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ID
2107840
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IFN-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Segundo Robbins (2005), os grupos geralmente passam por uma sequência padronizada em sua evolução denominada modelo dos cinco estágios de desenvolvimento do grupo.
O estágio em que os membros aceitam a existência do grupo, mas demonstram alguma resistência aos limites impostos à sua individualidade é o da(o)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.2.12 Abordagem quanto à gestão de conflitos
    Segundo Chiavenato (2006), o gerente tem à disposição três abordagens quanto à administração de conflitos:
    1. Abordagem estrutural: o conflito surge de percepções criadas pelas condições de diferenciação, de recursos limitados e escassos e de interdependência. Nesse caso, as percepções e o conflito poderão ser controlados se tais elementos também forem. Esta abordagem atua sobre uma condição existente que predispõe ao conflito, que ainda não está instalado, na tentativa de minimizar as diferenças.
    A abordagem estrutural procura:
    • minimizar as diferenças entre os grupos, identificando objetivos que possam ser compartilhados por eles. Se o gerente conseguir conscientizar os grupos de que eles têm interesses em comum, eles deixarão de perceber os próprios objetivos como incompatíveis;
    • reduzir a diferenciação dos grupos por meio do reagrupamento de indivíduos, de maneira que os grupos conflitantes se tornem parte de uma unidade maior.
    Questão de Concurso
    (Cespe/Aneel/Analista Administrativo/2010) O diretor que propõe uma reunião de confrontação visando sanar um conflito está adotando uma abordagem estrutural.
    Gabarito: errado. A confrontação é uma situação empregada quando o conflito já existe, caracterizando a abordagem processual, e não estrutural.

  • RESPOSTA:  letra D

     

    ROBBINS (2005, p.187) diz que “os grupos geralmente passam por uma sequência padronizada em sua evolução.” Essa sequência é conhecida como modelo de cinco estágios de desenvolvimento do grupo. Esse modelo é composto por cinco etapas: formação, tormenta, normalização, desempenho e interrupção.


    O estágio de formação, que para CHIAVENATO (2005, p.282) é o estágio inicial da construção do grupo, segundo ROBBINS (2005, p.187) “é caracterizado por uma grande dose de incerteza sobre os propósitos do grupo, sua estrutura e sua liderança. Os membros estão “reconhecendo o terreno” para descobrir quais os comportamentos aceitáveis do grupo.”


    O estágio de tormenta “é o estágio que surge o conflito intergrupal”, pois, apesar dos membros aceitarem a existência do grupo, ainda fazem resistência ao controle que o grupo exerce sobre sua individualidade. CHIAVENATO (2005, p.282).
    No estágio de normalização, segundo CHIAVENATO (2005, p.282) “ocorre um forte senso de identidade grupal e camaradagem.” Nessa fase, explica ROBBINS (2005, p.187) o grupo começa a demonstrar coesão. “Este estágio de normalização se completa quando a estrutura do grupo se solidifica e se assimila um conjunto de expectativas que define qual deve ser o comportamento correto dos seus membros.”


    No quarto estágio, que é o do desempenho, ROBBINS (2005, p.188) ressalta que a estrutura do grupo, nesse momento, é totalmente aceita. Nessa etapa, a “energia do grupo transfere-se, do esforço voltado ao conhecimento e compreensão mútuos de seus membros para o desempenho da tarefa que deve ser realizada.”


    Segundo CHIAVENATO (2005, p.283), os grupos temporários, ao contrário dos grupos permanentes, apresentam ainda um quinto estágio. ROBBINS (2005, p.188) explica que o grupo começa a se preparar para a sua dissolução. Nesse estágio, as reações dos membros variam, onde alguns membros mostram-se otimistas com o trabalho realizado, e outros ficam abatidos, por causa do sentimento de perda da amizade e camaradagem conquistadas dentro do grupo.

     

    http://uepb-pucpr-grupos.blogspot.com.br/2009/07/formacao-de-grupos-nas-organizacoes-no.html

  • Dentre os cinco estágios, talvez os que mais possam gerar dúvidas é o segundo e terceiro estágios: 

    - o segundo estágio é o estágio da tormenta (para Robbins) ou conflito (para Ribas): tudo o que envolve ajustes e negociações entre os membros do grupo acontecem nesse estágio. 

    - o terceiro estágio é o da normalização ou normatização (para Ribas): nesse estágio os membros do grupo experimentarão relacionamentos próximos, sentimento de coesão e possivelmente aparecerá uma liderança bem definida.

  • O modelo de cinco estágios, criado por Bruce W Tuckman, baseia-se na padronização na criação de grupos em cinco etapas: formação, tormenta, normalização, desempenho e interrupção. Importante citar que como todo modelo organizacional, não existe uma passagem de etapa clara e definida. Muitas vezes as etapas entrelaçam o término com o começo de uma nova etapa. Além disso, não há padronização de qual etapa é a melhor para alcançar a perfeição em um processo como um todo. Cada grupo possui objetivos diferentes e formas diferentes de interagir, muitas vezes, inclusive, existindo apenas uma etapa do modelo.

     

     

    Estágio em que se inicia a formação do grupo (forming), porém, há incertezas de como o grupo será estruturado, liderado e o que é permitido. Alguns autores afirmam que nessa fase existem “testes” promovidos pelos membros do grupo para saber se algumas ideias, posições e comportamentos serão aceitos no grupo. Ao término dessa etapa, cada membro aceita-se como parte de um grupo.

     

    Tempestuosidade

     

    Etapa dos conflitos (storming). Os testes providos anteriormente são confrontados entre os membros do grupo, como hierarquização, líder, motivo da existência e limites. Ao término da etapa, a hierarquia e liderança estarão estabelecidas, além dos conflitos solucionados.

     

    Normalização

     

    Etapa em que o grupo demonstra interatividade e os problemas e conflitos pessoais são deixados de lado para o bem do grupo (norming). Além disso, os objetivos e entendimento das funções implementadas no grupo são estabelecidas e aceitas por todos.

     

    Realização

     

    Etapa em que o grupo está concentrado em efetuar e concluir os objetivos anteriormente definidos (performing).

     

    Suspender

     

    Nos casos de grupos de longa duração, o desempenho é a última etapa. Porém, em casos de grupos que serão dissolvidos, existe a etapa de suspensão (adjourning). Aqui o único objetivo do grupo é finalizar os objetivos e completar as missões a eles designados até o término do grupo.

     

     

    FONTE : WIKIPEDIA

  • Estágios

    Formação: adaptação, membros se conhecem

    Tormenta/Tempestividade: negociação dos papéis, resistência aos limites impostos

    Aquiescência/Normalização: aceitação dos papéis

    Realização/Desempenho: níveis ótimos, níveis de qualidade

    Dissolução/Suspensão/Interrupção: apenas para equipes temporárias

  • O enunciado descreve exatamente as características da fase de tormenta, por isso o gabarito é a alternativa D. Se quiser relembrar o modelo de cinco fase de formação de grupos, veja:

    Fase 1 – Formação: caracterizada por uma grande dose de incerteza sobre o propósito do grupo, sua estrutura e liderança.

    Fase 2 – Fase de confronto (Tormenta): caracterizada pelo grande número de conflitos no grupo. Os membros aceitam a existência do grupo, mas resistem às restrições que ele impõe sobre a sua individualidade.

    Fase 3 – Fase de normatização: as relações entre os membros do grupo tornam-se mais estreitas e o grupo demonstram coesividade (união).

    Fase 4 – Fase de desempenho: A estrutura do grupo já está totalmente funcional e aceita por todos os membros. Os papéis já estão claros e a energia do grupo não é mais para conhecer e entender cada um e, assim, pode ser direcionada exclusivamente para realizar a tarefa proposta.

    Fase 5 – Fase de dissolução: essa fase ocorre apenas em grupos temporários. Nesses casos, as atividades são concluídas e os membros de preparam para a desintegração do grupo.

    Gabarito:D

  • Gab D

    Estágios de desenvolvimento de equipes:

    1.Formação: divisão das tarefas, pessoas se conhecendo, incertezas

    2.Tormenta: dificuldade de adaptação, conflitos individuais x grupos.

    3.Normalização: papéis aceitos, aceitação, colaboração.

    4.Desempenho: níveis ótimos de trabalho.

    5.Desintegração: apenas para equipes temporárias.

  • Modelo dos 05 Estágios de Desenvolvimento dos Grupos (de Bruce Tuckman)

    1. Formação - Os membros vão se conhecendo
    2. Tormenta/atrito - Os indivíduos resistem às limitações impostas ao seu comportamento individual, termina quando há um líder claramente definido.
    3. Normatização/normação - Relacionamento + próximo e coeso: começam a agir como uma unidade.
    4. Desempenho - O grupo trabalha focado no desempenho das tarefas.
    5. Interrupção - Foco no encerramento dos trabalhos.

    • Estágio pode se sobrepor ao outro
    • Pode regredir ao estágio anterior
    • Pode não passar por um estágio
  • Segundo Robbins, Judge e Sobral (2010, p. 265), 

    Modelo de cinco estágios de desenvolvimento do grupo: modelo que descreve as etapas pelas quais os grupos passam: formação, tormenta, normatização, desempenho e interrupção.

    1. Formação: primeiro estágio do desenvolvimento do grupo, caracterizado por grande dose de incerteza.
    2. Tormenta: segundo estágio do desenvolvimento do grupo, caracterizado por conflitos entre seus membros. Os membros aceitam a existência do grupo, mas resistem aos limites impostos à individualidade. Além disso, existe um conflito sobre quem controlará o grupo. 
    3. Normatização: terceiro estágio do desenvolvimento do grupo, caracterizado por proximidade nos relacionamentos e coesão.
    4. Desempenho: quarto estágio do desenvolvimento do grupo, quando ele está totalmente funcional. A energia do grupo transferiu-se do esforço voltado ao conhecimento e à compreensão mútuos de seus membros para o desempenho da tarefa que deve ser realizada. 
    5. Interrupção: estágio final do desenvolvimento para os grupos temporários, caracterizado por uma preocupação maior com a conclusão das atividades do que com o desempenho para realizar a tarefa.

    ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.