Barbarismo é o erro de pronúncia, grafia ou uso de uma determinada palavra. Quando o erro é propositado, o barbarismo é uma figura de linguagem, que pode ter função estética em uma narrativa (por exemplo, ao se representar a fala corrente de uma personagem de baixa escolaridade em determinada história). Quando o uso é acidental, o barbarismo é um vício de linguagem, pois a violação da norma culta dá-se por desconhecimento ou descuido, podendo comprometer a função comunicativa.
Ex.:
Pronúncia: "récorde" (o correto é a tonicidade no fonema "cor")
Grafia: "advinhar" (ausência da vogal "i" após a consoante "d")
Uso: na frase, "A chuva interrompeu o tráfico de veículos", tráfico foi, incorretamente, usada no lugar da palavra "tráfego".
O estrangeirismo é uma das possibilidades de barbarismo. É vício de linguagem quando se emprega palavras estrangeiras no lugar das vernáculas por ignorância ou desprezo, ou quando utilizamos qualquer palavra com sentido que não lhe pertence por influência de outra língua.". O estrangeirismo enquanto figura de linguagem consiste no uso consciente de palavras estrangeiras com fins estéticos ou artísticos. A prefeitura de Pouso Alegre proibiu, através de multas, erros ortográficos em propagandas.
Solecismo é uma inadequação na estrutura sintática da frase com relação à gramática normativa do idioma. É um vício de linguagem.
Exemplos
Regência: vou no shopping (correto = vou ao shopping) / vamos na igreja (correto = vamos à igreja)
Concordância: houveram problemas (correto = houve problemas) / haverão alegrias (correto = haverá alegrias)
Colocação pronominal: tenho elogiado-te (correto = tenho te elogiado) / ele não vai-te batizar (correto = ele não te vai batizar ou ele não vai batizar-te)