Essa superação, suspensão do cotidiano, elevação do indivíduo ao gênero, é um fato excepcional, experiência que a maioria da humanidade não realiza. Mas como isso se processa? Conforme Agnes Heller citada por Carvalho (2000), essa passagem ocorre quando se rompe com a cotidianidade, quando um projeto, uma obra, um ideal convoca a inteireza das forças humanas suprimindo a heterogeneização. Há, nesse momento, uma objetivação, apontando a homogeneização como mediação necessária à suspensão da cotidianidade.