(a) A análise de perigos e operabilidade (HazOp) é uma técnica que pode ser aplicada na etapa de identificação de perigos e resulta numa planilha na qual, na coluna categoria de severidade do evento, uma das categorias desprezível, marginal, crítica e catastrófica deve ser atribuída a cada perigo. (ERRADA)
HAZOP origina-se do inglês “Hazard and Operability Analysis”. Também conhecido como Estudo de Perigos e Operabilidade, a aplicação do HAZOP é uma técnica indutiva qualitativa e estruturada para identificar possíveis desvios (anomalias) de projetos e perigos potenciais e/ou problemas de operação utilizando palavras guias, combinadas às variáveis de processo, para avaliar desvios, suas causas e consequências.
Palavras guias utilizadas: Não, Menor, Maior, Parte de, Bem como, Reverso e Outro que.
(b) Na estimativa da frequência de um evento não desejado, deve ser considerada apenas a possibilidade de falhas humanas, sendo falhas técnicas sempre tratadas como extremamente remotas. (ERRADA)
Na estimativa da frequência de um evento indesejado, deve-se determinar quais as possíveis combinações de falhas de componentes de um sistema ou de erros humanos que possam acarretar na ocorrência deste evento.
(c) Na etapa sobre a consolidação das hipóteses acidentais ou cenários acidentais, o analista deve, caso tenha usado, por exemplo, a técnica HazOp, esclarecer os critérios empregados para a escolha das hipóteses acidentais que considerou relevante. (CORRETA)
(d) A técnica de análise por árvore de falhas (AAF) permite identificar as causas básicas de acidentes e de falhas num determinado sistema, mas não possibilita a estimativa da frequência com que uma determinada falha pode ocorrer. (ERRADA)
A AAF possibilita o cálculo da frequência e de probabilidade de ocorrência de eventos básicos (evento cuja frequência é conhecida e geralmente obtida de banco de dados ou outro registro).
(e) A última etapa de um estudo de análise de risco ambiental deve ser a caracterização do empreendimento e da região em estudo. (ERRADA)
De modo geral, um estudo de análise de riscos pode ser dividido nas etapas que seguem (SERPA, 2001):
1) Caracterização do empreendimento e da região;
2) Identificação de perigos e consolidação das hipóteses acidentais;
3) Estimativa dos efeitos físicos e análise de vulnerabilidade;
4) Estimativa de frequências;
5) Estimativa e avaliação de riscos;
6) Gerenciamento de riscos.