De acordo com Fonseca (2007), em Introdução à Biblioteconomia:
( F ) O leitor virtual é considerado um não leitor, uma vez que não utiliza os serviços da biblioteca e, dessa forma, não deve ser incluído nos programas educacionais das bibliotecas. ---> "Além do leitor atual - no sentido de filosófico de estar em ação e não em potência - existe o leitor virtual: o que por diferentes motivos não utiliza os serviços das bibliotecas. Compete à biblioteca pública transformar os leitores virtuais em leitores atuais. (...) é preciso que os leitores virtuais sejam incluídos nos programas educacionais da biblioteca pública" (p.68-69)
( V ) O advento das democracias e o progresso da indústria gráfica contribuíram para a valorização do leitor, que passou a ser o elemento mais importante da biblioteca. ----> "O advento das democracias e o progresso da indústria gráfica contribuíram para a valorização do leitor ou usuário" (p.67)
( F )Fora da biblioteconomia, o termo leitor não tem outras acepções, além de ser o usuário dos serviços da biblioteca ou o nome do aparelho para ler microfichas. ----> "Fora da biblioteconomia, a palavra leitor (ou lente), tem outras acepções (...)". (p.64)
( V )O termo usuário, de sentido lato, não se identifica, em sua equivalência, com a palavra leitor. ---> "(...) o termo usuário, de sentido lato, não se identifica, em sua equivalência, com a palavra leitor. Entre ambos, parece-nos que existe uma relação de gênero e espécie. Usuário, de acordo com este critério, seria a pessoa que faz um aproveitamento intensivo, ativo e assíduo, não só do serviço de leitura, mas também de outros que as bibliotecas proporcionam (...). Em síntese, no campo da informação, poderíamos afirmar com propriedade que todo leitor é, só por este fato, um usuário, mas a recíproca nem sempre é exata (...)". (p.64)