- ID
- 22609
- Banca
- CESPE / CEBRASPE
- Órgão
- Banco do Brasil
- Ano
- 2003
- Provas
- Disciplina
- Conhecimentos Gerais
- Assuntos
A guerra contra o Iraque aprofundou a ruptura entre a
Europa e os Estados Unidos da América (EUA) e enfureceu a maior
parte dos muçulmanos ao redor do mundo, constatou a pesquisa
The Pew Global Attitudes Project, realizada após consultas com
mais de 16 mil pessoas em vinte países — incluindo o Brasil.
Eis algumas das conclusões mais marcantes do estudo:
< O apoio aos EUA chegou aos níveis mais baixos na maioria dos
países muçulmanos, do Oriente Médio e do Paquistão à
Indonésia e algumas nações africanas. Em todo o mundo, 57%
dos entrevistados disseram ter uma visão negativa dos EUA.
< Nos países que se opuseram à invasão do Iraque, há a impressão
generalizada de que a coalização não se preocupou em evitar
baixas civis. De outra parte, nos países que integraram a
coalização e em Israel, a percepção é a de que a preocupação
com os civis foi grande.
< A visão positiva da ONU em todo o mundo caiu de 75% para
45% dos entrevistados.
< Na França, 83% dos entrevistados disseram apoiar a posição do
governo de Jacques Chirac de opor-se à guerra.
< Entre os europeus, a confiança na condução da política exterior
de Chirac e do chanceler alemão, Gerhard Schröeder, está acima
dos 75%.
Com o auxílio do texto acima, julgue os itens que se seguem,
referentes ao cenário mundial contemporâneo.
A guerra movida pela coalizão comandada pelos EUA contra o Iraque repercutiu negativamente para a ONU, ao realçar sua fragilidade em momentos decisivos para a paz mundial.