-
no Nordeste açucareiro, a colônia de exploração tinha o trabalho escravo a fim de proporcionar uma produção em grande escala e a propriedade rural baseada no trabalho compulsório. Além disso, existiam grandes extensões de terras para facilitar um melhor cultivo da cana-de-açúcar.
-
É o famoso PLANTETION.
-
Grande propriedade: para plantação da cana-de-açúcar.
Mão de obra escrava: mais barata e fácil de lidar.
-
PLANTETION
monocultura, latifúndio (grandes propriedades) e mão de obra escrava
-
GABARITO: E
A) INCORRETA. O Nordeste ainda não possuía tais características e a maioria da população pertencia ao meio rural;
B) INCORRETA. A posse não era comunitária, mas pertencia a grandes proprietários de terras, os chamados “senhores de engenho”;
C) INCORRETA. Deve-se destacar que neste período, a mobilidade social era mais restrita às pessoas que possuíam terras e riquezas. Além disso, a adoção de minifúndio não era predominante no período, sendo o latifúndio o uso predominante;
D) INCORRETA. A produção era voltada para o mercado externo, sobretudo para o lucro da Metrópole. Ademais, o uso de trabalho escravo indígena e, posteriormente, negro, foi adotado na Colônia.
E) CORRETA
-
No período do que podemos chamar de "Ciclo do Açúcar" era de interesse da coroa Portuguesa que houvessem largas extensões de terras no litoral principalmente, pois assim facilitava a escoação desse produto para o mercado europeu. Por isso há que se falar em grandes latifúndios, com um sistema prioritário de plantation, onde você delimita enormes extensões de terra para um único fim, o que no caso era o açúcar. Claro que entre esses sistemas tínhamos produção de outros sistemas de plantio, tanto para o mercado externo, mas principalmente para o mercado interno, um sistema de plantação de subsistência conhecida como as "brechas camponesas", bem como a criação de gado que eram cada vez mais empurrados para o interior além da linha de Tordesilhas com o aumento das áreas de produção do açúcar.
Quando falamos acerca da mão de obra usada nesse período era prioritariamente utilizada a mão de obra escrava negra africana, pois nesse período já tínhamos leis que visavam proibir o uso da mão de obra escrava indígena, mas o que não era tão respeitado e fora que os nativos aimorés foram excluídos dessas leis pois eram tribos mais difíceis de serem catequizadas pelos jesuítas. Outro fator para o uso da mão de obra escrava era que, o negro africano não pertencia a essas terras, então trazer povos de outros territórios dificultava mais a fuga por falta de domínio do conhecimento territorial e linguístico da época bem como a alta lucratividade da coroa nessa mão de obra, haja vista que ela possuía o monopólio desse tráfico negreiro.
Mão de obras livres também eram usadas nessa época, como as dos artesãos, os mestres do açúcar, pessoas que faziam manutenção das grandes máquinas nos engenhos de açúcar também.