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ID
2214718
Banca
SEGPLAN-GO
Órgão
SEGPLAN-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Leia os textos a seguir:


1.“Excelente escravo. Vende-se um crioulo de 22 anos, sem vício e muito fiel: bom e asseado cozinheiro, copeiro. Faz todo o serviço de arranjo da casa com presteza, e é melhor trabalhador de roça que se pode desejar; humilde, obediente e bonita figura. Para tratar na ladeira de S. Francisco n. 4”. Província de São Paulo, S. P. 19 fev. 1878. Apud NEVES, M. de F.R.das. Documentos sobre a escravidão no Brasil. São Paulo: Contexto, 1996. (Textos e documentos; v.6).


2.“Identificavam, naturalmente, trabalho com escravidão e liberdade com ódio. [...]. Em Goiás a situação era a mesma. [..]. A primeira distinção fundamental na sociedade era a cor”.

    PALACIN, L. e MORAES, Maria A. de Santanna.História de Goiás (1722 – 1972). 6ª Ed. Goiânia: Editora da UCG, 1994.


Após ler os textos e com base nos seus conhecimentos pode-se afirmar que a vida dos escravos no Brasil e em Goiás possuía as seguintes características, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • ESCRAVOS EM GOIÁS, SE REMETE A MINERAÇÃO!

  • Analisando a questão... parece que a última é verdadeira... mas o anúncio é do século 19 e já não havia mais ouro nessa época em Goiás, fora que a pecuária dispensa mão de obra escrava, os criadores partilhavam parte da produção.

  • letra C

    Hoje com toda a luta por questões sociais e suas importantes conquistas na busca por igualdade de gênero e igualdade racial é doloroso pensar na vida extraordinariamente dura dos escravos que ajudaram a construir a história de Goiás. Os primeiros registros sobre a população de Goiás são de 1736, dez anos após o início do ciclo do ouro.

    Havia mais de 10 mil escravos adultos que representavam mais de 50% da população, atraída para o Estado pelo brilho do ouro. No total, cerca de 20 mil pessoas entre escravos e homens livres foram os desbravadores de Goiás: abriram caminhos, fundaram cidades, colocando em atividade grande parte do território goiano.

    Os escravos enfrentavam todos os males do garimpo: trabalho esgotador, má alimentação (quase que exclusivamente de milho), graves doenças:reumatismo pelo contínuo trabalho com os pés na água, problemas de coluna e rins pelo trabalho curvado sob o sol nas costas, além dos males da falta de liberdade: arbitrariedades e castigos, uma vez que eram considerados mais como coisas que como pessoas. A média de vida nestas condições era de sete anos e nenhum senhor esperava conseguir mais que 12 anos de trabalho dos escravos que comprava.

    Nos anos de intensa exploração do ouro a população chegou a 60 mil pessoas em Goiás. A partir de 1804 com a decadência da mineração houve queda na população. Não se importavam mais escravos para suprir as mortes, muitos brancos e livres emigraram para outros territórios. A partir desta data, começa de novo uma tendência ascensional da população. Parte pelo crescimento vegetativo e parte também pela migração pequena, mas constante, dos que vinham dedicar-se à criação e gado nos grandes espaços vazios de Goiás. (Informações retiradas do livro História de Goiás (1722-1972) de Luís Palacín e Maria Augusta de Sant'Anna Moraes.)

  • Gabarito: C

    Comentário: 

    As alternativas A,B, D e E estão corretas, pois o período minerador em Goiás teve uma duração extremamente curta, com seu início registrado em 1726, atingindo seu ponto máximo já na década de 1750 e entrando, a partir daí, em um rápido processo de esgotamento, sendo marcado pelo trabalho escravo de índios e negros, visto que a mão-de-obra escrava era mais barata e de fácil aquisição.

    Devido ao excesso de carga de trabalho e os maus tratos resistiam, em média, apenas 7 anos de labor. Seus senhores queriam somente o lucro do seu trabalho, que servia para a aquisição de mais negros, aumentando a produção, como se pode observar no seguinte trecho:


    “A opressão fazia parte do sistema escravocrata, e o lucro era a preocupação das empresas. Extrair do preto o maior esforço possível, com o mínimo de dispêndio, eis o interesse dos proprietários.” (SALLES, 1992, p. 286)


     Já a alternativa C está INCORRETA, em razão de ser proibida qualquer outra atividade econômica em região mineradora que desviasse a mão de obra escrava da exploração de metal, pois, além do pouco interesse demonstrado pela população mineradora em relação a agropecuária, havia ainda a atuação governamental que, preocupada com a produção mineral e com a arrecadação do quinto, procurava inibir qualquer tentativa de desenvolvimento de outra atividade econômica que não fosse a mineração e que desviasse daí a força de trabalho necessária a sua plena produção.

  •  A Letra "C" é a resposta pois a força de trabalho voltada principalmente para a pecuária se dava com a contratação de VAQUEIROS e não ESCRAVOS.

  • Imaginem um escravo (à época) sendo colocado para cuidar de bois no pasto, na primeira oportunidade ele iria embora.

  • GB C

    PMGOO PMGO

  • GB C

    PMGOO PMGO

  • GABARITO C

    Força de trabalho voltada principalmente para a pecuária.

    Na época o trabalho era voltado para mineração, sendo uma época em que a busca pelo ouro foi intensa e breve. Tendo como referência o trabalho escravo para as atividades mineradoras. Porém, com o fracasso do ouro, veio a descoberta da pecuária e agricultura, sendo um fator de economia muito importante no Goias.

  • GABARITO/C

    Força de trabalho voltada principalmente para a pecuária.

    ERRADO!! era VOLTADO PARA A MINERAÇÃO.

  • EXCETO - Força de trabalho voltada principalmente para a pecuária.

    O FOCO ERA A MINERAÇÃO.

  • EXCETO: AFFFFF