Questão 2148913

• Banca: INSTITUTO AOCP
• Órgão: EBSERH
• Ano: 2016
• Provas: INSTITUTO AOCP - 2016 - EBSERH - Técnico em Radiologia - Radioterapia (CH-UFPA)
• Disciplina: Português
• Assuntos: Funções morfossintáticas da palavra QUE

Texto 1

Por que você ainda se lembra das coisas embaraçosas que fez na infância (e se sente péssimo)?

         Acredite, isso serve para que você não faça coisas bizarras novamente

   Você está andando na rua e, de repente, lembra-se de algo bizarro que aconteceu quando você tinha 13 anos! Fique tranquilo, esses flashbacks são extremamente normais e têm até nome: “memória involuntária”. A psicóloga Jennifer Wild, do Centro de Oxford para Transtornos de Ansiedade e Trauma, disse ao BuzzFeed que esse tipo de comportamento é extremamente comum. “Depois de um trauma ou um evento embaraçoso, a maioria das pessoas tem essas lembranças”.

    Já ouviu o termo memória seletiva? Segundo o professor Chris Brewin, do Instituto de Neurociência Cognitiva da UCL, nossos cérebros retêm as informações sobre eventos traumáticos e todos os sentimentos associados a isso. É uma espécie de sistema de punição e recompensa. “Seu cérebro lembra-se de experiências importantes – de perigo ou humilhação – para impedi-lo de fazer a mesma coisa novamente”, diz Brewin.

      Você aprende associando experiências com os resultados. Esta é a psicologia clássica. Ivan Pavlov, famoso psicólogo russo, costumava tocar um sino antes de alimentar seus cães. Eventualmente, os cães começaram a salivar na expectativa de alimentos apenas ao ouvir o som do sino.

    A mesma coisa acontece com memórias traumáticas ou socialmente embaraçosas. Seu cérebro traz de volta sensações desagradáveis – medo e/ou vergonha – quando ele se encontra em uma situação semelhante à do evento original. “Nessas situações, ficamos cheios de adrenalina e isso aumenta a nossa consciência”, diz Wild.

     É comum que essas memórias involuntárias ocorram alguns dias após o ocorrido, mas essas lembranças podem te acompanhar por um bom tempo. Para a maioria das pessoas, as memórias involuntárias são apenas mais um modo de se sentir envergonhado e constrangido. Mas essas memórias também podem resultar em doenças cognitivas mais graves, como depressão e fobia social. Segundo Wild, se você não se sente à vontade para sair de casa após uma dessas lembranças, procure um especialista.

Retirado e adaptado de: <http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Neurociencia/noticia/2015/04/por-que-voce-ainda-lembra-das-coisas-embaracosas-que-fez-na-infancia-e-se-sente-pessimo.html>.

Em “lembra-se de algo bizarro que aconteceu quando você tinha 13 anos!”, o termo em destaque

• A. é um pronome relativo que exerce a função de objeto direto.
• B. é um pronome relativo que exerce a função de sujeito.
• C. é uma conjunção integrante que retoma “algo bizarro”.
• D. é uma conjunção integrante que introduz uma oração subordinada adjetiva.
• E. é um pronome relativo que exerce a função de objeto indireto.

Gabarito: B

Comentários

• Gabarito: Letra B
  
  - Na frase: “lembra-se de algo bizarro que aconteceu quando você tinha 13 anos!”

  a) O "que" é um pronome relativo pois retoma ao termo anterior  "algo bizarro";

  b) Ao inserirmos o termo "algo bizarro" no lugar do "que": "algo bizarro (que) aconteceu quando você tinha 13 anos" -  Note que nessa oração o "que" substitui claramente o termo anterior (algo bizarro) fazendo função de sujeito da oração (Gabarito letra B).

   

  FORÇA E HONRA.

  
   

• Em “lembra-se de algo bizarro / que aconteceu quando você tinha 13 anos!”.

  1º)   Que ( pronome relativo) retoma a algo bizarro

  2º)  Reescrevendo à oração subordinada: Algo bizarro aconteceu quando você tinha 13 anos.

                                                                (sujeito)      

  3º) Portanto o QUE tem função de sujeito.      

   

  "O pessimista reclama do vento, o otimista espera que ele mude, o realista ajusta as velas". Willian George Ward

  Pare de reclamar, pare de apenas sonhar, ajuste suas velas e siga sempre em frente que você chegará !!!

• GAB: B

  Quase ía caindo nesta questão por causa da preposição "DE", já que o sujeito não pode ser preposicionado. VIAJEI. kkkkk

•  a) é um pronome relativo que exerce a função de objeto direto. verbo é intrasitivo nesse contesto 

   b) é um pronome relativo que exerce a função de sujeito.(gab)

   c) é uma conjunção integrante que retoma “algo bizarro”. conjução integrante (que e se) troca por isto 

   d) é uma conjunção integrante que introduz uma oração subordinada adjetiva. certo é pronome relativo

   e) é um pronome relativo que exerce a função de objeto indireto. verbo aconteceu regencia trasitivo direto ou intrasitivo

• Jeferson, você não caiu, mas eu cai nessa kkkl...Fui na mesma onda q a sua

• Aula do professor Noslen no youtube é muito proveitosa, quando se trata do uso da palavra "que" e "se".

  Força galera,persistência sempre.

• GABARITO LETRA B

  A questão versa sobre a análise morfossintática do "que" e no contexto da frase acima vemos que a palavra "que" é um pronome relativo, porque o papel dele é sempre retomar algo dito anteriormente, que na questão, está retomando o termo "algo bizarro". Já descobrimos que na MORFOLOGIA esse "que" é uma pronome relativo. Agora, Vamos à análise sintática do "que". O pronome relativo "que" , na frase, está exercendo o papel de "sujeito" do verbo "Acontecer", o qual retoma "Algo bizarro" que na sua ordem direta e com todos os ajustes a frase ficará assim:

  Oração principal: Você tinha 13 anos

  Oração subordinada adverbial temporal: Quando algo bizarro aconteceu.

  veja que eu substitui o pronome relativo "que" pelo o termo que o antecedia e com os seus ajustes descobrimos a função dele.

  lembrando que o pronome relativo "que" pode exercer várias outras funções na oração, mas claro que isso dependerá do contexto. outras funções que o pronome relativo poderá exercer: OBJETO DIRETO, OBJETO INDIRETO, COMPLEMENTO NOMINAL, AGENTE DA PASSIVA....