólogo, os filhos dos pobres e dos ricos seriam acolhidos da mesma forma para ter as mesmas oportunidades de desenvolvimento e de compreensão do sentido da vida.
O Ribeirão Pela Paz foi uma audaciosa ação para enfrentar a questão da violência urbana na cidade. Quais os caminhos hoje em dia?
João Roberto de Araújo: O fenômeno da violência sempre incomodou muito a todos, as famílias, as lideranças e, até hoje, é um tema central entre os grandes flagelos da sociedade. No entanto, sempre houve muita desinformação sobre as causas da violência e poucas reflexões consistentes sobre esse fenômeno. Nós vivemos, e vivíamos no passado, e ainda vivemos hoje, uma ênfase muito grande nas respostas de repressão: pena de morte, respostas fortes de armamentos, mecanismos de segurança pública, aperfeiçoamento penal, agilidade da justiça, questão da maioridade, entre outras. Enfim, esse eixo da repressão no passado sempre foi muito forte e ainda continua hoje. E é fácil em uma análise mais criteriosa verificar que a repressão é necessária desde que legítima, não é a violência pela violência, mas a legitimidade do estado de responder pela proteção da sociedade usando a força legalmente. A repressão legítima é absolutamente necessária, mas não é suficiente.
Nesse sentido, o Ribeirão Preto Pela Paz foi a primeira iniciativa que procurou despertar nas lideranças e na comunidade a consciência sobre o fenômeno da violência, trazendo as dimensões sociais, sociológicas, psicológicas do fenômeno da violência. Foi um marco que se revelou pioneiro para ação da própria mídia que, antes, diante de um fato criminoso da violência na sociedade procurava, unilateralmente, os depoimentos policiais. Após o Ribeirão Preto Pela Paz, passou a ouvir sociólogos, historiadores, psicólogos e antropólogos, que começaram a colocar o seu olhar maior sobre esse fenômeno. Nesse sentido, houve um grande avanço na compreensão do fenômeno da violência a partir do Ribeirão Pela Paz e uma melhoria também nos tipos de resposta oferecidas. Esta foi uma das contribuições do Ribeirão Pela Paz que, depois, naturalmente, em seu processo evolutivo, acabou por chegar a trabalhos mais profundos de desenvolvimento de Cultura de Paz e Não Violência, até culminar em uma metodologia de educação emocional e social que torna essa abordagem regular e permanente na escola e na sociedade.
Que tipos de políticas e ações precisariam, agora, ser implementadas numa cidade como Ribeirão?
Não só para uma cidade como Ribeirão Preto, mas para qualquer agrupamento humano, para as vilas, para as cidades pequenas, para as cidades grandes, enfim para todo aglomerado humano, é preciso transitar de ações de sensibilização para ações mais regulares e permanentes junto à sociedade. De forma muito especial, em dois segmentos fundamentais: na escola, na formação de nossas crianças e dos nossos jovens, e nas famílias. É preciso que as famílias compreendam o fenômeno da violência, as consequências de estilos parentais inadequados na relação com seus filhos, seus parentes, com seu grupo familiar. E é fundamental que nas escolas não fiquemos apenas nessa dimensão convencional, da lógica matemática, linguística, memória, mas que se recupere a importância do ensino, das humanidades. Ensinar para a vida, educar para as relações, criar as condições para que não se formem apenas pessoas que passem no vestibular e tenham sucesso socioprofissional, mas que sejam pessoas que possam aprender a conviver em sociedade, desenvolvendo diálogo, tolerância e, principalmente, desenvolvendo competência em relação aos seus estados emocionais. Por exemplo, ter autonomia emocional para ficar menos vulnerável ao estado emocional do entorno, desenvolver regulação emocional para aprender o que fazer com a sua raiva, com o seu ciúme, com sua ansiedade, desenvolver competências sociais e, principalmente, a competência do bem viver, a competência do bem-estar, a competência para além da dimensão material, do status, para as pessoas aprenderem a ser feliz. Isto é um desafio do futuro. Transitar de uma sensibilização prática e eventual para uma ação consistente regular e permanente na escola e na família.
O que você considera uma cidade justa e sustentável, solidária e humana?
Antes de tudo, é uma cidade que educa e a que educa em um sentido de que oferece oportunidade de desenvolvimento para todas as pessoas, das famílias ricas, das famílias da classe média e das famílias pobres. Há muitos pobres materiais profundamente evoluídos, como há ricos materiais e plenamente inferiores. Não é uma questão material, é uma questão de oportunidade de desenvolvimento mental. Uma cidade justa, sustentável, solidária e humana é uma cidade que acolhe os filhos dos pobres tanto quanto os filhos dos ricos, para que eles possam compreender melhor o sentido de viver, o sentido da vida, para que eles possam ter oportunidades iguais de desenvolvimento.
O que não pode faltar em um bom projeto de cidade?
As cidades já estão, convencionalmente, focadas em necessidades muito conhecidas: asfalto, ponte, saneamento básico, trânsito, enfim, toda essa dimensão da infraestrutura, que é, sem dúvida, importante. Mas tão importante quanto é também trabalhar num nível mental das pessoas. Tão importante quanto fazer pontes é desenvolver competências nas pessoas para as habilidades do bem-estar, para as habilidades das relações. Portanto, o que não pode faltar em uma liderança política ou em uma cidade é esse olhar da educação para a vida, educação que vai além dessa abordagem convencional, mas que também agrega competências para conviver com o outro, para a família funcionar melhor. Enfim, uma educação para ser cidadão, uma educação para a paz, uma educação para o aprendizado das emoções, uma educação para a vida.
Fonte: http://www.inteligenciarelacional.com.br/noticia/14-12-2015- desenvolver-habilidades-para-o-bem-estar-e-tao-importante-quantoconstruir-pontes

Em “E é fácil em uma análise mais criteriosa verificar que a repressão é necessária desde que legítima”, é possível identificar a seguinte figura de estilo:

Alternativas
Comentários
  • Silepse: concordância com a idéia e não com a palavra.
    Silepse de gênero: 
    Sua Excelência está enganado.
    feminino masculino
    Silepse de número:
    Um bando de moleques gritavam.
    singular plural
    Silepse de pessoa:
    Os candidatos estamos preparados.
       3ª pessoa       1ª pessoa 

    Antítese: aproximação de idéias opostas.
    Adeus: vamos pra frente,
    "recuando de olhos acesos (Drummond)
     
    Amor é fogo que arde sem se ver;
    é ferida que dói e não se sente. (Camões)

    Catacrese: é uma metáfora estratificada, que se usa não por criatividade, mas por não existir outra palavra que a substitua.

      Ex.:
    folha de livro, dente de serrote, dente de alho, céu da boca, braço de rio, braço de cadeira, pé de mesa, barriga da perna, bico de bule, asa de avião, asa de xícara, embarcar no trem, azulejo branco, enterrar o dedo no pão, e outros.

    Zeugma: elipse para não repetir verbo ou substantivo.
    Encontrei a resposta. Ela não (encontrou a resposta).
    Cláudia escovou os dentes. Eu, as unhas (escovei).

    Elipse: omissão de um termo, facilmente perceptível.
    (Eu) preciso (de) que me ajudem.

    RESPOSTA : letra ( E ) 

  • ERREI POR FALTA DE ATENÇÃO.

    GAB.E

    “E é fácil em uma análise mais criteriosa verificar que a repressão é necessária desde que A REPRESSÃO SEJA legítima”

  • E é fácil em uma análise mais criteriosa verificar que a repressão é necessária desde que A REPRESSÃO SEJA legítima”

    elipsi- omissão sem referente

    zeugma-omissão com referente

    não entendi por que não é zeugma!!!!!

  • Também não entendi o pq de não tratar-se de uma zeugma!! Já que a mesma possui a mesma regra de omissão da elipse, mas desde que a palavra ja tenha sido expressa na frase.

     

    Ex.: Ele gosta de geografira; eu, de português.

     

    A mesma coisa ocorreu nessa questão, omitindo repressão, palavra já dita na frase a fim de não repetí-la. Não vejo outro coisa que não seja uma zeugma!!

  • DEVÉRIA SER ANULADA

  • também pensei que se tratava de zeugma... :/

  • “E é fácil em uma análise mais criteriosa verificar que a repressão é necessária desde que 'SEJA' legítima”

    ELIPSE: omissão de um termo, facilmente perceptível.

    Não há necessidade em se repetir o termo "repressão", caso fosse necessário notariamos pela pontuação, como no exemplo já citado:

    Ex.: Ele gosta de geografira; eu, de português.

     

     

     

  • Diferença de Zeugma e Elipse.

     

    Zeugma: Omissão de um termo citado na frase.

    Ex.: Ela gosta de química, eu de matemática. (omissão do "gosto").

     

    Elipse: Omissão de um termo.

    Ex.: Sou paciente. (O "eu" foi omitido)

     

    No caso da questão a omissão ocorreu de um termo já citado na frase. (Repressão), 

    Foco, Força e Fé!

  • Zeugma
    Tal figura não é frequente em provas de concurso, logo a ideia de uma supressão de um
    termo anteriormente expresso tem se aplicado também à elipse. Em outras palavras, os
    concursos costumam analisar o zeugma como elipse, o que não deixa de ser verdade, pois a
    diferença entre elas é que a elipse é a omissão de um termo sem referência no texto; já o
    zeugma é a omissão de um termo ocorrido anteriormente no texto.
    – Meu irmão passou em dois concursos; eu, em um só.
    – Corremos 5 km, eu em 30 minutos, ele em 25.
    – Ele é muito estudioso e a irmã também é.
    Traduzindo: Meu irmão passou em dois concursos; eu passei em um só. / Corremos 5 km,
    eu corri em 30 minutos, ele correu em 25 minutos. / Ele é muito estudioso e a irmã também
    é estudiosa.

    Elipse
    É a omissão de um termo ou de uma expressão.
    – Saímos ontem à noite.
    – Na sala de espera, apenas dois ou três pacientes; dentro do consultório, um.
    – Espero tão logo encontre seu par.
    Obs.: Explicitando o termo elíptico: Nós saímos ontem à noite. / Na sala de espera, havia
    apenas dois ou três pacientes; dentro do consultório, havia um. / Espero que tão logo
    encontre seu par.

    A gramatica para concursos- Fernando Pestana

  • Elipse

     

    Consiste na omissão de um ou mais termos numa oração que podem ser facilmente identificados, tanto por elementos gramaticais presentes na própria oração, quanto pelo contexto. Exemplos:

    1) A cada um o que é seu. (Deve se dar a cada um o que é seu.)
    2) Tenho duas filhas, um filho e amo todos da mesma maneira. (Nesse exemplo, as desinências verbais de tenho e amo permitem-nos a identificação do sujeito em elipse "eu".)
    3) Regina estava atrasada. Preferiu ir direto para o trabalho. (Ela, Regina, preferiu ir direto para o trabalho, pois estava atrasada.)
    4) As rosas florescem em maio, as margaridas em agosto. (As margaridas florescem em agosto.)

     

    [ Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil8.php ]

  • Nãome conformo que não seja Zeugma!

    Zeugma: elipse para não repetir verbo ou substantivo.

    "SEJA" legítima 

  • Rapaz, isso aí pode ser muito bem elipse ou zeugma. Bota recurso. Rss
  • Zeugma é uma figura de linguagem na língua portuguesa, que consiste na omissão de uma palavra já mencionada numa frase.

    Exemplo: “Eu gosto de sorvete; Maria, de chocolate” / “Sua casa é enorme, a minha é mais simples”.

    Recurso sem sombra de dúvida!
     

  • Depois de 4 meses caí novamente nesta questão e mudei de ideia sobre meu comentário feito há um tempo atrás.

     

    Não tenho mais dúvida, trata-se de uma ELIPSE. Observe:

     

    Período original: E é fácil em uma análise mais criteriosa verificar que a repressão é necessária desde que legítima

     

    __________________________________________________________________________________

    Vamos utilizar as duas figuras de linguagem (Zeugma e Elipse) no período apresentado para ver como fica isso aí...

     

    ZEUGMA - Repetição de termo JÁ MENCIONADO ANTERIORMENTE.

    (Vamos tentar dar uma "zeugmada" nesse trechinho aí. rs)

     

    “E é fácil em uma análise mais criteriosa verificar que a repressão é necessária desde que a repressão legítima” 

     

    Dá pra notar que NÃO FICOU LEGAL, né? Ficaria caso o termo fosse repetido com um verbo após ele "a repressão SEJA".

    Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, não obstante, a partir do momento que inserimos um termo que NÃO FOI MENCIONADO ANTERIORMENTE, estaremos contruindo uma ELIPSE.

     

    (Vamos eliptizar agora kkkk)

     

    “E é fácil em uma análise mais criteriosa verificar que a repressão é necessária desde que SEJA legítima”

     

    O termo seja foi omitido E não foi mencionado anteriormente E o período não ficou esquisito que nem no caso da zeugma, o que traz para nós características de um termo elíptico.

     

    Gabarito: E

  • E é fácil em uma análise mais criteriosa verificar que a repressão é necessária desde que 'SEJA' legítima”

    ELIPSE: omissão de um termo, facilmente perceptível.

    Também pensei que se tratava de zeugma... ..

     

     

  • GALERA, ZEUGMA É OMISSÃO - MARCADA POR UMA VÍRGULA - DE UM VERBO MENCIONADO ANTERIOMENTE.

    LOGO, ELIPSEEEEEEEEEEEE 

    ex: Ana comeu banana; João, melão.

    ex: Maria é teimosa como eu.
     

     

     

  • Galera, vai uma dica que me ajuda muito quando o assuto é Elipse x Zeugma

    É algo tosco, mas depois que comecei a usar nunca mais me confundi


    Elipse - é quando há omissão de uma palavra

    Zeugma - é quando há omisão de uma palavra que zá (já) foi dita


    Bons Estudos!

  • A questão derveria ter sido anulada. Nesse caso, temos a figura de linguagem ZEUGMA.

    Sentença original: E é fácil em uma análise mais criteriosa verificar que a repressão é necessária desde que legítima”

    Agora, compare:

    E é fácil em uma análise mais criteriosa verificar que a repressão é necessária desde que legítima A REPRESSÃO

    A REPRESSÃO é necessária

    A REPRESSÃO é legítima.

    Entende-se que há a retomada de um termo omitido que já apareceu expressamente na sentença.

  • Ao meu ver, o comentário de Rafael Bacelar é o mais lógico a questão. Segue ele:
     
    "E é fácil em uma análise mais criteriosa verificar que a repressão é necessária desde que 'SEJA' legítima”
    ELIPSE: omissão de um termo, facilmente perceptível."

  • essa elispe tá tão bem feita.......que eu não achei o termo oculto kkkkkkkkkkkkk

  • A verdade é que tem tanto uma elipse quanto uma zeugma , agora vai reclamar com essa banca de fundo de quintal...

  • Isso que nos espera na prova do TRT1

  • Apenas bastava lembrar que zeugma é marcado por vírgula, portanto, trata-se de uma ELIPSE.

  • Consigo visualizar esses 2 casos:

    “E é fácil em uma análise mais criteriosa PARA verificar que a repressão é necessária desde que SEJA legítima”

     

    "Mágicas eu faço. Milagres? Só com meu Superior."

  • Bom, reza a lenda que a Elipse é de fácil percepção..rss
    Mesmo após ver o gabarito penei pra notá-la.rsss
    Verifiquei até mesmo uma silepse em "repressão (subst. masculino) é necessária (feminino) desde que legítima (adj. feminino)"

    É o desespero..kkkk

  • Ao meu ver, o comentário de Rafael Bacelar é o mais lógico a questão. Segue ele:
     
    "E é fácil em uma análise mais criteriosa verificar que a repressão é necessária desde que 'SEJA' legítima”
    ELIPSE: omissão de um termo, facilmente perceptível."

     

  • verificar que a repressão é necessária desde que (seja) legítima


    a omissão desse verbo "ser" configura elipse.

    Gabarito: Letra E

  • Na minha humilde opinião, essa questão deveria ter sido anulada, pois tem zeugma e elipse na mesma frase. Entre as alternativas, deveria vir só zeugma ou só elipse porque do jeito que foi construída a questão, ficou com 2 respostas.

    Só ver que tem omissão de 2 termos, um mencionado (zeugma) e outro não mencionado (elipse).

  • Concordo com Thiana Bezerra

  • CAMINHO 1: RACIOCÍNIO LÓGICO

    Zeugma: forma de elipse que consiste na supressão, em orações subsequentes, de um termo expresso na primeira

    Portanto, elipse é um termo mais abrangente que Zeugma. Toda zeugma é uma elipse, mas nem toda elipse é uma zeugma. Se colocam os 2 entre as opções, a resposta necessariamente deve ser elipse.

    CAMINHO 2: ABSTRAÇÃO, CAMPO FILOSÓFICO, ERVA DANINHA, ETC.

    “E é fácil em uma análise mais criteriosa verificar que a repressão é necessária desde que a repressão seja legítima”

    A repressão = já mencionado (Zeugma)

    Seja = não mencionado mas facilmente identificável (Elipse)

  • Que venha PCES

  • Vejam, nestas questões, um outro exemplo claro de elipse:

     

    Q606042

    Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: CASAN Prova: Técnico de Laboratório

     

    Nas frases: “Vivemos tempos frenéticos", “Precisamos pausar", entre outras, podemos observar qual figura de linguagem?

     

     c) Elipse. (GABARITO)

     

    “Vivemos tempos frenéticos",[POR ISSO] “Precisamos pausar".

     

    Q494334

     

    Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: Técnico em Contabilidade

     

    Em “Lutava contra um câncer na cabeça há dois.”, ocorre a omissão de dois termos da oração. Essa omissão, que é uma figura de estilo, denomina-se

     

    b)elipse. (GABARITO)

     

    Lutava contra um câncer na cabeça há dois [ANOS]

     

     

     

  • a repressão seja legítima”

    A repressão =(Zeugma)

    Seja = não mencionado, mas implícito, caracteriza a Elipse)

  • Vi galera confundindo zeugma com elipse:

    Zeugma: omissão, marcada por vírgula, de um verbo anteriormente utilizado

    Ex.: Ãni comeu banana; João, melão. (João comeu melão)

    Elipse: omissão de palavras ou orações

    Childerico é teimoso como eu. — como eu sou teimoso. (Como = assim como. Comparação)

    Fonte: Português esquematizado, ano 2012 (é antigo mas ainda quebra um galho)

    Logo, gabarito (olha a elipse aí com o artigo) letra E

    ____________________________________________________________________

    Parte editada

    vamos ao trecho: “E é fácil em uma análise mais criteriosa verificar que a repressão é necessária desde que legítima"

    1°) não há vírgulas no excerto, logo, não há zeugma. Não é possível haver, por definição.

    2°) [...] é necessária desde que - seja/ela seja - legítima.

    O trecho em negrito foi a parte omitida. Portanto, de acordo com a definição acima, trata-se de elipse.

  • Colocaram um livro foi?

  • É ridículo a banca querer testar o candidato fazendo esse tipo de questão que indubitavelmente dá margem para duas ou mais interpretações. Ora, é claro que dá para imaginar ali um SEJA, bem como a presença de REPRESSÃO. Porém, mesmo que esse apareça, aquele também deve aparecer, e ele não tinha aparecido antes, então a elipse é mais certeira mesmo.

  • GABARITO: LETRA E

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ou perífrase ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos. Aproximação por semelhança.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    ◀ Meus resumos + Resumo feito do livro "Gramática - Ernani & Floriana".

  • ciranda, cirandinha, vamos todos cidrogar