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Gabarito C;
2.4.1.2. Clocks (frequências)
Assim como todo equipamento eletrônico digital, os processadores possuem uma espécie de coração, que bate várias vezes por segundo. Esse “coração” é, na verdade, um pequeno cristal de quartzo que, quando alimentado de energia elétrica, gera uma onda compassada e regular, chamada clock (ou frequência).
É claro que, se formos muito exigentes, clock não é sinônimo de frequência. Clock (ou relógio) é o nome da onda ritmada de que estamos falando, e frequência, que, segundo o Aurélio, é o “número de ciclos que um sistema com movimento periódico efetua na unidade de tempo”, é a contagem dessa onda, a medição de suas repetições por segundo.
Os clocks dos equipamentos digitais (como o processador) têm suas frequências medidas em Hz (Hertz), a unidade internacional de frequência (lá vem esse tal de SI, de novo). 1 Hz é simplesmente 1 ciclo por segundo (ou, se você preferir, 1 acontecimento por segundo). Se algo acontece a 10 KHz, é porque se repete 10 mil vezes por segundo. Se um clock tem frequência de 800 MHz, significa que esse clock gera 800 milhões de ciclos por segundo.
(João Antonio, 5ª edição)
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Chipset: o chipset desempenha um papel essencial para a placa-mãe, auxiliando no controle de tráfego que passa por ela. Via de regra, são dois estes controladores.
O chipset ponte norte controla o tráfego que ocorre entre o processador, a placa de vídeo e a memória RAM, além de fornecer canal para a comunicação com o chipset ponte sul.
É componente essencial para a performance do computador, uma vez que liga os dispositivos que exigem maior velocidade de comunicação.
* Front Side Bus (FSB) é o barramento que intercomunica a CPU à NorthBridge.
O chipset ponte sul controla o acesso ao disco rígido, aos componentes onboard da placa-mãe e aos demais dispositivos conectados nos slots da placa.
Este chipset não determina o desempenho da máquina, mas dirá qual é a sua capacidade de conexão (nº de portas USB, conexões SATA, PCI, etc...).
BIOS (Basic Input/ Output System – Sistema Básico de Entrada e Saída): é um programa (software) pré-gravado pelo fabricante da placa-mãe e colocado em uma memória ROM (permanente), na placa-mãe do computador. Quando um computador é ligado, é a BIOS que inicializa a máquina, verificando as memórias, discos rígidos e dispositivos de entrada e saída. Somente depois do “OK” da BIOS que o sistema operacional do computador é inicializado.
CMOS (Complementary Metal-Oxide Semiconductor – Semicondutor Complementar de óxido-metal): é uma memória complementar, que guarda as informações configuradas para a BIOS funcionar. Justamente por isso, o CMOS precisa de uma bateria de relógio, para manter estas informações ativas, mesmo que o computador esteja desligado
Memória cache
A memória cache é uma memória intermediária, situada logicamente entre o processador e a memória RAM. Sua finalidade é reter os blocos de instruções mais utilizados próximo ao processador, diminuindo a necessidade de acesso à memória RAM. Fisicamente, ela pode ficar dentro ou fora do processador, a depender de seu tipo.
L1 muito pequena, próxima à CPU, e a mais rápida dentre os tipos de cache Dentro do chip do processador
L2 maior e mais lenta que a L1 Dentro ou fora do chip processador
L3 maior e mais lenta do que a L2 Fora do processador, colocado na placa-mãe
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1. POWER (BOOT) ----- BIOS (na ROM - também chamado de firmware) = passa as primeiras ordens para o processador (UCP), além de verificar quais itens estão instalados na máquina.
também é responsável por carregar a memória RAM, placa de vídeo, teclado, cache, para possibilitar a inicialização do sistema operacional.
2- Acessa a memória CMOS, um circuito integrado que mantém armazenada o Setup da BIOS, com informações referentes ao hardware. estabelece reconhecimento e comunicação com peças como placas de vídeo e memória RAM
A CMOS = é volátil mas não perde informações qquando é desligada a máquina!
3. Power-on Self Test (POST) = conjunto de testes que a BIOS realiza para saber se tudo está se inicializando da maneira correta.
4. procura de alguma fonte para inicializar o sistema operacional.
Tal fonte é configurável (podendo ser modificada no Setup da BIOS) e pode ser um disco rígido (HD), CDROM, pendrive, SSD...
5. BIOS vai procurar o setor zero ( Master Boot Record - MBR) do HD = contém um pequeno código que alavanca a inicialização do sistema operacional. O MBR acionará o setor do disco que contém o chamado sistema de iniciação, carregador, boot loader, bootstrap = INICIALIZAÇÃO DO KERNEL ----- LOGON no WINDOWS
6. bootstrap loader carrega o sistema operacional na memória = configura os pequenos programas de drivers que fazem interface e controlam os vários subsistemas de hardware do computador.
Barramentos de Sistema – É o barramento principal, envolvendo o Front Side Bus (CPU – Ponte Norte) e a memória principal. Pode ser dividido em três outros barramentos, a saber:
Barramento de endereços – para o envio dos endereços das posições de memória a serem acessadas pela CPU (lembra do problema dos 32 bits, que limitava o tamanho da memória a 4GB?);
Barramento de controle – para o envio dos sinais de controle que a CPU troca com os demais componentes;
Barramento de dados – para o tráfego dos dados e instruções propriamente ditos, dos programas em execução no computador.
Barramentos de Entrada e Saída, ou Expansão – comunicam o processador aos demais componentes do micro. Podemos dividir esses barramentos em:
Barramentos internos – ligam os componentes aos periféricos internos ao gabinete/tablete/notebook, como as placas de vídeo, rede, leitor de Blu-ray. São os chamados slots da placa-mãe.
Barramentos externos – conectam o computador a periféricos externos ao mesmo, como mouse, teclado, monitor, impressora, webcam. Falamos, então, das portas de comunicação da máquina
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1 - Disco Rígido
2 - Memória cache
3 – Clock
4 – Boot
( 3) Também conhecido como frequência, define a velocidade com que o processador trabalha e é medido em hertz (Hz).
(4) É o primeiro programa a rodar quando se liga o computador e tem basicamente duas funções: testar toda a parte de hardware e carregar os arquivos necessários para a inicialização do sistema operacional.
(1) Dispositivo de armazenamento de dados, onde são guardados topos os tipos de arquivos digitais.
(2) Recurso técnico utilizado pelo processador para ganhar agilidade no processamento, e consiste em uma área de memória onde ficam armazenados os dados mais utilizados.
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BOOT NÃO É PROGRAMA! BOOT É PROCESSO com duas funções (essas, sim, descritas corretamente na assertiva 2), cada uma realizada por um programa diferente (respectivamente POST e BIOS/UEFI). Banca RUUUUUUUUUIM!