SóProvas


ID
2248627
Banca
IBEG
Órgão
Prefeitura de Rio Bonito - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I:

O eleito pode ser você: TSE oferece 280 vagas, sendo 122 para técnico administrativo

    Proporção está no conteúdo do concurso para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). E Ilma de Sá Leal nem precisou esperar a divulgação do edital para se familiarizar com a razão matemática. Pelo contrário. Mudou de rumo depois que, no início deste ano, usou a ferramenta para analisar a vida levada em Picos, no interior do Piauí. “Lá eu tinha três empregos e ganhava menos da metade do salário de um técnico administrativo do tribunal. Larguei tudo e vim pra cá”, conta. O detalhe que potencializou a mudança está no perfil das funções. Pós-graduada em biologia e química, Regina trabalhava como professora e secretária na cidade natal. Aqui, busca um emprego que exige apenas a conclusão do ensino médio. “No meu cursinho, tem psicóloga, fisioterapeuta, nutricionista. O que chama a atenção é o número de vagas e o valor do salário”, diz a piauiense de 26 anos.

    Concurseiros e professores de cursinhos são unânimes em eleger o cargo de técnico administrativo como a vedete do concurso para o TSE. Além de concentrar o maior número de vagas do pacote, 122 de 280, o cargo não exige formação específica e oferece contracheque atrativo: R$ 2,4 mil iniciais. Em final de carreira, o valor sobe para R$ 3,8 mil. A função de analista para apoio especializado, por exemplo, tem 54 vagas divididas entre nove tipos de formação superior. A remuneração inicial dos analistas é de R$ 4 mil.

    “É a chance do momento. O salário é muito bom para um cargo de nível médio. Quem está se preparando para a Câmara e o Senado certamente vai fazer a prova”, aposta Nilo Jr., professor de raciocínio lógico. Outro atrativo é a possibilidade de o TSE convocar um número maior de aprovados. O tribunal nunca anunciou um concurso para técnico administrativo. Em 1995, foi feita seleção pública para auxiliares e atendentes, que à época desempenhavam funções similares às de um técnico de hoje. O número de convocados foi duas vezes maior do que o listado no edital.

    Para quem vai entrar na disputa, a principal dica é ficar atento ao tipo de prova que será aplicada pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe). Vinculado à Universidade de Brasília, o Cespe usará o esquema de múltipla escolha, quase nunca adotado em provas da cidade. “Os candidatos não devem esperar questões com itens óbvios. Eles terão que pensar muito antes de escolher a alternativa certa. É a concorrência que determina o grau de dificuldade da prova”, avisa Jonas Rodrigo Gonçalves, professor de português.

    Ilma sabe da influência dos demais candidatos. Mas prefere acreditar na força da persistência. “Quando cheguei a Brasília, fiz um concurso para nível superior e fui tão ruim que rasguei a prova quando saí”, diverte- -se. Há mais de 10 meses como “estudante-profissional”, ela colhe os frutos da dedicação. “Estou evoluindo. Nas últimas provas que fiz, bati na trave. Daqui a pouco chega a minha vez”, empolga-se. Além do TSE, Ilma vai tentar a sorte no concurso do Tribunal Regional Federal da 1ª Região e na seleção para temporários da Secretaria de Educação do Distrito Federal.

[Carmen Souza. Do Correio Braziliense. 27/11/2006.]

O texto I tem tipologia predominantemente:

Alternativas
Comentários
  • Será que em 2006 os 2,4 mil eram vistos como os 6, quase 7, que vemos hj ??

  • Vejamos alguns dos mais característicos tipos de textos jornalísticos e suas principais características:

     

    Notícia: Caracteriza-se pela linguagem direta e formal. Tem caráter informativo e é escrito de forma impessoal, freqüentemente fazendo uso da terceira pessoa. Inicia-se com o lide e se segue com o corpo da notícia. Enquanto na primeira parte estão registradas as principais informações do fato, no corpo do texto estão presentes os detalhes (relevantes ou não), as causas e as conseqüências dos fatos, como, onde e com quem aconteceu, e a sua possível repercussão na vida das pessoas que estão lendo. Pode ter ou não um público alvo (jovens, políticos, idosos, famílias), caso tenha a linguagem poderá ser adaptada para o melhor entendimento.

     

    Editorial: é uma sessão do jornal que possui opiniões dos editores e/ou da própria empresa que edita o veículo de comunicação. São textos opinativos, e não tem a obrigação de serem imparciais.

     

    Reportagem: Tem por essência a descrição e caracterização de eventos. Para isso a reportagem conta com algumas perguntas que, ao serem respondidas, formarão a estrutura da reportagem. Em Inglês chamamos as perguntas a seguir de WH Questions, e elas servem para melhor estruturar a reportagem: O quê?, Como?, Quando?, Onde?, Porquê?, Quem?.

     

    Nota: Texto curto composto apenas pelo lide. Normalmente trata de algum assunto de fácil compreensão e assimilação e que seja do interesse do leitor. Algo que já tenha sido noticiado ou que não possui detalhes relevantes para serem descritos.

     

    fonte:http://www.infoescola.com/redacao/textos-jornalisticos/

  • GABARITO: A

     

    [Carmen Souza. Do Correio Braziliense. 27/11/2006.]

  • só lir o primeiro paragráfo,e sabia a resposta de cara, alternativa A .