SóProvas


ID
2266993
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
FUB
Ano
2016
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Um dia após a derrota, em referendo, do acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), o presidente colombiano Juan Manuel Santos abriu diálogo com a oposição para buscar novo pacto. As FARC reafirmaram a intenção de selar a paz e mantiveram o cessar-fogo.

O Globo, 4/10/2016, capa (com adaptações).

Tendo o fragmento de texto anteriormente apresentado como referência inicial, julgue o próximo item, relativo às FARC e à tentativa do acordo de paz dessa guerrilha com o governo colombiano.

Por maioria absoluta de votos, a população colombiana se opôs ao acordo de paz entre o governo e as FARC.

Alternativas
Comentários
  • http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/10/populacao-da-colombia-rejeita-acordo-de-paz-com-farc.html

    Vitória apertada do "não".

  • O Erro da questão está no fato de não ter sido maioria absoluta e sim maioria relativa. Para ter sido por maioria absoluta precisava que mais de 50% de todos os cidadãos que votam optassem pelo não, porém houve mais de 60% de abstenções, desta forma foi uma vitória relativa de votos.

  • 02/10/2016 19h33 - Atualizado em 02/10/2016 21h40

    População da Colômbia rejeita acordo de paz com as Farc

    Contrariando pesquisas, 'não' teve vitória apertada em plebiscito.
    Líder negociador das Farc diz que, apesar de resultado, 'a paz triunfará'.

     

    Contrariando as expectativas, a população da Colômbia rejeitou o acordo de paz entre o governo e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em um plebiscito no domingo (2).

     

    Acordo histórico
    O acordo de paz foi assinado em Havana no dia 26 de setembro, após quase quatro anos de negociação, e colocou fim a um conflito de 52 anos, que deixou mais de 220 mil mortos. O acordo foi considerado histórico, após fracassos em três governos anteriores.

    Após a assinatura, a União Europeia retirou as Farc de sua lista de organizações terroristas e os EUA prometeram analisar a possibilidade de fazer o mesmo. A organização pretende se transformar em um partido político na Colômbia.

     

    http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/10/populacao-da-colombia-rejeita-acordo-de-paz-com-farc.html

     

    GABARITO: ERRADO

     

  • Outra coisa, a consulta feita ao povo foi através de referendo, veiculada pela questão da prova, ou plebiscito postada pela colega acima?

  • Diferença: 

    Plebiscito é convocado previamente à criação do ato legislativo ou administrativo que trate do assunto em pauta.

    Referendo é convocado posteriormente, cabendo ao povo ratificar ou rejeitar a proposta.

    Esse, foi, portanto, o instrumento utilizado pelo governo DEMOCRÁTICO colombiano para "ver" se seu povo concordava com o acordo de paz. 

  • Como é possível que um país recuse um acordo que colocaria fim a um conflito armado que se arrasta a mais de meio século e já custou as vidas de mais de 200 mil pessoas?

     

    Mas o acordo de paz parecia contar com mais entusiasmo internacional do que entre os próprios colombianos. A taxa de abstenção na consulta foi a mais alta em décadas: 63%.

     

    Eleitores ouvidos pela BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, indicaram que as feridas abertas pelo conflito com as Farc continuam latentes. Durante todo o processo de paz falou-se muito de perdão, mas perdoar 50 anos de agressões e violência não é fácil, afirmaram.

     

    A contadora Mercedes Castañeda, que mora em Bogotá, é uma das que acreditam que "não" significou "a vitória da Justiça".

     

    "A verdade triunfou, porque havia manipulação nos acordos. Nós não queremos que as Farc tenham um espaço político que não merecem", disse Castañeda

     

    No plebiscito de domingo, os colombianos tiveram de responder à seguinte pergunta: "Você apoia o acordo final para o fim do conflito e a construção de uma paz estável e duradoura?"

     

    Não era uma simples decisão sobre um cessar-fogo.

     

    O pacto elaborado em Havana se materializou em um documento de 297 páginas contendo vários pontos que dividiram a opinião pública e os políticos colombianos.

     

    Uma das partes mais questionadas do acordo foi a garantia dada ao partido político no qual as Farc se transformariam: eles receberiam cinco cadeiras no Senado e cinco na Câmara nos dois ciclos legislativos seguintes.

     

    Outras objeções foram feitas à proposta de que os culpados de crimes de guerra ou contra a humanidade - tanto das Farc como das forças do Estado - não fossem presos.

     

    Mas o resultado do referendo não significa que os colombianos querem que a guerra continue

     

    3 outubro 2016

    http://www.bbc.com/portuguese/internacional-37526293

  • O "Não" venceu pela maioria absoluta dos votos válidos. Como saber se a questão quer dizer maioria absoluta dos votos válidos ou maioria absoluta da população?

  • SE FALOU MAIORIA ABSOLUTA DOS VOTOS EXPLICITAMENTE SE REFERE AOS VOTOS VÁLIDOS E NÃO DA POPULAÇÃO. CADA COMENTÁRIO, PELO AMOR DE DEUS...

  • Se a questão se refere aos votos válidos ela teria que estar correta ao meu ver, já que o "não" venceu com 50,21% dos votos.

  • População da Colômbia rejeita acordo de paz com as Farc (02/10/2016)
    A população da Colômbia rejeitou o acordo de paz entre o Governo e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em um plebiscito.
    Com 99,8% das urnas apuradas, o "não" obteve 6.429.730 votos, que equivalem a 50,23% do total.
    Apesar da rejeição, os dois lados envolvidos reiteraram a disposição de manter a paz.


    ERRADA
     

  • Não entendi até agora o erro e os comentários são nada esclarecedores. Quem escolhe o não está se opondo ao projeto em questão. Qual a diferença entre se opor e rejeitar?

  • Não foi por maioria absoluta, a abstenção foi muito alta, 63% da população não compareceu às urnas.

  • tá certo que não dá pra brigar com a banca, mas o conhecimento teria sido testado simplesmente se o candidato soubesse se o acordo foi ou não rejeitado, agora perguntar se foi por maioria absoluta ou relativa, putz hein, paciência.

  • A diferença foi mínima pelo Não, ainda assim o Presidente em segunda votação, agora no congresso, aprovou o acordo que entrou em vigor em 1 de dezembro de 2016.

  • Putz! Pensei que era questão de atualidades e não de regimento interno de tribunal ou casa legislativa