Questão 2250442

• Banca: Serctam
• Órgão: Prefeitura de Quixadá - CE
• Ano: 2016
• Provas: Serctam - 2016 - Prefeitura de Quixadá - CE - Enfermeiro
• Disciplina: Enfermagem
• Assuntos: Doenças Infecciosas e parasitárias; HIV/AIDS; Imunização

Considerando o protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para manejo da infecção pelo HIV em adultos, sobre a vacinação de soropositivos, é INCORRETO afirmar:

• A. Podem receber todas as vacinas do calendário nacional, desde que não apresentem deficiência imunológica importante
• B. É recomendado adiar a vacinação em pacientes sintomáticos ou com imunodeficiência avançada (cd4 < 200 cel/mm³).
• C. Menor imunodepressão está associado a maior risco relacionado a vacinas de agentes vivos.
• D. A nova recomendação não prevê o fim dos exames do cd4, mas reitera sua importância crucial para monitoramento clinico e laboratorial de pessoas vivendo com HIV-AIDS.
• E. O soropositivo deverá ser avaliado por um médico antes de tomar qualquer vacina.

Gabarito: C

Comentários

• Adultos e adolescentes que vivem com HIV podem receber todas as vacinas do calendário nacional, desde que não apresentem deficiência imunológica importante. O soropositivo deverá ser avaliado por um médico antes de tomar qualquer vacina. À medida que aumenta a imunodepressão, eleva-se também o risco relacionado a administração de vacinas de agentes vivos, bem como se reduz a possibilidade de resposta imunológica consistente.
  
  Sempre que possível, deve-se adiar a administração de vacinas em pacientes sintomáticos ou com imunodeficiência grave (contagem de LT-CD4+ < 200 células/mm3), ate que um grau satisfatório de reconstituição imune seja obtido com o uso de terapia antirretroviral, o que proporciona melhora na resposta vacinal e redução do risco de complicações pós-vacinais.
  
  A administração de vacinas com vírus vivos atenuados (poliomielite oral, varicela, rubéola, febre amarela, sarampo e caxumba) em pacientes com imunodeficiência deve ser condicionada a analise individual de risco-beneficio e não deve ser realizada em casos de imunodepressão grave. Portanto a alternativa C está incorreta, já que o risco está relacionada a maior imunodepressão e não a menor imunodepressão.
  
  A nova recomendação considera o uso racional do CD4 e reforça que, em pacientes estáveis – em uso de terapia antirretroviral (TARV) e com carga viral indetectável –, o foco do monitoramento laboratorial deve ser a detecção precoce de falha virológica (quando há indicação de troca do medicamento antirretroviral).
  
  Portanto não prevê o fim dos exames do cd4, mas reitera sua importância crucial para monitoramento clinico e laboratorial de pessoas vivendo com HIV-AIDS.
  
  
  Gabarito do Professor: Letra C
  
  
  Bibliografia
  
  
  Brasil. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Manejo da Infecção pelo HIV em Adultos. Brasilia – 2013, Atualizado em 2015.

• Maior imunodepressão está associado a maior risco relacionado a vacinas de agentes vivos.

• Todas as vacinas que possuem o vírus vivo atenuado são contra-indicadas para pacientes soropositivos, como por exemplo: Febre amarela, sarampo, rubéola e poliomielite.

   

   

• DESATUALIZADA.

  <200 NAO VACINAR

• À medida que aumenta a imunodepressão, eleva-se também o risco relacionado a administração de vacinas de agentes vivos, bem como se reduz a possibilidade de resposta imunológica consistente.

  Alternativa C