Nesse caso, não importa o quanto se aumenta os juros, as pessoas vão preferir reter moeda (e.g. a perda de capital com títulos é maior do que os montantes dos ganhos com juros).
O caso da Armadilha da Liquidez => elasticidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros se torna muito grande, aproximando-se do infinito.
Logo, a LM é prfeitamente elástica (vertical). Política monetária é ineficaz e política fiscal eficaz.
Letra E
A situação de aumento dos níveis de poupança por parte dos consumidores em decorrência da queda da confiança na evolução futura da economia, com conseqüências recessivas, foi denominada por Keynes de armadilha da liquidez.
O modelo econômico clássico estabeleceu a igualdade entre poupança e investimento: S=I. Assim, o investimento agregado seria igual à soma das poupanças privada, governamental e externa. Keynes, porém, observou que, em muitas circunstâncias, a decisão das pessoas e das empresas em investir suas poupanças estava associada às expectativas futuras em relação à evolução da economia. Assim, em períodos de incerteza, poderia existir a poupança sem o investimento. Sabe-se que a demanda agregada é igual à soma de consumo mais investimento mais gastos governamentais mais as exportações menos as importações DA=C+I+G+(X-M). Logo, se há redução do investimento, haverá diminuição da demanda, do produto e da renda agregada (DA=PA=RA) com conseqüente recessão.
Por outra análise, pode-se decompor a renda agregada de acordo com sua destinação: parte para o consumo, parte para poupança, parte para pagar tributos e parte renda líquida enviada ao exterior RA=C+S+T+RLEE. Logo, tem-se que C=RA-S-T-RLEE. Assim, quanto maior a parcela da renda destinada à poupança, menor será o gasto em consumo, o que agrava a recessão por contração da demanda.
A queda da confiança na evolução da economia, que leva os consumidores a expandir sua poupança, termina por afetar o consumo e o investimento, diminuindo a demanda e exacerbando a recessão. Assim, há um círculo vicioso em que a queda de confiança leva ao aumento da poupança e queda da demanda, com recessão. Essa leva a nova crise de confiança que gera nova contração da demanda e assim sucessivamente. Daí o engenhoso nome criado por Keynes para designar a situação: armadilha da liquidez.
Para romper a armadilha e reverter a queda do consumo e dos investimentos, Keynes defendia o aumento dos gastos públicos. De fato, o aumento dos gastos públicos leva ao aumento da demanda agregada (DA=C+I+G+(X-M)) com reversão do quadro recessivo pelo efeito multiplicador da renda gerada pelos gastos públicos. O início da reversão estimula a confiança dos consumidores, que passarão a destinar parte maior de sua renda não mais para a poupança, mas sim para o consumo.
https://introducaoaeconomia.files.wordpress.com/2010/03/gabarito_lista_5b__2011_.pdf
Bons estudos !!!