SóProvas


ID
2251876
Banca
IBFC
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Dentre sinais clínicos comuns da neoplasia trofoblástica gestacional (NTG) completa, o de maior ocorrência é:

Alternativas
Comentários
  • Sem dúvida, a dosagem de HCG mostra valores elevados, frequentemente maior que 100.00,00 mUI/mL, muitas vezes não compatível com a idade gestacional, auxiliando no diagnóstico. Ainda de valia será a dosagem de HCG nos casos em que a histopatologia é inconclusiva (notadamente em casos de aborto hidrópico) ou quando não se dispõe de avaliação histopatológica de produto de esvaziamento uterino. 

    O diagnóstico da MH foi revolucionado pelo emprego da US. A MHC é facilmente visualizada pela US, quando se observa eco endometrial hiperecoico, preenchido por imagens hipo-anecogênicas, irregulares, centrais ou margeando o miométrio, na ausência de embrião-feto (Figura 4). É frequente o útero encontrar-se aumentado para a idade gestacional e os ovários apresentarem policistose (múltiplas formações císticas, de 4 a 8 cm, anecogênicas, bem delimitadas, geralmente bilaterais - Figura 4). Nesses casos, 80% das MHC são diagnosticadas a US.15 O impacto da idade gestacional nesse diagnóstico é inquestionável. Estima-se que cerca de 25 a 50% das gestações molares não sejam diagnosticadas pela US pela idade gestacional precoce com que os exames são feitos

     

    Fonte: Braga A, Obeica B, Moraes V, Silva EP, Amim-Junior J, Rezende-Filho J. Doença trofoblástica gestacional - atualização. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2014;13(3):55-61

  • A doença trofoblástica gestacional (DTG) é consequência do processo de degeneração do tecido de revestimento das vilosidades coriais (trofloblasto), podendo ser divididas em completas, parciais e invasoras. O sangramento vaginal está presente em até 95% dos casos e a emissão de vesículas é um sinal patognomônico.

    A paciente pode apresentar quadro clínico de hipertireoidismo (5-10%), com sinais de taquicardia, pele úmida e quente, ou até casos de insuficiência respiratória, mais raro, secundário a embolização trofoblástica.