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O pleonasmo é uma figura de linguagem que caracteriza-se, basicamente, pelo emprego de palavras que produzem redundância.
ex:Chovia uma triste chuva de resignação
(Manuel Bandeira)
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Pleonasmo: Consiste no uso de redundância, que tem por finalidade dar maior ênfase a uma mensagem. É uma forma de reforçar e chamar a atenção para o que se deseja transmitir.
SALVAR-SE
SI PRÓPRIO
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A) Anacoluto: é a quebra da estrutura sintática da frase, de modo que fique “sobrando” um termo “solto”, sem função sintática.
B) Silepse: concordância nominal ou verbal que não se faz de acordo com as normas gramaticais e sim de acordo com a ideia que se deseja transmitir.
C) Hipérbato: inversão sintática que consiste na mudança da ordem natural dos termos da oração.
“A vez primeira que fitei Teresa
Como as plantas que arrasta a correnteza
A valsa nos levou nos giros seus.” (Castro Alves)
D) Pleonasmo: repetição enfática e expressiva de palavras ou ideias.
Ao mau aluno, bastam-lhe falsas palavras.
GABARITO -> [D]
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Salvar-se já é salvar si próprio, há na frase uma redundância, portanto, emprego da figura de linguagem: pleonasmo.
Como por exemplo: descer pra baixo, subir pra cima...
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GABARITO: LETRA D
Pleonasmo:
Trata da repetição de significação de vocábulo ou de termos oracionais.
- “Iam vinte anos desde aquele dia / Quando com os olhos eu quis ver de perto / Quanto em visão com os da saudade via.” (Alberto de Oliveira)
- Ao pobre nada lhe peço, ao rico nada lhe devo.
- Médica, ela nunca o será.
- Chorou um choro de profundo lamento.
OBS: O pleonasmo vicioso diz respeito à repetição inútil e desnecessária de algum termo ou ideia na frase.
Nesse caso não é uma figura de linguagem, e sim um vício de linguagem.
FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.