Fazem o mesmo tipo de ligação que as bases nitrogenadas fazem entre si nas cadeias antiparalelas: pontes de hidrogênio.
Ligações de hidrogênio que ligam as duas fitas do DNA são ligações covalentes “fracas”, ou seja, desnaturam-se facilmente, isso significa que se separam e religam-se novamente com muita facilidade. Tal fato justifica a complementaridade das fitas, ou seja, na replicação apenas uma das fitas é utilizada (fita molde), a outra permanece intacta. Caso ocorram erros durante o processo, uma das fitas ficará resguardada, daí a grande vantagem de serem duas fitas. As ligações, então, desnaturam e não se quebram, além disso, o processo tem que ser muito rápido (DNA não pode ficar muito tempo com as fitas abertas) e frequente (“ligar e religar sem quebrar”). Essa desnaturação pode ocorrer com aumento de temperatura ou concentração de sal.
Todos os nucleotídeos possuem uma extremidade hidroxila (OH-), que irá interagir com o nitrogênio do nucleotídeo da outra cadeia.
OUTRAS INTERAÇÕES IMPORTANTES DA MOLÉCULA DE DNA:
Forças de Van der Walls = Força de atração não específica entre dois átomos com capacidade de fecharem-se sobre si mesmos (“atração fatal”). Não levando-se em conta a carga (positiva/negativa) dos mesmos, mas sim a proximidade entre as moléculas. São as forças responsáveis pelo empilhamento das bases.
Ligações covalentes que formam cada fita (fosfodiéster) entre o fosfato de um nucleotídeo e o grupamento 3'OH do nucleotídeo adjacente.
Interação de cátions com esqueleto açúcar fosfato (carga negativa). Será muito importante nos processos de extração do DNA.