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ID
2171194
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da história econômica brasileira, julgue o item subsequente.

Segundo a escola clássica, a lei das vantagens comparativas gera uma deterioração dos termos de intercâmbio entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

     

    Na verdade, trata-se da crítica de Prebisch e da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) aos modelos clássicos, por haver, segundo eles, deterioração dos termos de troca entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento, tendo em vista que, em geral, estes últimos são dependentes de uma pauta exportadora caracterizada por poucos produtos, e frequentemente esses são produtos com baixo grau de processamento.

  • Esta é uma questão mais de história econômica do que propriamente de comércio internacional.

    Mas vamos lá!

    A lei das vantagens comparativas propõe que um país sempre será relativamente mais produtivo em um bem em relação a outro bem produzido noutro país. 

    Ou seja, numa economia de dois bens e dois países, se o país A é relativamente mais eficiente para produzir X, então o país B será relativamente mais eficiente na produção de Y.

    A interpretação desta “lei” pela escola clássica é que todos os países obtêm ganhos ao se especializarem em determinada produção.

    No entanto, a TVC também é passível de críticas, sendo a principal a feita pela Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL). 

    A CEPAL argumenta que os países em desenvolvimento (como os da américa latina) exportam poucos produtos industrializados, o que faz com que eles exportem menores quantidades a menores preços. 

    Segundo a CEPAL, mesmo que um país latino americano tenha vantagem comparativa em algum produto, ele não receberia recursos significativos por exportá-lo. Ou seja, os termos de troca, mesmo vantagem comparativa, seriam desfavoráveis aos países em desenvolvimento. 

      Assim, a deterioração dos termos de troca surge para SE OPOR à teoria clássica. 

    Resposta: E