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A análise dos achados e realizada mediante utilização da matriz de achados, preenchida durante a fase de execução de auditoria
permite a equipe de auditoria sintetizar as informações relevantes obtidas na fase de execução para posterior elaboração do relatório
letra b
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CESPE mesclando itens de outras questões.
O erro da C está no "menos flexiveis", pois as auditorias operacionais possuem mais flexibilidade em relação as auditorias de regularidade que adotam padrões relativamente fixos.
Na E - A eficácia é definida como o grau de alcance das metas programadas (bens e serviços) em um determinado período de tempo, independentemente dos custos implicados.
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A) São as seguintes as etapas de planejamento de uma auditoria operacional: especificação dos critérios, sistematização dos instrumentos de coleta de dados, teste final e elaboração do projeto. ERRADO.
B) Um exemplo de ferramenta de controle de qualidade na execução de uma auditoria operacional é a matriz de achados, que, entre outros usos possíveis, auxilia no exame de evidências, causas e efeitos e demais elementos do relatório de auditoria. CERTO.
C) Comparadas às auditorias de regularidade, as auditorias operacionais são menos flexíveis na escolha de temas, objetos de auditoria e metodologias de trabalho. ERRADO.
D) O monitoramento de uma auditoria operacional consiste no exame da situação existente, identificada e documentada durante a execução dos trabalhos. ERRADO.
E) Em auditoria operacional, o requisito eficácia refere-se ao alcance dos resultados pretendidos por prazo indeterminado. ERRADO.
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O ciclo completo da auditoria operacional compreende as etapas de seleção, planejamento, execução, análise, elaboração de relatório, comentário do gestor, apreciação pela Corte, divulgação e monitoramento.
O processo de seleção do objeto de auditoria é o primeiro estágio do ciclo e visa selecionar um objeto que ofereça oportunidade para realização de auditoria que contribua para o aperfeiçoamento da administração pública e forneça à sociedade opinião independente sobre o desempenho da atividade pública.
O segundo estágio do ciclo é o planejamento da auditoria, que visa delimitar o objetivo e o escopo da auditoria, definir a estratégia metodológica a ser adotada e estimar os recursos, os custos e o prazo necessário a sua realização. Nesta fase define-se o projeto de auditoria, cujo produto principal é o papel de trabalho denominado matriz de planejamento.
No planejamento da auditoria aplicam-se as técnicas de diagnóstico de problemas com vistas a identificar os principais fatores que comprometem o desempenho do programa/órgão.
Na fase de execução, terceiro estágio do ciclo, a equipe de auditoria realiza os trabalhos de campo e as pesquisas necessárias à coleta de dados, por meio de entrevistas, aplicação de questionários, observação direta, grupos focais, consultas a documentos e bases de dados. Após os trabalhos de campo, é elaborada a matriz de achados, síntese dos resultados obtidos.
Os estágios quarto e quinto do ciclo tratam da elaboração do relatório preliminar; do seu encaminhamento ao gestor público, para comentários, e do encaminhado ao Ministro-relator para ser submetido à Corte.
O sexto estágio se dá quando da apreciação do relatório pelo Tribunal.
A etapa de divulgação do relatório, estágio sétimo do ciclo, tem a finalidade de ampliar o conhecimento da sociedade sobre os resultados das ações avaliadas, contribuindo para aumentar a efetividade do controle, por meio da mobilização da comunidade no acompanhamento e na apreciação dos objetivos, da implementação e dos resultados das políticas públicas.
Para aumentar a probabilidade de resolução dos problemas identificados durante a auditoria, seja pela implementação das deliberações do TCU ou pela adoção de outras de medidas de iniciativa do gestor, realiza-se o monitoramento, tratado no oitavo estágio do ciclo, mediante o acompanhamento de um Plano de Ação, apresentado pelo gestor ao TCU, que formaliza as ações que serão tomadas para atender as deliberações.
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A) São as seguintes as etapas de planejamento de uma auditoria operacional: especificação dos critérios, sistematização dos instrumentos de coleta de dados, teste final e elaboração do projeto.
B) CERTO.
C) Comparadas às auditorias de regularidade, as auditorias operacionais são menos flexíveis na escolha de temas, objetos de auditoria e metodologias de trabalho.
D) O monitoramento de uma auditoria operacional consiste no exame da situação existente, identificada e documentada durante a execução dos trabalhos.
E) Em auditoria operacional, o requisito eficácia refere-se ao alcance dos resultados pretendidos por prazo indeterminado.
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GAB: LETRA B
Complementando!
Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia
Questão aborda Técnicas, Procedimentos e normas de auditoria do TCU, segundo o Manual de Auditoria Operacional do TCU (2010). Analisando cada alternativa.
Letra A) ERRADA. Erro sutil – o teste é “piloto” ao invés de “final”. Segundo o Manual de Auditoria Operacional do TCU (2010, p.21):
53 O planejamento consiste das seguintes atividades:
a) análise preliminar do objeto de auditoria;
b) definição do objetivo e escopo da auditoria;
c) especificação dos critérios de auditoria;
d) elaboração da matriz de planejamento;
e) validação da matriz de planejamento;
f) elaboração de instrumentos de coleta de dados;
g) teste-piloto;
h) elaboração do projeto de auditoria
Letra B) CORRETA. Ela está em conformidade com a norma supracitada. Segundo o Manual de Auditoria Operacional do TCU (2010, p.60)
236 A matriz de achados contribui para o controle de qualidade, na medida em que auxilia na sistematização e análise dos resultados da auditoria. A matriz de achados é importante para a correta elaboração do relatório de auditoria, pois dispõe, de forma estruturada, os achados, suas evidências, causas e efeitos, elementos que compõem os capítulos principais do relatório. [...]
Letra C) ERRADA. Inclusive, flexibilidade é um dos princípios fundamentais aplicável à auditoria operacional, segundo normas da Intosai - ISSAI 300. Veja:
5. Normas para auditoria operacional devem refletir a necessidade de flexibilidade no desenho de trabalhos individuais, para que os auditores sejam receptivos e criativos em seu trabalho e exerçam julgamento profissional em todas as fases do processo de auditoria.
Letra D) ERRADA. Houve a inversão de “condição”(um dos atributos do achado de auditoria) ao invés de “monitoramento”. Segundo o Manual de Auditoria Operacional do TCU (2010, p.35):
118 Condição é a situação existente, identificada e documentada durante a auditoria. Causa é a razão da diferença entre a condição e o critério. A causa servirá de base para as deliberações propostas. Efeito é a consequência da diferença constatada pela auditoria entre condição e critério. O efeito indica a gravidade da situação encontrada e determina a intensidade da ação corretiva. (GAO, 2007)
198 Monitoramento é a verificação do cumprimento das deliberações do TCU e dos resultados delas advindos, com o objetivo de verificar as providências adotadas e aferir seus efeitos.
Letra E) ERRADA. Alternativa errada. Houve a inversão da dimensão “efetividade” ao invés de “eficácia”. Segundo o Manual de Auditoria Operacional do TCU (2010, p.12):
Eficácia
6 A eficácia é definida como o grau de alcance das metas programadas (bens e serviços) em um determinado período de tempo, independentemente dos custos implicados (COHEN; FRANCO, 1993).
Efetividade
8 A efetividade diz respeito ao alcance dos resultados pretendidos, a médio e longo prazo. [...](COHEN; FRANCO, 1993).
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Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área,
para comentar esta questão sobre Auditoria Operacional.
Apesar de a questão não citar expressamente, quase
todas as suas alternativas foram retiradas do Manual de Auditoria Operacional
(MANOP) na versão 2010. Atualmente, há a versão 2020 (MAO TCU), que já não
contém grande parte do que foi cobrado aqui na questão.
Bom, vamos às alternativas!
A) Errada. A alternativa não prevê todas as
atividades. Além disso, os instrumentos de coleta precisam ser elaborados (e
não sistematizados) e o teste é piloto (e não final). Segundo o item 53 do
MANOP:
"53 O planejamento consiste das seguintes
atividades:
a) análise preliminar do objeto de auditoria;
b) definição do objetivo e escopo da auditoria;
c) especificação dos critérios de auditoria;
d) elaboração da matriz de planejamento;
e) validação da matriz de planejamento;
f) elaboração de instrumentos de coleta de dados;
g) teste-piloto;
h) elaboração do projeto de auditoria."
B) Certa. Segundo o MANOP:
"236 A matriz de achados
contribui para o controle de qualidade, na medida em que auxilia na
sistematização e análise dos resultados da auditoria. A matriz de achados
é importante para a correta elaboração do relatório de auditoria, pois dispõe,
de forma estruturada, os achados, suas evidências, causas e efeitos, elementos
que compõem os capítulos principais do relatório."
C) Errada. Segundo o item 13 do
MANOP:
"As auditorias operacionais possuem
características próprias que as distinguem das auditorias tradicionais. Ao
contrário das auditorias de regularidade que adotam padrões relativamente
fixos, as auditorias operacionais, devido à variedade e complexidade
das questões tratadas, possuem maior flexibilidade na escolha de temas, objetos de
auditoria, métodos de trabalho e forma de comunicar as conclusões de
auditoria.
Empregam ampla seleção de métodos de avaliação e investigação de
diferentes áreas do conhecimento, em especial das ciências sociais (ISSAI
3000/1.2, 2.2, 2004; ISSAI 400/4, 21, 2001). Além disso, essa modalidade
de auditoria requer do auditor flexibilidade, imaginação e capacidade
analítica (ISSAI 3000/1.8, 2004)."
D) Errada. Esta é a condição não o
monitoramento. Segundo o item 118 do MANOP:
"118 Condição
é a situação existente, identificada e documentada durante a auditoria. Causa é a razão da diferença
entre a condição e o critério. A causa servirá de base para as deliberações
propostas. Efeito é a consequência da diferença constatada pela auditoria entre
condição e critério. O efeito indica a gravidade da situação encontrada e determina
a intensidade da ação corretiva. (GAO, 2007.)"
E) Errada. Esta é a efetividade (pois esta se
refere tanto a médio quanto a longo prazo). A eficácia precisa de um período de
tempo para ser definida. Segundo os itens 6 e 8 do MANOP:
"Eficácia: 6 A eficácia é definida
como o grau de alcance das metas programadas (bens e serviços) em um determinado período de tempo, independentemente dos custos
implicados (COHEN; FRANCO, 1993). O conceito de eficácia diz respeito à
capacidade da gestão de cumprir objetivos imediatos, traduzidos em metas de
produção ou de atendimento, ou seja, a capacidade de prover bens ou serviços
de acordo com o estabelecido no planejamento das ações.
Efetividade: 8 A efetividade diz respeito
ao alcance dos resultados pretendidos, a médio e longo
prazo. [...] (COHEN; FRANCO, 1993). Refere-se à relação entre os
resultados de uma intervenção ou programa, em termos de efeitos sobre a
população-alvo (impactos observados), e os objetivos pretendidos (impactos
esperados), traduzidos pelos objetivos finalísticos da intervenção. Trata-se
de verificar a ocorrência de mudanças na população-alvo que se poderia
razoavelmente atribuir às ações do programa avaliado (COHEN; FRANCO,
1993)."
Gabarito do
Professor: Letra B.