Commercial Papers (em português, notas promissórias comerciais) são emitidos por empresas S/A de capital aberto ou fechado, para cobrir as necessidades de liquidez em curto prazo, como o capital de giro, são um importante instrumento do mercado financeiro. São vedadas as ofertas públicas de notas promissórias por instituições financeiras, sociedades corretoras e distribuidoras de valores mobiliários e sociedades de arrendamento mercantil. Os commercial papers, assim como as debêntures, são títulos de dívida em que o detentor é um credor, e não um acionista da empresa. É um título de renda fixa de curto prazo (variam de 30 a 360 dias), com pagamento único de juros e principal na data de vencimento.
A rentabilidade dos commercial papers é definida pelos juros pagos pela empresa emissora ao investidor. Os juros podem ser pré-fixados ou pós-fixados, neste caso baseado no desempenho de um indexador definido no contrato como a Selic. Também existe a possibilidade de emissão de commercial papers em dólares, que são uma alternativa para quem quer aplicar em dólar.
Os Comercial Papers ou Nota promissória Comercial tem liquidez diária através do mercado secundário, podendo ser negociado com valor acima ou abaixo dependendo das condições do mercado no momento da liquidação do ativo.
Comercial Papers ão títulos de curto prazo emitidos por empresas sociedades por ações, exceto as instituições financeiras, as sociedades corretoras e distribuidoras de valores mobiliários e sociedades de arrendamento mercantil (empresas de leasing), com a finalidade de captar recursos no mercado interno para financiar suas necessidades de capital de giro.
É uma alternativa às operações de empréstimos bancários convencionais, pois, geralmente permitem uma redução nas taxas de juros pela eliminação da intermediação financeira, ou seja, elimina o spread bancário.
Diante da possibilidade dos tomadores negociarem diretamente com os investidores de mercado, as commercial papers imprimem maior agilidade às captações das empresas.
As commercial papers podem ser transferidos de titularidade mediante endosso em preto, e os custos de emissão são, em geral, formados pelos juros pagos aos aplicadores, comissões e despesas diversas, tais como publicações, taxas de registro na CVM, e outros.
O seu prazo mínimo de aplicação é 30 dias e o máximo de 360 dias. As empresas utilizam-se desse recurso para financiar atividades de curto prazo e necessidades de capital de giro, por exemplo.
Para o investidor a rentabilidade é definida pelos juros pagos pela empresa, podendo ser pré-fixados ou pós-fixados, com um indexador definido no contrato. Há também a emissão em dólares, que são uma oportunidade para quem está buscando aplicar em dólar.
A garantia da aplicação está vinculada à situação financeira da empresa. Assim como as debêntures, há a necessidade de registrar a emissão junto à CVM e contratação de uma instituição financeira para a intermediação.
Há possibilidades de venda antes do vencimento para outro investidor, bastando transferir a titularidade por meio de endosso, e vice-versa, mas para isso é preciso que tenha decorrido o prazo mínimo de 30 dias.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado
http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/25018/commercial-papers-o-que-sao#ixzz3aiZQ14CZ