RESPOSTA DA PROFESSORA:
''O choque cardiogênico é aquele em que a má perfusão tecidual é resultado do baixo débito cardíaco oriundo de uma patologia cardíaca propriamente dita. A causa mais comum é o infarto agudo do miocárdio (IAM), também há causas mecânicas, como doenças valvares (valvopatias). O diagnóstico clínico de choque cardiogênico é feito na presença de hipotensão arterial (pressão arterial sistólica (PAS) <90mmHg ou 30mmHg abaixo do valor basal), evidências de hipoperfusão tissular, tais como, oligúria, cianose, extremidades frias e alteração nos níveis da consciência. A persistência do estado de choque, após a correção de fatores miocárdicos e extracardíacos, que contribuem para a redução da perfusão tecidual, como hipovolemia, arritmias, hipóxia, distúrbios metabólicos e do equilíbrio ácido-básico. Os sintomas e sinais do choque cardiogênico são: Pressão arterial baixa; Palidez; Sonolência, fraqueza; Redução da quantidade de urina. Confusão mental e ansiedade devido à diminuição da perfusão cerebral; Extremidades frias e sudorese, devido à diminuição da pressão arterial e do débito cardíaco; Taquicardia (frequência cardíaca rápida, mas fraca); Oligúria (baixa produção de urina), devido à diminuição do fluxo sanguíneo para os rins; Fadiga devido à hiperventilação enquanto os pulmões tentam corrigir o acúmulo de ácido no sangue; Logo, a sintomatologia clássica é pulso fraco, hipotensão e diurese reduzida e não pulso rápido e fraco, convulsão, hipotensão, já que a convulsão não é um sintoma que caracteriza o choque cardiogênico.
Reposta da Banca C
Resposta do Professor E
Bibliografia Brunner LS, Suddarth DS. Tratado de Enfermagem: Médico-Cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Knobel E. Choque cardiogênico. Arq Bras Cardiol volume 72, (nº 4), 1999. Mourao-Junior CA. Fisiopatologia do choque. HU Revista, Juiz de Fora, v. 40, n. 1 e 2, p. 75-80, jan./jun. 2014''