Gareth Morgan inicia o Capitulo 6, do livro Imagens da Organização, intitulado Interesses, Conflitos e Poder; As Organizações vistas como Sistemas Políticos, fazendo uma metáfora política, analisando os distintos grupos de interesses, conflitos e jogos de poder existentes dentro das organizações. Ele afirma que as organizações podem ser comparadas a sistemas de governo, também utilizando de princípios políticos tanto na legitimação das suas regras quanto na vida organizacional dos indivíduos. Ademais, garante que a presença da política não característica é exclusiva daquelas empresas familiares, administradas por seus proprietários; ela também está presente nas empresas “cogerenciadas”.
Então, análogas aos sistemas de governo, as organizações também possuem regimes políticos[1], os quais podem ser classificados como: autocráticos (poder de somente uma pessoa, cuja fala é: “eu quero assim”); burocráticos (poder do pessoal de ‘escritório’, cujo discurso se apresenta como: “as normas determinam que seja assim”); tecnocráticos (poder com o pessoal ‘técnico’, cuja fala se demonstra como: “tecnicamente, é melhor fazer assim”); “codeterminados” (poder na mão de uma coligação de forças – nem sempre com pensamentos parecidos); democrático representativo (poder na mão de alguém escolhido) e, finalmente, democrático direto (poder na mão de todos, cujo diálogo se manifesta de uma forma mais amigável: “como vamos fazer isto?”).
Fonte: https://pt.linkedin.com/pulse/organiza%C3%A7%C3%B5es-vistas-como-sistemas-pol%C3%ADticos-ideias-de-moraes-mba
Gabarito C
São 8 imagens das organizações, segundo Morgan:
Máquina: ênfase no sistema mecanicista, organização, hierarquia, responsabilidade, autoridade. Ex.: organizações militares, redes de fast food.
Organismo vivo: modelo orgânico, ênfase na capacidade de adaptação, flexibilidade, competências humanas, conflito interno.
Cérebro: distribuição uniforme da inteligência e do conhecimento. Ex.: instituições de pesquisa e universidade.
Cultura: interpretação de situações com base em valores similares, possibilidade de mudanças. Ex.: missões filantrópicas e organizações religiosas.
Sistema político: conciliação de interesses conflitantes, reconhecimento da natureza política das organizações.
Prisão psíquica: alienação das pessoas, papéis limitados.
Sistema em fluxo e transformação: intercâmbio dinâmico com o ambiente. necessidade de adaptação para sobrevivência. Instrumento de dominação: poder opressivo sobre as pessoas, ex.: empreendimentos como a Muralha da China.
Fonte: Maximiano, TGA.