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I - aos elevados custos de deslocamento dos produtos de exportação, em virtude do predomínio das rodovias e da precária integração entre os modais de transporte
III - à baixa taxa de inovação da indústria brasileira, aliada ao fato de essa inovação estar mais relacionada à aquisição de máquinas e equipamentos do que ao desenvolvimento de novos produtos.
V- à fraca mecanização das operações portuárias de embarque e desembarque e à intricada burocracia nos portos, provocando atrasos e congestionamentos nas exportações
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I - aos elevados custos de deslocamento dos produtos de exportação, em virtude do predomínio das rodovias e da precária integração entre os modais de transporte.
CORRETA. O setor industrial brasileiro está em crise devido a vários fatores: alta taxa de juros, baixos investimentos, pouco avanço tecnológico, alta carga tributária, elevado custo com transportes, dificuldade para exportar e dificuldade para competir com produtos importados de baixo custo.
III - à baixa taxa de inovação da indústria brasileira, aliada ao fato de essa inovação estar mais relacionada à aquisição de máquinas e equipamentos do que ao desenvolvimento de novos produtos.
CORRETA. A política industrial brasileira foi equivocada, centrada apenas na desoneração localizada e temporária, sem focar nos estímulos à produtividade, aos processos produtivos e à gestão. Além disso, sem linhas de crédito, com juros altos e com a falta de recursos para investimentos em máquinas e equipamentos, a situação ficou insustentável.
V- à fraca mecanização das operações portuárias de embarque e desembarque e à intricada burocracia nos portos, provocando atrasos e congestionamentos nas exportações.
CORRETA. O escoamento e as exportações brasileiros não são onerados apenas pela tributação extorsiva, malha rodoviária deficiente, mal conservada e com tarifas de pedágio elevadas e falta de opções de ferrovias e hidrovias.
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I - O modal de transporte rodoviário tem grande destaque na matriz de transporte brasileira, com importante contribuição para o crescimento do país e desenvolvimento econômico. No entanto, possui alguns problemas que prejudicam o desenvolvimento, sendo necessários investimentos estratégicos, entre eles, para melhorar a condição das rodovias e reduzir os roubos de cargas. O custo do transporte é parte fundamental na formação do preço dos bens, por isso a baixa qualidade da infraestrutura de transporte impacta diretamente na sociedade de forma geral. No Brasil, observa-se um quadro de carência da qualidade da oferta das infraestruturas de transporte, assim como a integração dos seus modais e a eficiência da gestão.
II - A localização das indústrias no Brasil seguiu os padrões comuns a essas atividades em todo o mundo. Em um primeiro momento, houve uma marcante concentração das indústrias em determinada região para mais tarde acontecer exatamente o oposto: as empresas estão fugindo dos locais muito industrializados, em um processo que chamamos de dispersão industrial.
III - No período de crescimento da economia brasileira a taxa de inovação foi influenciada pelo crescimento na aquisição de máquinas e equipamentos, o que resulta em inovações de processo. Já no momento de baixo crescimento, com redução nas receitas, os gastos industriais na aquisição de máquinas e equipamentos são reduzidos, reduzindo também a inovação de processo. Essa seria uma das possíveis razões para a queda mais intensa na inovação em processo ao longo do período.
IV - A integração às redes de acordos preferenciais facilita a inserção nas cadeias regionais e globais de valor, melhorando as condições de concorrência nos mercados externos para produtos brasileiros de maior valor agregado e permitindo o acesso a insumos e componentes de maior qualidade a custos mais reduzidos.
V- O excesso de burocracia na operação dos portos brasileiros custa caro para o país. A ineficiência portuária representa gastos adicionais ao setor produtivo de até R$ 4,3 bilhões anuais, conforme levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). São custos referentes ao desvio de tempo e recursos para atividades improdutivas relacionadas à demora na liberação da carga e à documentação requerida pelos órgãos públicos intervenientes nos portos. Os números mostram também que os constantes atrasos nas obras de infraestrutura deixam de gerar mais de R$ 6,3 bilhões de caixa aos investidores.Via de regra, as administrações das companhias docas e das concessionárias estaduais são ineficientes e incapazes de promover a modernização e aumento de competitividade que os portos nacionais tanto necessitam.
Resposta: C
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A perda sistêmica de competitividade da indústria nacional e a consequente queda de sua participação na formação da riqueza nacional estão associadas, dentre outros:
· Aos elevados custos de deslocamento dos produtos de exportação, em virtude do predomínio das rodovias e da precária integração entre os modais de transporte;
· À pouca dispersão espacial da indústria brasileira;
· À baixa taxa de inovação da indústria brasileira, aliada ao fato de essa inovação estar mais relacionada à aquisição de máquinas e equipamentos do que ao desenvolvimento de novos produtos;
· Aos poucos acordos bilaterais assinados pelo País, restringindo o número de seus parceiros comerciais no mercado externo; e
· À fraca mecanização das operações portuárias de embarque e desembarque e à intricada burocracia nos portos, provocando atrasos e congestionamentos nas exportações.
Resposta: C