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ID
2275123
Banca
FCC
Órgão
AL-RN
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

As atividades político-partidárias no Rio Grande do Norte, após a instalação do regime militar em 1964, eram dominadas por duas forças políticas: de um lado, os partidários de Aloísio Alves; de outro, os de Dinarte Mariz. Em relação à trajetória dos dois líderes potiguares, durante esse período, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

     

    Em 1960, Aluízio Alves* rompeu com DInarte Mariz e lançou candidatura própria ao governo do estado contra o candidato de Dinarte e da UDN**, Djalma Marinho. A chapa de oposição, liderada por Aluízio Alves, reunia elementos do PTB, PSD, dissidentes da UDN e elementos de esquerda.

    O governo Aluízio Alves (1961-1966) - Firmou com o governo norte-americano (Kennedy) o Programa Aliança para o Progresso, que visava destinar recursos para a área social, especialmente o setor educacional. - Construiu a Cidade da Esperança, primeiro conjunto habitacional popular da América Latina. - Fundou a CAERN, a TELERN e a COSERN (trouxe energia elétrica da usina de Paulo Afonso, Bahia). - Investiu na construção de escolas e em projetos de infra-estrutura.

     

    Nas eleições para a sucessão de Aluízio Alves, o mesmo lançou como candidato o Monsenhor Walfredo Gurgel, que disputou o pleito contra Dinarte Mariz (UDN), o que resultou em uma nova vitória do aluizismo sobre o dinartismo.

     

    * Aluízio Alves surgiu para a política por intermédio de Dinarte Mariz, líder da UDN no RN. Aluízio foi eleito Deputado Federal Constituinte em 1946, o mais jovem do Brasil.

    ** UNIÃO DEMOCRÁTICA NACIONAL

     

  • UM TEXTO QUE RESPONDE A QUESTÃO... ( sei que é ruim uma leitura grande assim, mas destaquei os pontos mais importante dessa historia de disputa no Rio grande do norte).

     

    Após o rompimento entre Aluízio Alves e Dinarte Mariz no final da década de 1950, quando Aluízio lançou sua candidatura ao governo do estado contra o deputado federal Djalma Marinho, apoiado pelo governador Dinarte Mariz, o Rio Grande do Norte conheceu um dos períodos de maior radicalismo político de todos os tempos, ambiente que dificultou o surgimento de novas lideranças políticas que pudessem ameaçar o domínio das duas lideranças políticas. As perseguições aos adversários eram constantes, a neutralidade praticamente impossível. As cores dividiam a política, a família, os amigos.

    Com a vitória das forças políticas conservadoras em 1964, apoiadas aqui no estado pelas nossas principais lideranças políticas, excetuando-se o prefeito Djalma Maranhão, Dinarte Mariz e Aluízio Alves ficaram como chefes do movimento militar de 31 de março. O rompimento no final da década de 1950 colocou-os em lados opostos. Mas a reforma partidária de 1965 aproximou Dinarte e Aluízio que, juntos, ingressaram na ARENA, partido que dava sustentação política aos militares, deixando o MDB com as lideranças menos significativas do estado. A convivência entre os dois no mesmo partido, entretanto, não era tranqüila, com os seguidores de ambos fazendo a distinção entre a ARENA verde (aluizistas) e a ARENA vermelha (dinartistas).

    O regime instaurado em 1964 acirrou ainda mais o radicalismo político no Rio Grande do Norte. Intelectuais e políticos foram presos e torturados (Vulpiano Cavalcanti); alguns foram exilados (Djalma Maranhão); muitos tiveram os seus direitos políticos suspensos (Agnelo Alves); outros foram mortos pelos agentes da repressão (Luiz Maranhão Filho). Invariavelmente todos foram, de alguma forma, calados.

    Em 1965, Aluízio Alves apoiou Walfredo Gurgel para o governo do estado contra Dinarte Mariz. A vitória de Walfredo Gurgel impediu que o estado fosse governado, pela segunda vez, por Dinarte, confirmando “a supremacia política da família Alves” e, ao mesmo tempo contribuindo para o aumento do radicalismo político (TRINDADE, 2004, p. 233). Walfredo, porém, apesar de aliado de Aluízio, seu fiador político, “mostrou-se, de logo, infenso à permanência daquele clima de exacerbação populista” levado a cabo pelos partidários do ex-governador (FURTADO, 1976, p. 342).

     

    FONTE: Historia do Rio grande do Norte, Sérgio Luiz Bezerra Trindade UFRN.

    GABARITO ''E''

  • Queria entender o que a disciplina de história contribui pra um assessor técnico, seja da ALRN, seja do MPRN, da UFRN....
    A história do Estado não vai influenciar em nada o exercício das funções.. ainda assim os órgãos insistem em cobrar essas disciplinas... Lamentável

  • Egon, meu caro, tb tenho essa dúvida, porém creio que essas questões caem pra fazer a diferença entre os candidatos. O que fará a diferença entre os aprovados e classificados quiçá seja exatamente isso. Tb nao gosto, nem tenho saco pra estudar isso, e acho uma total perca de tempo. ODEIO HISTÕRIA E GEOGRAFIA (EM CAPS LOCK MSM)

  • No início da década de 1960, o RN estava dividido em duas forças políticas: Dinarte Mariz e Aluízio Alves (ERAM RIVAIS E PARTICIPAVAM DO ARENA)

    Aluízio A. apoiou a candidatura de Walfredo G. contra Djalma Maranhão, por sua vez, apoiado por Dinarte Mariz. A vitòria de Walfredo G. confirmou a supremacia política da família Alves.

    Aproveitando-se do AI-5 e de sua convivência com o então presidente Costa e Silva, Dinarte conseguiu, em 1969, a cassação dos direitos políticos de Aluízio Alves por dez anos. 

    Foi o período de maior radicalismo político do RN. 

     

     

     

     

     

    O fato de ter História e Geografia do RN é somente para dar "preferência" aos norte-rio-grandeses.

     

  •  Nas eleições para a sucessão de Aluízio Alves, o mesmo lançou como candidato o Monsenhor Walfredo Gurgel, que disputou o pleito contra Dinarte Mariz (UDN), o que resultou em uma nova vitória do aluizismo sobre o dinartismo. 

    Resposta: letra E

  • O nome do cidadão era Walfredo, não "Walfrido".