SóProvas


ID
2129722
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando as características do raciocínio analítico e a estrutura da argumentação, julgue o item que se segue.

Sob o ponto de vista da dedução lógica, o seguinte argumento é inválido.
Grande parte da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1 não teve a doença.
O meu pai tomou a vacina contra o vírus H1N1.
Logo, o meu pai não terá a doença causada pelo vírus H1N1.

Alternativas
Comentários
  • O fato de grande parte da população que tomou a vacina não ter ficado doente NÃO significa que TODAS as pessoas que tomaram a vacina não ficarão doentes. Portanto, pode acontecer de o pai, mesmo tendo tomado a vacina, ficar doente. Ou seja, é possível que as premissas sejam ambas verdadeiras e a conclusão seja falsa, o que nos remete a um argumento INVÁLIDO. Item CERTO.

     

    Resposta: C

     

    Arthur Lima - Estratégia Concursos

  • Nesse caso o melhor método para visualização é o de diagramas Lógicos, assim como todas as vezes que a questão trouxer os termos:

    Todo;

    Algum;

    Nenhum;

     

    Quando a questão diz: "Grande parte da população"  ela quer dizer "alguma população";

     

    A: tomou a vacina;

     

    B: Não teve a doença;

     

     

    Todo B é  A, mas algum A não é  B; 

    Isso significa que todos que não desenvoveram a doença tomaram a vacina, mas alguns que tomaram a vacina poderiam desenvolver a doença; 

     

    B  C  A  = B está contido em A;

     

    ((B)  A)

     

    se meu pai se meu pai é  A,  todo B é  A, mas nem todo A é  B, então não da pra afirmar que ele não desenvolverá a doença;

     

    Portanto argumento inválido 

     

    Espero que tenha ajudado!

    Bons estudos!

     

  • Mônica, raciocínio analítico não segue as regras do raciocínio lógico. Seguir as regras dos quantificadores e diagramas lógicos nem sempre vai ajudar.

    O argumento por dedução presume que a conclusão seja uma consequência lógica das premissas.

    O argumento por indução presume a observação de alguns fatos para se chegar a uma conclusão que extrapole o conteúdo das premissas.

    Na questão fica claro um argumento por indução, o que corrobora o enunciado "argumento por dedução inválido".

  • Nenhuma premissa me garante que ele não terá.  Daí o Cesp afirma - argumento inválido - sim correto!

  • "Grande parte" é diferente de "todos", por isso não podemos concluir que o pai não terá a doença.

    Bora tomar vacina =)

  • FALSO.

    Grande parte da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1 não teve a doença (ou seja, houve uma parte da população vacinada que teve a doença).


    O meu pai tomou a vacina contra o vírus H1N1.

     

    Logo, o meu pai não terá a doença causada pelo vírus H1N1 (ERRADO. O pai pode ser da parte que, mesmo tendo sido vacinada, teve a doença).

  • Acredito que todos concordam que o argumento é invalido, o problema é não ler o enunciado que afirma exatamente isso :(

  • Fiz a seguinte análise:

    Quando diz que: "Grande parte da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1 não teve a doença". Significa que dentre as pessoas vacinadas, alguém ou uma parcela delas tiveram a doença. Logo: o argumento é inválido, pois a premissa dedutiva não garante que o pai ao se vacinar, não terá a doença. Uma vez que a amostra, não dá 100% de garantia. Portanto, resposta CERTA

  • Detalhe importente no "o seguinte argumento é inválido".

  • Grande parte da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1 não teve a doença.

    Pronome relativo QUE introduzindo uma oração subordinada adjetiva RESTRITIVA. Ou seja, de todos que tomaram a vacina, a maioria não adquiriu a doença.

    O meu pai tomou a vacina contra o vírus H1N1.

    Logo, o meu pai não terá a doença causada pelo vírus H1N1.

    Isso não é uma regra, visto que ele pode vir a pertencer a parte que fora infectado pelo vírus.

  • VAMOS TOMAR CUIDADO NA HORA DE LER O ENUNCIADO PRA NÃO ERRAR POR FALTA DE ATENÇÃO, COMO ACABEI DE FAZER, RSRS...

     

    Sob o ponto de vista da dedução lógica, o seguinte argumento é inválido.

    Grande parte da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1 não teve a doença.

    O meu pai tomou a vacina contra o vírus H1N1.

    Logo, o meu pai não terá a doença causada pelo vírus H1N1.

     

    GABARITO: CERTO!

     

     

    DEUS NO COMANDO SEMPRE...

  • nao tem como ganrantir que meu pai nao tera a doenca

  • Creio que pelo método de dedução, se fosse "TODA A", o argumento seria válido.

  • Moisés Portela e Lara Diniz foram direto ao ponto.

  • Certa, pois quando diz "A grande parte" nao inclui todos que tomaram a vacina, mas sim a maioria. Bons estudos, guerreiros. 

  • Elisa RR OBRIGADO !!!!!!!!!!!!!! 
    A QUESTÃO DIZ QUE ESTÁ INVÁLIDO O ARGUMENTO 

    obs: oração restritiva, logo é uma parte do todo. 
     

  • O fato de grande parte da população que tomou a vacina não ter ficado doente NÃO significa que TODAS as pessoas que tomaram a vacina não ficarão doentes. Portanto, pode acontecer de o pai, mesmo tendo tomado a vacina, ficar doente. Ou seja, é possível que as premissas sejam ambas verdadeiras e a conclusão seja falsa, o que nos remete a um argumento INVÁLIDO. 2018, Prof. Arthur Lima, Estratégia Concursos.
  • Grande parte da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1 não teve a doença.

    O meu pai tomou a vacina contra o vírus H1N1.

    Logo, o meu pai não terá a doença causada pelo vírus H1N1.

    PREMISSAS

    Se grande parte da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1, Então quem tomou a vacina contra o vírus H1N1  não tera a doença

    O meu pai tomou a vacina contra o vírus H1N1.

    Logo, o meu pai não terá a doença causada pelo vírus H1N1.

     

    Resolução

    Começamos pelo ponta pé: O meu pai tomou a vacina contra o vírus H1N1.

    Nota se, que a preposição (meu pai tomou a vacina) CONFIRMOU  a preposição (Grande parte da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1).

    Na condicional, se eu confirmo A então confirmo B.

    Assim, se confirmo que grande parte da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1 então também confirmo que não teve a doença. Logo, se meu pai tomou a vacina ele não terá a doença.

  • Grande parte de quem tomou a vacina não teve a doença. Significa que tem uma outra parte que tomou e mesmo assim teve a doença.

    Meu pai tomou a vacina, logo não ficará doente ---> Não tem como afirmar, pois ele pode fazer parte tanto de quem tomou a vacina e não ficará doente quanto daqueles que tomaram e mesmo assim ficará doente. Argumento inválido, pois não se chega a uma conclusão.

     

    Gabarito Correto.

  • Complementando os excelentes comentários dos colegas:

     

    Argumento VÁLIDO: As premissas GARANTEM a conclusão.

    Argumento INVÁLIDO: As premissas NÃO garantem a conclusão.

     

    Dedução Lógica: Partimos de situações GERAIS, para chegarmos a conclusões PARTICULARES.

    Indução Lógica: Partimos de situações PARTICULARES, para chegarmos a conclusões GERAIS.

  • Depois de meia hora tentando entender porque é Certo, eis que me deparo com "o seguinte argumento é inválido."

    Triste se não fosse trágico.Na prova era -1 ponto por falta de atenção 

  • Errei por falta de atenção, muito boa essa questão

    Sob o ponto de vista da dedução lógica, o seguinte argumento é inválido.

    A Banda induz o candidato a achar que ela está perguntando se o argumento é válido como a maioria das questões kkkk, que vacilo!

    GABARITO : CERTO

     

    AVANTE

  • INVÁLIDO !!!!!!!!!!!!!!!!

  • INVALIDO pois não é possível concluir com certeza que MEU PAI NÃO TERÁ A DOENÇA apartir das premissas.

  • É inválido porque no silogismo clássico termo médio " população" deve aparecer na segunda premissa! E ademais, a conclusão apresenta um "dever".

     

    Vejam, o correto seria: 

    Grande parte da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1 não teve a doença.

    O meu pai faz parte da grande população.

    Logo, o meu pai não teve a doença causada pelo vírus H1N1.

     

    Gabarito E

     

     

     

  • Se a questão informa que "grande parte da população", então é correto afirmar que alguém tomou a vacina e, mesmo assim, contraiu a doença. Tornando o argumento inválido, pois não é possível garantir que o "pai" que tomou a vacina ficou ou não doente.

  • Cai no mesmo erro , Elisa Carvalho !! kkk

    Treinando a gente chega lá !!

  • Essa é chamada "Questão Piada": Você erra ela e ainda acha engraçado. :S

     

    "SEMPRE FIEL"

  • Bem eu fiz assim e acertei :

    P1:Grande parte da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1 não teve a doença = V

    P2:O meu pai tomou a vacina contra o vírus H1N1.=V

    C: Omeu pai não terá a doença causada pelo vírus H1N1. = F 

    se ambas sao verdadeira e sua conclusao é falsa e vc nao  achou nenhum erro , entao o argumento sera invalido.

  • BANCA FILHA DE UMA FRUUUTAAAAAAA

  • Estou com Elisa Carvalho, o cespe é maldoso kkkk 

  • Carvalhoooooooooooooooooool
  • Errei pordesatenção! Li que a banca queria saber se o argumento era válido!

  • Eu marquei errado por que não é uma dedução e sim um silogismo porque tem 2 premissas e 1 conclusão.

  • Argumento inválido significa que a veracidade das premissas não é suficiente para garantir a veracidade da conclusão (é exatamente este o caso em questão).

  • A conclusão nunca será mais forte que a premissa.

    p: Existem policiais que usam Glock

    q: Alguns policiais usam arma

    Conclusão: Todo policial usa Glock

    (ARGUMENTO INVÁLIDO) - Perceba que a conclusão (TODO) foi mais forte que as premissas (Existem, algum), tornando o argumento inválido.

    O mesmo acontece na questão:

    p: Grande parte da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1 não teve a doença.

    q: O meu pai tomou a vacina contra o vírus H1N1.

    Conclusão: Logo, o meu pai não terá a doença causada pelo vírus H1N1.

    (ARGUMENTO INVÁLIDO) - A conclusão (Não terá) é mais forte que a premissa (Grande parte), tornado o argumento inválido.

    Gabarito: Certo

  • A Cespe sem vergonha me pegou na pegadinha kkkkkkkk

    ARGUMENTO INVÁLIDO!!!!

  • Argumento Inválido. 
    Essa foi mais interpretação: " Grande Parte....." não é todo mundo. 

  • Caramba, achei que afirmação dizia válido. No cansaço da prova tem esse risco....

  • Esse negócio de inválido e válido confunde a minha cabeça na hora de marcar.

  • P1: Quem acerta as questões de Lógica de Argumentação não acerta as questões de Interpretação do CESPE;

    P2: Não acerto as questões de interpretação do CESPE ou o CESPE não sabe fazer questões de interpretação;

    C: Sou craque em Lógica de Argumentação e o CESPE não sabe fazer questões de Interpretação!

    #ModéstiaCretina,

    mas o argumento é válido!!

    :D :D :D

  • O fato de grande parte da população que tomou a vacina não ter ficado doente NÃO significa que TODAS as pessoas que tomaram a vacina não ficarão doentes. Portanto, pode acontecer de o pai, mesmo tendo tomado a vacina, ficar doente. Ou seja, é possível que as premissas sejam ambas verdadeiras e a conclusão seja falsa, o que nos remete a um argumento INVÁLIDO. Item CERTO.

    Resposta: C

  • GAB CCCC

    É INVALIDO, porque não dá pra saber se o pai não terá a doença causada pelo vírus H1N1, já que fala da maioria

  • CERTO. O ARGUMENTO NÃO É VÁLIDO. O PAI EM QUESTÃO PODE COMPOR A MINORIA QUE CONTRAIU A DOENÇA.

  • a minha falta de atenção na hora de ler me quebra num considerável número de questões

  • GRANDE PARTE= NÃO É TODOS.

    GABARITO= CORRETO.

    LER RÁPIDO VAI COMPLICAR NOSSAS VIDAS.

    KKK

  • GRANDE PARTE= NÃO É TODOS.

    ARGUMENTO É INVÁLIDO.

    GABARITO= CERTO.

    CESPE É MALANDRA.

  • Eu fiz por conjuntos... alguém também fez dessa forma?

    Conjunto A = Não doentes

    Conjunto B = Doentes

    Conjunto C = Tomaram vacina

    C e A = Tomaram vacina e não estão doentes

    C e B = Tomaram vacina e estão doentes

    O sujeito poderia estar em ambas as interseções. A questão não me dá elementos suficientes para chegar à conclusão. Logo, o argumento é inválido.

  • Pessoal me tirem aqui uma dúvida:

    Se no enunciado da questão estivesse Abdução Lógica ao invés de Dedução Lógica o argumento seria válido?

  • Utilizem para essa questão o conceito dos diagramas de Venn, aqueles círculos que ilustram conjuntos.

    Note que:

    - Tomou vacina ---- V

    - Testou negativo para H1N1 (não teve a doença) ---- N

    Represente por diagrama --> Algum V é N.

    Verá que o pai poderá ter tomado a vacina e testar negativo, mas também poderá tomar a vacina e testar positivo.

    Portanto, argumento inválido, como afirma a questão.

    Resposta: certa

  • Certo.

    Não é possível concluir que "meu pai não terá a doença causada pelo vírus H1N1" portanto o argumento é inválido.

  • PAREM DE QUEBRAR CABECA NAO TEM COMO VALORAR !!!! ACORDA

    SEI LA

    GABARITO C ARGUMENTO INVALIDO

  • Grande parte da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1 não teve a doença. O meu pai tomou a vacina contra o vírus H1N1. Logo, o meu pai não terá a doença causada pelo vírus H1N1.

    Pode ser que ele não tenha, mas o que pode não garante.

    Argumento inválido, gabarito correto.

  • Galera,

    Grande parte que tomou, não todos!

    O pai pode estar na grande parte que tomou e não teve a doença, ou na pequena parte que tomou e teve a doença.

  • Dedução: Do geral para o particular.

  • CERTO.

    Em um argumento indutivo (inválido) a verdade da conclusão NÃO é garantida pelas premissas. Pode ser que o evento/resultado/conclusão aconteça ou não.

    Quando a conclusão NÃO é consequência necessária das premissas, dizemos que o argumento é inválido.

  • quesões em 2021: Grande parte da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus Covid-19 não teve a doença. O meu pai tomou a vacina contra o vírus Covid-19. Logo, o meu pai não terá a doença causada pelo vírus Covid-19.

  • Inválido foi sacanagem!

  • GABARITO: CERTO

    Grande parte da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1 não teve a doença.

    O meu pai tomou a vacina contra o vírus H1N1.

    Logo, o meu pai não terá a doença causada pelo vírus H1N1.

    Não é possível saber se o pai faz parte ou não da grande parte da população, o que torna o argumento inválido.

    Contudo, se a primeira tivesse sido proposta dessa maneira: "TODA população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1 não teve a doença. ", então o argumento seria válido.

  • Quem esqueceu do inválido levanta o copo. o/

  • Não há como afirmar se terá ou não a doença.

  • NÃO TEM COMO AFIRMAR, então é Inválido

  • Vim do futuro , para dizer que deu merda no 2020!
  • CERTO

  • Em 2020 essa questão causa gatilhos demais!

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/Cg72z4Z-gYw

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • GABARITO: CERTO

    SOLUÇÃO

    A questão fala que GRANDE PARTE, grande parte não são todos. Não é possível saber se o pai faz parte ou não da grande parte da população, o que torna o argumento inválido.

  • Nossa, xinguei a banca de tudo quanto é nome para depois ver que ela afirmou que o argumento era "INVÁLIDO".

  • Errei porque não prestei atenção que a questão estava dizendo que o argumento era inválido, como de fato era.

  • O argumento é inválido? - esse argumento não é válido vou marcar errado, a é mesmo ele tá dizendo que é inválido devia ter marcado certo...
  • Você erra a questão com tanta convicção que fica feliz. ( pelo menos no meu caso )

  • Questão típica de atrapalhar o cabeção, se ficar pensando demais.

  • atemporal

  • Por que eu errei essa desgraçaa? Ah, é. Não li direito kkkkkkkkkkkk

  • /rt Depois de meia hora tentando entender porque é Certo, eis que me deparo com "o seguinte argumento é inválido."

    Triste se não fosse trágico.Na prova era -1 ponto por falta de atenção

  • Eu sabia com Covid-19

  • Questão bananeira, que lança cascas de banana em milhares de candidatos, e eu escorreguei :(

  • Quando a questão afirma que e invalido e você não ler direito e erra :(

    Gab: C

  • "Grande parte" não é o mesmo que dizer "todos", para começo de conversa. Pois bem.

    M: "membro da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1".

    P ("p", maiúsculo, para representar termo geral): "uma pessoa que não teve a doença provocada por tal vírus".

    p ("p", minúsculo, para representar termo singular, individual): "O meu pai".

    "Grande parte da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1 não teve a doença." (Cf. Q709905.)

    = Alguns membros da população brasileira que tomaram a vacina contra o vírus H1N1 não tiveram a doença. 

    = Algum membro da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1 é uma pessoa que não teve a doença provocada por tal vírus.

    Algum M não é P.

    "O meu pai tomou a vacina contra o vírus H1N1." (Cf. Q709905.)

    = O meu pai é um dos membros da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1.

    = O meu pai é parte da população brasileira que tomou a vacina contra o vírus H1N1.

    p é M.

    "Logo, o meu pai não terá a doença causada pelo vírus H1N1." (Cf. Q709905.)

    = Logo, o meu pai é uma pessoa que não teve a doença provocada por tal vírus.

    Logo, p não é P. 

    Algum M não é P.

    p é M.

    Logo, p não é P.

    Teste estrela (*), de H. J. Gensler:

    Algum M não é P*.

    p é M.

    Logo, p* não é (P). Inválido. Não passa no teste estrela (*), de H. J. Gensler, nem observa as regras de validade dos silogismos categóricos, que o prof. Fábio Ulhoa Coelho ensina em sua obra. Obs.: se fosse válido esse silogismo, cada par de letras maiúsculas teria exatamente uma estrela (*) e haveria apenas uma estrela (*) do lado direito dele. O número de estrelas (*) nas letras minúsculas não importa. Falácia da não distribuição do termo médio, M, pois está sem exatamente uma estrela (*). Na verdade, na interpretação aristotélica, se houvesse, ao menos, uma estrela (*) no termo médio, M, serviria, isto é, o silogismo seria válido, consistente, legítimo. Todo silogismo deve ter duas premissas e uma só conclusão; além disso, sempre deve trabalhar com exatamente três termos distintos, dois extremos (maior e menor) e um médio. Maior e menor são predicado e sujeito da conclusão, respectivamente. O termo médio só aparece nas premissas. Cada um dos três termos do silogismo aparece por duas vezes nele. Para termos gerais, usar letras maiúsculas; para singulares, individuais, minúsculas.

    Fontes:

    Apostila de Lógica - FIL0103 - UFRN - Natal. Tradução Livre Resumida da 1ª Parte do Livro "Introduction to Logic", de H. J. Gensler.

    <dá para achar na Internet> Ver essa apostila, para aprender o teste estrela (*).

    COELHO, Fábio Ulhoa. Roteiro de lógica jurídica / Fábio Ulhoa Coelho. — 5. ed. rev. e atual. — São Paulo: Saraiva, 2004. Aqui, nesse livro de "lógica jurídica", você encontra e aprende as regras de validade dos silogismos categóricos.

  • Trata-se de uma generalização indevida. Só se poderia afirmar que o "meu pai não terá a doença" se realmente todos os que tomassem a vacina não contraíssem a doença. Portanto, tem-se um argumento invalido.

    Gabarito: Certo

  • Hoje em dia não tem como errar essa questão

  • vc fica um tempo tentando deduzir a questão e esquece volta no enunciado. Vai seco no errado, porém a questão fala que o argumento é INVALIDO.