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ID
2196763
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

A anestesia geral é um estado de inconsciência reversível, caracterizado por amnésia, analgesia, depressão dos reflexos, relaxamento muscular e depressão neurovegetativa, resultante da ação de uma ou mais drogas no sistema nervoso. É correto afirmar que a fase da indução na anestesia geral:

Alternativas
Comentários
  • Pré-medicação: esta fase é realizada para que o paciente entre na sala de cirurgia calmo e relaxado. Habitualmente administra-se um ansiolítico de curta duração, proporcionando ao paciente um grau leve de sedação.

    Indução: este fase geralmente é alcançada com medicamentos administrados via endovenosa, sendo que atualmente o mais utilizado é o propofol. Este período compreende a transição do paciente acordado para o estado de inconsciência, denominado coma induzido. Embora o paciente esteja inconsciente, ainda pode sentir dor, sendo preciso aprofundar mais a anestesia para que a cirurgia possa ser realizada. Para isso, o anestesista normalmente associa um analgésico opióide. Na transição entre a fase de manutenção e indução, o paciente necessita ser intubado para realização da ventilação mecânica para uma respiração adequada, uma vez que nesse período ocorre o relaxamento da musculatura respiratória.

    Manutenção: como os fármacos utilizados na fase de indução apresentam curta duração, é imprescindível que seja feita uma manutenção, administrando-se mais anestésico durante o procedimento cirúrgico. Neste período, a anestesia pode ser feita por via inalatória ou via endovenosa. Geralmente, dá-se preferência pela primeira. Ao passo que a cirurgia progride, o anestesia procura deixar o paciente anestesiado o mínimo possível, pois uma anestesia muito profunda pode levar a hipotensões e desaceleração dos batimentos cardíacos, resultando em uma perfusão sanguínea extremamente reduzida para os tecidos corporais.

    Recuperação: quando a cirurgia entra na sua fase final, o anestesista reduz a administração de anestésicos, objetivando findar a anestesia junto com o término do procedimento cirúrgico. Quando há relaxamento muscular em excesso, fármacos que atuam como antídotos são administrados. Nessa fase, são administrados novamente fármacos opióides para o paciente não acordar com dores no local da cirurgia. Ao passo que os anestésicos são eliminados da corrente sanguínea, o paciente começa a recobrar a consciência, voltando a respirar por conta própria. No momento em que o paciente recupera o controle total dos reflexos das vias respiratórias, o tubo orotraqueal pode ser removido.