Segundo DSM-V, os fatores de risco (e de proteção) para o TEPT geralmente são divididos em fatores pré-traumáticos, peritraumáticos e pós-traumáticos.
1. Fatores pré-traumáticos:Temperamentais. Incluem problemas emocionais na infância até os 6 anos de idade (p. ex., exposição traumática pregressa, problemas de ansiedade ou externalizações) e transtornos mentais prévios (p. ex., transtorno de pânico, transtorno depressivo, TEPT ou transtorno obsessivo- compulsivo [TOC]). Ambientais. Incluem status socioeconômico mais baixo; grau de instrução inferior; exposição anterior a trauma (especialmente durante a infância); adversidades na infância (p. ex., privação econômica, disfunção familiar, separação ou morte dos pais); características culturais (p. ex., estratégias de enfrentamento pessimistas ou de autoacusação); inteligência inferior; status de minoria racial/ étnica; e história psiquiátrica familiar. O apoio social antes da exposição ao evento é protetor. Genéticos e fisiológicos. Incluem gênero feminino (PORTANTO ALTERNATIVA INCORRETA LETRA D) e idade mais jovem no momento da exposição ao trauma (para adultos). Alguns genótipos podem ser ou protetores, ou promotores do risco de desenvolver TEPT depois da exposição a eventos traumáticos.
2. Fatores peritraumáticos: Ambientais. Incluem gravidade (dose) do trauma (quanto maior a magnitude do trauma, maior a probabilidade de TEPT), ameaça percebida à vida, lesão pessoal, violência interpessoal (particularmente trauma perpetrado por um cuidador ou envolvendo uma ameaça presenciada a um cuidador em crianças) e, para pessoal militar, ser um perpetrador, testemunhar atrocidades
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ou matar o inimigo. Por fim, a dissociação que ocorre durante o trauma e persiste subsequentemente é um fator de risco.
3. Fatores pós-traumáticos: Temperamentais. Incluem avaliações negativas, estratégias de enfrentamento inapropriadas e desenvolvimento de transtorno de estresse agudo. Ambientais. Incluem exposição subsequente a lembranças desagradáveis repetidas, eventos de vida adversos subsequentes e perdas financeiras ou outras perdas relacionadas ao trauma. O apoio social (incluindo estabilidade familiar para crianças) é um fator protetor que modera a evolução depois do trauma.