ALTERNATIVA B
A oferta interna de energia brasileira – energia necessária para movimentar a economia - deverá ficar, no ano de 2016, em mais de 286 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep). Desse total, 43,9% são de energia renovável. Este indicador faz da matriz energética brasileira uma das mais limpas do mundo. Os dados constam no Boletim Mensal de Energia – Fevereiro de 2016, do Ministério de Minas e Energia (MME).
Quando considerada a oferta de energia elétrica – subconjunto da matriz energética-, as estimativas para 2016 mostram vantagens ainda mais significativas, com as energias renováveis podendo chegar a 79,3% de participação, superior ao indicador de 75,5% verificado em 2015 – no mundo este indicador é de 24%. A fonte hidráulica continuará preponderante, respondendo por 66,2% da matriz (64% em 2015).
No que se refere aos indicadores de fevereiro, mostrou crescimento de 9,7% sobre igual mês de 2015, e alta de 3,8% no acumulado do ano. Tais indicadores revertem a tendência de queda verificada nos últimos anos.
O consumo aparente de derivados de petróleo, apesar de um crescimento de 7,2% em fevereiro, ainda acumula taxa negativa de 6,1% no ano. De fato, a queda do consumo em janeiro foi muito fora da curva, de -17,4%.
A demanda total de gás natural mostra recuo de 11,8% até fevereiro, sendo influenciada fortemente pela baixa de 23,7% na geração elétrica. O consumo de energia em veículos leves (gasolina + etanol+ gás natural) teve boa recuperação em fevereiro, mas ainda mostra recuo de 3,3% no ano (-0,1% em todo o ano de 2015 e +6,2% em 2014).
Os indicadores de energia de fevereiro estão bem melhores do que os de janeiro, projetando para o ano tendências mais otimistas do que as previstas no boletim anterior. O Boletim Mensal de Energia é um documento oficial elaborado pelo Ministério de Minas e Energia, com o objetivo de divulgar as principais variáveis de energia no decorrer do ano, além de permitir antever as tendências das matrizes energética e elétrica para todo o exercício.
Fonte: Ministério de Minas e Energia
a) O Brasil possui grande potencial de geração de energia solar na Região Norte, fato notável pela baixa umidade local, com pouco aparecimento de nuvens. Nunca vi tanto absurdo numa assertiva só. rs
b) A matriz hídrica no Brasil é resultado da exploração intensa dos potenciais de geração de energia nas Regiões Sul, Sudeste e Nordeste, além de grandes usinas na Região Norte. Yep!
c) A importação de energia do Brasil ocorre pela aquisição de urânio de países do sul da Ásia para abastecer as usinas de Angra. Comprar urânio para utilizar na energia nuclear não quer dizer comprar energia. É a mesma coisa que eu comprar uma garrafa d'água e dizer que comprei energia elétrica. O Brasil importou energia dos hermanos em 2015 após os apagões.
d) As usinas de biomassa no Brasil têm tido papel crescente por conta da utilização de rejeitos urbano-industriais das grandes metrópoles. As usinas de biomassa fazem uso de um combustível, geralmente algum tipo de resíduo industrial, como bagaço de cana-de-açúcar, casca de arroz, madeira, entre outros. Acho que o erro é dizer que é urbano e tal...
e) A energia eólica é uma tendência de implantação no Brasil, sendo a Região Centro-Oeste a mais indicada por ser a área com maior capacidade de implantação. Geralmente em regiões com litoral.
"A biomassa é uma das fontes de produção de energia com maior potencial de crescimento, segundo o Atlas de Energia Elétrica do Brasil. Ela é apontada como alternativa para a diversificação da matriz energética em todo o mundo. Seu desenvolvimento está atrelado à necessidade de redução da dependência de resíduos fósseis, como o petróleo e o carvão, assim como de fontes renováveis que geram alto impacto ambiental, como a hidroeletricidade, além de favorecer a destinação sustentável para resíduos urbanos, industriais e agrícolas."
http://www.abegas.org.br/Site/?p=25237
Achei que a D também estivesse correta..