Até o início da década de 90 havia a falsa noção de que a APF não era adequada para medir sistemas orientados a objetos. Aqueles que compartilhavam desta noção, na prática desconheciam a APF.
Com a disseminação da construção e projeto de sistemas orientados a objetos, houve também uma mudança na forma de se especificar e modelar os sistemas. A UML e os casos de uso rapidamente tornaram-se padrão na indústria de software.
Dentro deste contexto, em 1993 Gustav Karner propôs em um trabalho acadêmico a metodologia dos Pontos por Caso de Uso (baseado na Análise de Pontos de Função) com o intuito de estimar recursos para projetos de software orientados a objeto desenvolvidos utilizando o processo Objectory.
O processo de medição do PCU consiste resumidamente em:
1 - Contar os atores e identificar sua complexidade;
2 - Contar os casos de uso e identificar sua complexidade;
3 - Calcular os PCUs não ajustados;
4 - Determinar o fator de complexidade técnica;
5 - Determinar o fator de complexidade ambiental;
6 - Calcular os PCUs ajustados;
Com o resultado desta medição e sabendo-se a produtividade média da organização para produzir um PCU, pode-se então estimar o esforço total para o projeto.
Fonte: http://www.fattocs.com/pt/faq-27.html