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Na desfibrilação, não há necessidade de sedação visto que o paciente está em parada cardiorrespiratória. Na cardioversão, deve-se administrar um sedativo antes da administração do choque para minimizar o desconforto e a dor do procedimento. Geralmente, são empregadas as seguintes drogas para sedação do paciente: midazolam, fentanil, etomidato e propofol. Não há necessidade de intubação orotraqueal imediata antes da realização do procedimento, porém cuidado adicional deve ser dado na abertura das vias aéreas e na ventilação pulmonar do paciente, geralmente, utilizando-se da bolsa valva-máscara (ambú). Durante a cardioversão, deve-se acionar o botão de sincronização antes da administração de cada choque, nesta situação, geralmente, aparece um sinal gráfico no monitor confirmando a sincronização.
(I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia)
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https://www.youtube.com/watch?v=QZOCiJHP0rE
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na cardioversão elétrica deve-se acionar o botão de sincronização antes da administração de cada choque.
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Sequência dos choques: Na situação de desfibrilação, utilizada em situações de parada cardiorrespiratória, os choques sucessivos devem ser intercalados por 2 minutos de ressuscitação cardiopulmonar.
Na cardioversão elétrica, pode-se realizar o choque sequencial com um nível crescente de energia se o primeiro choque não reverteu a arritmia, lembrando sempre de sincronizar o cardioversor antes de cada procedimento.
Referência: I DIRETRIZ DE RESSUSCITA«ÃO CARDIOPULMONAR E CUIDADOS CARDIOVASCULARES DE EMERG NCIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/diretriz_emergencia_sbc.pdf