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Karl Marx ao instituir o materialismo histórico, ou seja, a compreensão filosófica de que a história é feita a partir das relações materiais forjadas pela relação com o trabalho e dos conflitos entre as forças que aí se debatem, ofereceu um novo olhar histórico que alterava os sentidos da narrativa e da própria História. Se Hegel defendia que a história seguia um sentido evolutivo do espírito e que a sociedade burguesa do norte europeu era o ápice dessa evolução, Marx vira sua filosofia de cabeça para baixo e questiona essa tese afirmando que o que existe é uma nova fase de dominação, a dominação capitalista burguesa. A distinção desta para as anteriores se encontra, de maneira simples, (1) na necessidade pela inovação da técnica, (2) na organização alienante do trabalhador na produção de uma riqueza mensurável e (3) numa concentração dessa riqueza pelos próprios meios de produção a partir da renovação das relações entre dominadores e dominados que agora se coloca entre aqueles que possuem os meios de produção, e lucram com eles, e aqueles que apenas podem vender sua força de trabalho em troca de alguma sobrevivência. Essa distinção oferece também divisões espaço-sociais que se transportam para as relações do mundo da vida e a música de Zé Ramalho faz uma denúncia poética e contundente dessa relação na qual o trabalho é utilizado para construir algo na sociedade, porém o trabalhador despossuído não tem o direito de estar naquele ambiente. Na continuação da música, depois de ser barrado em outras construções da qual também fez parte, o personagem se remete à igreja como a única das construções que, mesmo na condição de cidadão pobre, ele tem o direito a entrar. Marx diria que esta relação, que acaba por ser de agradecimento e grande emoção na música, poderia ser classificada como o "ópio do povo", pois a crença cristã de um porvir divino e redentor forja uma ética do sofrimento e da expiação impedindo o homem de observar as contradições nas quais vive e as possibilidades concretas para alterá-las. A resposta, portanto, é letra E.
Gabarito do professor: Letra E
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Creditos à Thamyres Cavalcante
e) em qualquer questão , o trabalho no capitalismo sempre vai ser desvalorizado se n for qualificado.. um trabalhador vai ser explorado e no sistema sempre acumulará a riqueza na minoria mais rica.
https://enem.estuda.com/questoes/?resolver=&prova=&q=&inicio=9&q=&cat=236&dificuldade=
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e)derivada do aumento da riqueza e da ampliação da exploração do trabalhador.
Segundo Marx, é por meio da exploração da força de trabalho como mercadoria que ocorre a extração de mais-valia e a acumulação de capital. A força de trabalho humana é mercadoria, essa é uma condição fundamental do modo de produção capitalista.
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MAIS-VALIA
Trabalho excedente não pago, onde, Marx afirma que os patrões eram exploradores porque tomavam essa parte do trabalho, não pago, para enriquecer.
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Nunca que uma questão dessa vai cair agora no governo Bolsonaro ! rs
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"NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÕ TEM DOUTRINAÇÃO"
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Letra E
Com base nos textos e na compreensão dos conceitos de relações de trabalho e modos de produção capitalista, compreendemos que a mesma proporção que o trabalhador tem suas forças de trabalho exploradas, cria-se, gera-se muita riqueza para poucos.
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O aumento de riqueza é sempre proporcional ao aumento da exploração do trabalhador.
Menos riqueza = menos exploração
Mais riqueza = mais exploração
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Meu pensamento:
A) Incorreta. o capitalismo não desvaloriza o trabalho especializado, na verdade é o oposto, basta ver as consequências da revolução tecnologica nos dias atuais.. menos trabalhadores braçais consequentemente menos gastos e mais lucro.
b) não necessariamente se ocorrer o aumento do número de trabalhadores haverá o aumento da produção, com o advento da tecnologia ocorre justamente o oposto, menos trabalhadores e mais produção de bens com maior rendimento.
c) não há distribuição equânime nem de longe e muito menos declínio da industrialização ou tecnologia, ocorre na vdd o contrário.
d) capitalismo e economia solidária? nada a ver, o capitalismo é tudo menos solidário.
e)correta.
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Geralmente, em questões que envolvem Marx, as respostas vão está relacionada com o aumento das desigualdades entre os trabalhadores e o aumento das riquezas dos empresários. Nessa aqui não diferiu, letra E.
Karl Marx ao instituir o materialismo histórico, ou seja, a compreensão filosófica de que a história é feita a partir das relações materiais forjadas pela relação com o trabalho e dos conflitos entre as forças que aí se debatem, ofereceu um novo olhar histórico que alterava os sentidos da narrativa e da própria História. Se Hegel defendia que a história seguia um sentido evolutivo do espírito e que a sociedade burguesa do norte europeu era o ápice dessa evolução, Marx vira sua filosofia de cabeça para baixo e questiona essa tese afirmando que o que existe é uma nova fase de dominação, a dominação capitalista burguesa. A distinção desta para as anteriores se encontra, de maneira simples, (1) na necessidade pela inovação da técnica, (2) na organização alienante do trabalhador na produção de uma riqueza mensurável e (3) numa concentração dessa riqueza pelos próprios meios de produção a partir da renovação das relações entre dominadores e dominados que agora se coloca entre aqueles que possuem os meios de produção, e lucram com eles, e aqueles que apenas podem vender sua força de trabalho em troca de alguma sobrevivência. Essa distinção oferece também divisões espaço-sociais que se transportam para as relações do mundo da vida e a música de Zé Ramalho faz uma denúncia poética e contundente dessa relação na qual o trabalho é utilizado para construir algo na sociedade, porém o trabalhador despossuído não tem o direito de estar naquele ambiente. Na continuação da música, depois de ser barrado em outras construções da qual também fez parte, o personagem se remete à igreja como a única das construções que, mesmo na condição de cidadão pobre, ele tem o direito a entrar. Marx diria que esta relação, que acaba por ser de agradecimento e grande emoção na música, poderia ser classificada como o "ópio do povo", pois a crença cristã de um porvir divino e redentor forja uma ética do sofrimento e da expiação impedindo o homem de observar as contradições nas quais vive e as possibilidades concretas para alterá-las. A resposta, portanto, é letra E.
Gabarito do professor: Letra E
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Nosso amigo e companheiro: mais-valia
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Entendendo o pensamento de Karl Marx, já acertava a questão:
O trabalhador fica mais pobre enquanto gera riqueza para os grandes capitalistas.
Dá para ver nos textos, tanto no I que é a canção, quanto no II que é de Marx, a desigualdade social entre a classe trabalhadora e os donos dos meios de produção.
Resumindo:
Exploração da mão de obra ~> Aumento de riquezas.