ERRADO.
Na verdade, trata-se da crítica de Prebisch e da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) aos modelos clássicos, por haver, segundo eles, deterioração dos termos de troca entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento, tendo em vista que, em geral, estes últimos são dependentes de uma pauta exportadora caracterizada por poucos produtos, e frequentemente esses são produtos com baixo grau de processamento.
Esta é uma questão mais de história econômica do que propriamente de comércio internacional.
Mas vamos lá!
A lei das vantagens comparativas propõe que um país sempre será relativamente mais produtivo em um bem em relação a outro bem produzido noutro país.
Ou seja, numa economia de dois bens e dois países, se o país A é relativamente mais eficiente para produzir X, então o país B será relativamente mais eficiente na produção de Y.
A interpretação desta “lei” pela escola clássica é que todos os países obtêm ganhos ao se especializarem em determinada produção.
No entanto, a TVC também é passível de críticas, sendo a principal a feita pela Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL).
A CEPAL argumenta que os países em desenvolvimento (como os da américa latina) exportam poucos produtos industrializados, o que faz com que eles exportem menores quantidades a menores preços.
Segundo a CEPAL, mesmo que um país latino americano tenha vantagem comparativa em algum produto, ele não receberia recursos significativos por exportá-lo. Ou seja, os termos de troca, mesmo vantagem comparativa, seriam desfavoráveis aos países em desenvolvimento.
Assim, a deterioração dos termos de troca surge para SE OPOR à teoria clássica.
Resposta: E