No livro “As Psicoterapias breves nos diferentes estágios
evolutivos”, temos:
A Psicoterapia Breve Infantil pode ser dividida em quatro momentos a fase
diagnóstica, a fase terapêutica, a fase de término e o acompanhamento pósterapêutico
habitualmente denominado follow-up. A fase diagnóstica tem como
objetivos conhecer as características e a dinâmica psíquica da criança,
contextualizada em seu ambiente familiar, escolar e social, com especial ênfase na
dinâmica familiar e no funcionamento dos pais. Esse conhecimento que permitirá
realizar a indicação terapêutica e, se for o caso, planejar o processo de PBI. Busca-se
a compreensão integral do caso-pais e criança que inclui os aspectos
psicodinâmicos, o processo de desenvolvimento, a adaptação ao meio, o referencial
intergeracional e transgeracional, os padrões de relacionamento interpessoal, a
motivação para mudança.
São feitas duas entrevistas iniciais com os pais para se conhecer a história é
o contexto dessa demanda, logo após, ao inicial a intervenção com a criança, buscar
ver qual a melhor ferramenta, que esteja de acordo com o estágio de
desenvolvimento da mesma. Após a compreensão diagnóstica, será iniciada a
terapia, onde se observará qual aspecto merece mais atenção e qual deve haver
uma necessidade de intervenção ou não. Caso se observar que "o problema está nos
pais", não descarte essa opção, pois as vezes os mesmos precisam mais de
psicoterapia do que os próprios filhos e no processo terapêutico eles precisam
participar ativamente do processo.