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ID
209869
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca de arquivos intermediários, julgue os itens a seguir.

Em órgão público ou empresa privada, o arquivo intermediário surge da aplicação de plano ou código de classificação e de tabela de temporalidade.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO! Tanto em órgãos públicos quanto em empresas privadas, o arquivo intermediário, no qual os  documentos aguardam sua destinação final, surge da aplicação da tabela da temporalidade. 

    O arquivo intermediário é constituído de documentos originários de arquivos correntes, com uso pouco freqüente, que aguardam destinação final em depósito de armazenamento temporário. Corresponde ao arquivamento transitório, assegurando a preservação de documentos que não são utilizados com freqüência, mas devem ser conservados por razões administrativas, e que aguardam destinação final, devendo estar devidamente classificados e à disposição para consultas. A destinação poderá ser a eliminação ou o recolhimento ao arquivo permanente.

    tabela de temporalidade é um instrumento arquivístico resultante da avaliação, que tem por objetivos definir prazos de guarda e destinação de documentos, com vistas a garantir o acesso à informação a quantos dela necessitem. Sua estrutura básica deve necessariamente contemplar os conjuntos documentais produzidos e recebidos por uma instituição no exercício de suas atividades, os prazos de guarda nas fases corrente e intermediária e a destinação final – eliminação ou guarda permanente.

    *Iracema Marinho

  • Errei e não concordo com a resposta.

    Corrijam-me, caso eu esteja errada, mas o arquivo intermediário surge da aplicação do plano de classificação? Da tabela de temporalidade está correto, mas do plano de classificação, gente?

    Estou sem entender de onde tiraram isso. Se alguém tiver a fonte, pode citar, por gentileza?
  • Desculpe, Luisa, mas terei que discordar da sua observação.
    O arquivo intermediário surge, levando-se em consideração o que diz a teoria das 3 idades, a partir da baixa frequência de utilização da documentação antes corrente e/ou da necessidade de armazenar documentos que aguardam o cumprimento de prazos, previstos na Tabela de temporalidade. Não é a partir da classificação que a documentação passa a fazer parte do intermediário.
    Outro equívoco na sua argumentação é que a aplicação do plano de classificação tem relação com o assunto. Assunto do documento é definido na descrição e na indexação, não tendo nada a ver com a classificação. Classificação baseada em assunto do documento é a trabalhada na Biblioteconomia, não em arquivos.
    Os códigos existentes para classificar os documentos estão presentes no plano de classificação, e não na tabela de temporalidade, como afirma em seu comentário. A Tabela de temporalidade é instrumento de destinação e não de classificação. A mesma só pode ser elaborada depois que todos os documentos estiverem representados num plano de classificação para que, a partir disso, possam-se estabelecer os prazos de tramitação, vigência, prescrição e futura guarda (caso o documento tenha valor secundário).

    Há muitos erros conceituais na sua resposta. 
  • Pois é arquivista01 Também considero essa questão errada. Se viajarmos muito podemos imaginar que em decorrência do Plano de Classificação, da Tabela de Temporalidade e do processo de análise e avaliação pode-se saber quais documentos irão para o Arquivo intermediário. Mas dai o Cespe dizer que or arquivo intermediário surge por causa disso é muita loucura. Pois como você explicitou no seu comentário, aqueles são os motivos para o surgimento do arquivo intermediário.

    Se alguém souber porque essa assertiva é correta, favor comentar.

  • Eu acredito que a banca foi pela ideia de que ao classificar um documento, organizá-lo segundo critérios, vocês acaba dando um destino a esse documento, seja transferência da corrente pra intermediária, seja o recolhimento da corrente pra o permanente ou a sua eliminação. 

    A classificação é um passo que acontece antes da tabela de temporalidade e de extrema importância pra tabela, e é a tabela quem define quando essas transferências ou recolhimentos acontecerão. 

     

    Partindo disso, concordo que o arquivo intermedíario surge também em decorrência do plano de classificação.

     

     

  • Agregando= O plano de classificação precede a tabela de temporalidade

  • No princípio da gestão: os arquivos corrente e intermediário surgem da aplicação:

    • tabela de temporalidade
    • plano de classificação