A próxima guerra que o Brasil se envolveria no Rio da Prata seria contra Juan Manuel de Rosas, governador da Província de Buenos Aires e Manuel Oribe, presidente da República Oriental do Uruguai e líder do Partido Blanco. Tendo como seus aliados os governadores das províncias argentinas de Entre Rios e Corrientes e o Partido Colorado uruguaio, o Império brasileiro se interpôs a uma tentativa de união de seus vizinhos do sul, que enfraqueceria a posição brasileira no Rio da Prata e se tornaria uma ameaça na fronteira do Rio Grande do Sul, há pouco pacificado e impedido de se separar do Brasil na Guerra dos Farrapos.
Coube à Marinha um grande momento neste curto conflito: a Passagem de Tonelero. Pela primeira vez se utilizando navios a vapor em um conflito externo, a Força Naval brasileira ultrapassou sob os disparos dos canhões das tropas Juan Manuel de Rosas o ponto fortificado adversário no Rio Paraná, o Passo de Tonelero, e conduziu as tropas aliadas rio acima para uma posição de desembarque favorável, onde foi possível o ataque e a pos-terior vitória sobre as tropas adversárias.